A Maria trouxe-nos este texto de José Sabino, no Fórum SCP.

«O BdC falhou um cálculo muito importante: ele acreditou que a forma de viver o Sporting que ele tem era comum a grande parte dos Sportinguistas. Enganou-se. O Sportinguismo moderno está minado por “sportinguismos virtuais”, “mentalidades da lei do menor esforço” e “profissionais da critica”. Perante um cenário destes, sendo o Sportinguismo real, vivido, participado, cada vez mais uma raridade, eu abandonava o barco e ia para casa.

Em jeito figurativo, BdC é cada vez mais aquele porta estandarte das batalhas medievais, que se julga rodeado por um exército de 3 milhôes de soldados mas que, ao correr desenfreado pelo campo de batalha, levando com orgulho e paixão, as cores que representa, repara que apenas uns poucos milhares o seguem e que a vitória será muito dificil de alcançar.

É tempo de acabar com o mito da frase feita que diz que “não há Sportinguistas mais Sportinguistas do que os outros”. Treta! Repito, TRETA! Uma significativa parte do “sportinguismo” actual vive-se ao teclado de um computador e em streams piratas para ver os jogos. Outros, com menos aptidôes virtuais, povoam os cafés, com ares de paineleiros de programa televisivo, criticando tudo e todos, por entre um cafezinho e um palito entre os dentes.

A realidade é que no passado quem vivia o Sporting tinha de ir ver os jogos, tinha de acompanhar a equipa, fazia-se sócio, comprava os jornais desportivos como unica forma de saber o que se passava. Hoje em dia o Sporting está em nossa casa todos os dias, através dos meios digitais ou da TV! A maioria satisfáz-se com esse convivio e não vê necessidade de uma participação mais activa. Depois a crise, o mau tempo, os astros, etc oferecem desculpas a muitos para não contribuir com o que quer que fosse. (o Português adora desculpas para não fazer algo).

Honestamente, eu no lugar do BdC mandava a legião de pseudo “sportinguistas” passear e deixava-os queimar o clube até ao ponto de não-retorno. Depois, refundava o clube, com menos, mas bons! Sim, porque apesar de respeitar os transsexuais, não gostaria de conviver de perto com tantos.»

 

*«eu ouvi o teu comentário» é servido sempre que o homem do balcão consiga distinguir uma boa posta por entre o barulho dos pratos

 

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