Escrevo-vos este post sem ter ido espreitar a caixa de comentários do anterior. Não por falta de curiosidade (afinal, são quase 800 comentários), antes por acreditar que por lá se fala de pormenores extra-jogo e que até haverá tempo para criticar um ou outro jogador. Não, não estou a dizer que fizemos uma partida imaculada e que todos fizeram exibições de sonho. Acontece que este era um dos jogos mais importantes do ano por tudo o que o antecedeu. E a equipa respondeu à altura.

Diria mais, se não tivesse sido o desperdício do costume, tínhamos dado três ou quatro num dos campos mais complicados da primeira liga. Os jogadores foram sérios, deram o que tinham e o que não tinham e mostram-se solidários. Um grupo. Sim, podíamos falar da defesa do Rui, de como Paulo Oliveira é cada vez mais patrão ou daquele momento do Carrillo que parecia saído de um jogo de PES, mas julgo ser imensamente mais importante sublinhar esta ideia: grupo. Eu acredito neste grupo. Não sei onde nos levará, mas sei que num campeonato sem a influência dos sopros no apito não estaríamos a dez pontos do primeiro lugar.

A receita tem que ser sempre esta, rapazes: sangue e suor até ao limite. Os sorrisos chegam depois, quando a arte de cada um de vocês fizer a diferença! Spooooooooooooooooooooooooooorting!