A verdadeira fantochada que é manter o mercado inglês aberto (e  o turco, já agora) faz com que tenhamos que passar mais 24 horas a pensar se vamos, ou não, conseguir manter todos os jogadores.
Está mais do que visto que existe uma vontade expressa em manter Andre Carrillo, por parte do Sporting. Há quem diga que este interesse chega tarde e que já se devia ter renovado com o peruano por alturas de Leonardo Jardim, esquecendo-se que Carrillo foi deixado na porta de saída pelo actual treinador do Mónaco. A sua manutenção em Alvalade foi um pedido de Marco Silva, que acabou por resultar (Carrillo foi muito mais vezes decisivo do que Nani) e, por aquilo que se vai sabendo, as tentativas para a renovação começaram a meio da época anterior, ou seja, em Janeiro deste ano, altura em que o extremo confirmava, finalmente, todo o seu potencial. A chegada de Jesus reforçou essa ideia de que Carrillo é um jogador para manter, mas, efectivamente, estamos a negociar tendo o tic tac do relógio como banda sonora (o que é uma merda).

A dúvida que fica é se ao resistir aos ataques como o que foi feito pelo Leicester, o Sporting o faz porque acredita que conseguirá a renovação ou se está a tentar chutar para janeiro a venda do jogador de forma a não ficar sem margem para contratar um substituto à altura? Escreve-se, também, que o próprio Carrillo torceu o nariz à ideia de jogar nessa equipa inglesa que, realmente, é uma valente merda e a única coisa que pode oferecer é dinheiro. E há já quem peça para, caso não se consiga renovar, se encostar o jogador, dando-lhe um tratamento a la “Brumilori”, como se qualquer um desses putos tivesse o peso na equipa e na estratégia que Carrillo tem.

p.s. – parece que estamos agarrados com o Labyad, com o Viola e com o Rosell. E eu diria que só este último me parece um caso passível de ser resolvido…