Depois do dia de descanso, o pelotão regressa à estrada na sexta etapa e enfrenta a famosa Serra da Estrela, com duas passagens no ponto mais alto de Portugal continental, primeiro subindo pela vertente Covilhã-Penhas da Saúde e, de seguida, pelo lado Seia-Sabugueiro, em detrimento da emblemática chegada à Torre.

Rui Vinhas vai envergar a camisola amarela nas duas subidas de categoria especial, as únicas da prova (km 44,7 e 104,3) e principais referências no traçado da etapa, cujos 173,7 quilómetros incluem três contagens de montanha de terceira categoria na parte final, uma em Fernão Joanes e duas na Guarda, a última das quais a coincidir com a meta. O corredor da W52-FC Porto comanda com 2.45 minutos de vantagem sobre o espanhol Gustavo Veloso, seu colega de equipa e vencedor da prova em 2014 e 2015, e 3.02 sobre Joni Brandão (Efapel), terceiro e principal rival na luta pela vitória.

Os olhos dos adeptos leoninos estarão colocados em no chefe-de-fila do Sporting CP/Tavira, Rinaldo Nocentini, actualmente na 11ª posição da geral, a 4 minutos do primeiro classificado, mas com energias renovadas depois do 2.º lugar alcançado na etapa anterior, que terminou em Viseu, e que valeram as seguintes palavras do italiano: «Esperamos uma segunda parte da Volta muito melhor. Sim, rolei sozinho, mas a equipa continua forte e vou tentar ganhar uma etapa. A subida à Torre pode ser uma possibilidade, bem ao meu jeito e pode ser uma boa etapa para mim».