15044759_10207963665469620_334396098_oO circo montado pelos dirigentes do Arouca no passado domingo, em Alvalade, trouxe-me à memória páginas que pintam de vergonha o nosso futebol… Perdão, páginas que deviam pintar de vergonha o nosso futebol, mas que são viradas com o sorriso típico de quem não olha a meios para atingir os fins.

Pese o asco que tais estratégias me provocam, tenho para mim que esta tentativa de colocar o nome do presidente do Sporting Clube de Portugal no centro de uma triste cena e, porque não, de cozinhar uma suspensão ao estilo da que foi cozinhada no futsal e que acabou com um castigo para Miguel Albuquerque, surge numa altura fantástica.

Porquê? Porque no momento em que voltamos a depender única e exclusivamente de nós para conquistar o título de campeão nacional de futebol, é fundamental não nos esquecermos de todas as “armadilhas” que vão ser-nos colocadas no caminho. É fundamental não nos esquecermos que temos que ser cada vez mais capazes de, dentro das quatro linhas, ser a melhor equipa do primeiro ao último minuto e não dar margem para outro desfecho que não a nossa vitória. É fundamental podermos continuar a afirmar, de cabeça erguida, que fora das quatro linhas o único factor extra com que contamos é o apoio, inigualável, dos Sportinguistas e que os túneis, esses, são para os ratos.

Texto escrito para Jornal Sporting