patacoNuno Saraiva, diretor de comunicação do Sporting, acusou ontem, no programa “Pós-jogo” da Sporting TV, Vítor Pataco, vice-presidente do Instituto Português do Desporto e da Juventude (IPDJ), de “guardar na gaveta um despacho” em que é proposta a punição do Benfica pelo alegado “apoio a claques não legalizadas”, concretamente os No Name Boys e Diabos Vermelhos. “Pelo menos esteve três meses na gaveta à espera que o Benfica fosse notificado, não sabemos se isso já aconteceu. De facto, existe um apoio à margem da lei do Benfica aos grupos organizados de adeptos, já devia ter sido interdito o Estádio da Luz, que é o que está na lei”, disse.

O responsável pela comunicação do Sporting relembra que o Benfica alega “em sua defesa que tal está inserido no seu programa de segurança”, mas “foi dado tempo para reconfigurar o plano de segurança”. “Isso faz-nos questionar se o Benfica tem um plano de segurança novo ou não. Há uma impunidade e passividade do Estado face ao Benfica”, acusou, acrescentando a respeito do responsável do IPDJ: “No currículo, Vítor Pataco entre 2002 e 2003, foi gestor da Benfica Multimédia SA e presumo que seja sócio. Este processo resultou do levantamento de 19 autos de notícia da PSP, reportando-se a jogos da época 2014/15. Fica evidente no processo que as faixas de grandes dimensões e tambores são guardados numa arrecadação no piso -2 junto à porta da maratona. Há uma violação clara da lei.”