Começo por dizer-te o que tem que ser dito: voltaste a ser enorme!

Depois de teres sido figura incontornável na conquista do Euro 2016, gravaste o teu nome no terceiro lugar alcançado na Taça das Confederações com uma mão cheia de defesas só ao alcance de alguns e voltaste a calar tantas e tantas vozes que teimam em questionar-te. Umas levantam-se por pura maldade, outras por despeito, outras por pura estupidez. Aliás, se somos os primeiros a bater em Cristiano Ronaldo, o melhor jogador da história do futebol nacional, não admira que tenhamos portugueses prontos a criticar um dos melhores guarda redes do mundo e candidato ao título de melhor guarda redes português de todos os tempos.

E o que deve doer mais a toda essa gente, mais do que o facto de seres formado no Sporting Clube de Portugal, é a capacidade que tens tido de levantar-te, uma e outra vez, respondendo em campo. É o seres um dos nomes de ouro das maiores conquistas da nossa selecção. É seres capaz de ser enorme quando a equipa mais precisa. É o facto da nossa história, enquanto país futebolístico, estar nas tuas mãos, Rui.