Quer dizer, creio que o mesmo já havia sido ultrapassado, mas hoje fiquei com a certeza que tenho que deixar de ouvir ou de ler o que o nosso treinador diz nas conferências de imprensa ou nos flash.

Não dá. Mesmo. Cada nova tirada é como se estivessem a gozar comigo e esta de que «Estamos a trabalhar há oito semanas. Se compararmos para os nossos rivais, têm uma equipa… Um deles não é há 8 semanas, é há oito anos que estão a jogar juntos. Tudo isso estabelece defeitos e virtudes».

O gajo que a meio da época passada e depois de despachar parte dos gajos onde tinha enterrado milhões em passes, ordenados e comissões, recebeu alguns dos putos que tinha emprestado e disse que essas mudanças no plantel iriam permitir começar a preparar a época seguinte. Não preparou um caralho que fosse, a não ser andar a fazer listas de jogadores para entregar ao presidente e, hoje, depois de manifestar o desejo de mais um jogador para o ataque, ainda tem a distinta lata de dizer «A única coisa que sei é que a dupla Alan Ruiz-Bas Dost, que rendeu vários golos na época passada, neste momento não a tenho. Andamos à procura de testar vários jogadores que combinem com o Bas Dost e isso é também o segredo do treinador: perceber quais as duplas que melhor desempenham o que a equipa quer». Eu sei que o Podence é baixote, mas, foda-se, fazer-nos crer que sete meses não são tempo suficiente para perceber como combiná-lo com Dost…

Por isto e por tanto mais, que a sessão de hoje voltou a ser épica, tomei esta decisão. É isso ou dar por mim a encarnar o Michael Douglas, em Falling Down

p.s. – espero que o William recupere para quarta-feira