Claro que so é castigado depois da supertaça

O castigo deste menino vai ser levar uns 5 ou 6 do Merlin e companhia na Supertaça … e dias depois ver Sporting e Braga na UEFA Futsal Cup e ele sentado com o cu em casa.

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SPORTING VOA EM CLASSE EXECUTIVA PELA EUROPA

Jesus tinha razão. Quando se queixava que faltava qualidade no plantel, tinha razão. Quando dizia que para se estar entre os melhores era preciso meter o dinheiro no anzol e fisgar o caviar, tinha razão. Porque Jesus sabia o que muitos de nós sabemos, mas que muitos Sportinguistas se recusam ainda a acreditar. Ou seja, nem tudo o que sai da Academia é ouro. E para se encurtar as distâncias que os nossos rivais cavaram entre eles e nós nos últimos anos era preciso que fôssemos ao mercado em busca de qualidade e experiência. E jogadores desses custam milhões, não tostões.

Não obstante, o Sporting continua a ter no seu plantel um número muito saudável de jogadores saídos da Academia. Parte da sua espinha dorsal é composta por jogadores da cantera. Outros novos vão sempre surgindo. Actualmente, o plantel conta com 9 jogadores made in Alcochete (sendo que a permanência de todos não é ainda garantida). Assim se desconstrói o mito de que Jesus é alérgico à formação. O que Jesus tem, sim, é padrões de exigência mais elevados. Algo que andava em severa escassez no clube, preso que estava ao dogma da “formação acima de tudo” (este dogma serviu durante muitos anos para branquear toda a ingerência, a delapidação de activos e os insucessos que o Sporting sofreu às mãos de sucessivas direcções).

Façamos então ‘fast forward’ até ao momento presente. Estamos em 2017 e no plantel já não estão tipos como o Ewerton, o Evaldo ou o Héldon, mas sim gente como Mathieu, Coentrão ou Acuña. Já não estão tipos como o Boulahrouz, Capel ou Rubio, mas sim gente como Coates, Gélson Martins ou Doumbia. Não há Wolfswinkel. Há Bas Dost. Não há André Martins. Há Bruno Fernandes. Entende-se a diferença, certo? E quanto àquelas grandes estrelas da Academia que iriam elevar o clube a novos Olimpos, que não podiam sair!, que não deviam sair!, que motivaram tantas e tão graves zangas na nação leonina? Lembram-se de malta como Zézinho, Fokobo, Ilori, Wallyson, André Santos, Chaby, Pereirinha, Salomão, Saleiro, Djaló, só para nomear alguns? Pois… Enquanto uns andavam reforçar-se com Di Marías e Jacksons, nós andámos anos a discutir o sexo dos anjos…

Façamos então ‘fast forward’. Estamos em 2017. Acabou o playoff da Champions. Estamos em 2017 e, para surpresa de todos, atrás de nós não ficou um mar de lágrimas leoninas extraídas à custa das inomináveis sevícias futebolísticas perpetradas por um Skenderbeu, um Halmstad ou um Casino Salzburg. Não. Atrás de nós ficou uma ruína de rótulas desconjuntadas, tornozelos incuráveis e egos destroçados, daquilo que foi em tempos um campeão europeu (e daquilo que seria, em tempos, um sério candidato a eliminar o Sporting após um golo de barriga nos descontos, na sequência de um charuto retro-vertical do Polga não agarrado por um Patrício a contas com uma inflamação ocular).

Sempre achei, desde há muitos anos, que tínhamos as prioridades trocadas e que era necessário um equilíbrio mais competitivo entre a cantera e os reforços para fazermos face à realidade competitiva instaurada pelos nossos rivais. Parece-me a mim que esse equilíbrio está hoje em vias de ser alcançado. Hoje, temos jovens no plantel. Mas jovens de qualidade inequívoca, não para tomarem as rédeas da equipa, mas para complementarem um núcleo de jogadores internacionais com experiência ao mais alto nível. Quem não tem unhas para esta viola, sai a tocar acordeão. Ponto final.

Mais que tudo, convém relembrar que ao leme deste navio de guerra temos, não um Sá Pinto ou um Vercauteren, mas um homem como Jesus. Jesus, claro, é um treinador que desafia as probabilidades. Se lhe põem um Fiat nas mãos, despenha-o logo na primeira curva, assustado com os faróis alheios, a uns simbólicos 30 à hora. Mas se lhe põem um Ferrari nas mãos, leva-o a rugir pela 24 de Julho em hora de ponta, deliciando-se em manobras ilícitas e ultrapassagens pornográficas, distribuindo manguitos pelos peões, e, claro, chegando em primeiro ao jantar anual do clube de petanca sem ter feito um único arranhão na carroçaria.

Jesus tem agora um Ferrari nas mãos. E ninguém em Portugal conduz tão bem Ferraris como Jesus. Há, portanto, motivos para estarmos moderadamente confiantes.

Teria sido trágica para esta equipa uma eliminação no playoff. Em primeiro lugar, porque estaríamos sob enorme pressão para vender jogadores (neste momento, William já me pareceu mais perto de sair…) Depois, porque o tipo de competição e exigência que vamos encontrar na Champions é fundamental para sermos competitivos também no campeonato. Finalmente, porque isto vem legitimar a estratégia adoptada para esta época e dissipar quaisquer dúvidas que uma sempre despudorada campanha anti-Sporting tanto se tem esforçado por lançar nos últimos dias.

Naturalmente, o Correio da Manhã continuará a fazer manchetes de considerável quilate, desta vez já não com o provável despedimento de Jesus, mas porque Jesus não terá gostado dos camarões no copo-de-água de Bruno de Carvalho, facto que os incompatibilizou aos dois para todo o sempre. Vítor Serpa não deixará de ser um fuinha que escreve sobre nojos genéricos, colocando, nada discretamente, a fotografia de BdC ao lado de recursos linguísticos dignos de uma poia. E os paineleiros continuarão a recorrer à mentira pura e simples para avançarem as suas agendas clubísticas (um dia alguém ainda há-de fazer um apanhado sobre todas as calúnias e mentiras ditas sobre o Sporting que foram desmentidas pela realidade ou nunca se confirmaram… Record do Guinness à vista?)

Contra isto, só há um caminho viável: factos, factos, factos! E há factos de índole supra-suspeita atribuíveis aos nossos rivais mais do que suficientes para lhes calarmos a hipocrisia sem termos que recorrer ao insulto gratuito. Acreditem em mim: nada destrói um bully ou um fanático como a verdade. Por isso é que aconselho a todos que prestem a menor atenção possível ao que se diz e escreve por aí. O mundo segue, e é menos movediço do que se julga.

in O Esférico

Vou arriscar um palpite daqueles… às tantas por tantas… nem UM.

Alguém me sabe dizer quantos jogos levou o Abdu Conté?

relativamente a este post o meu comentário é:
Odeio os lampeões filhos da puta e o comportamento deste gajo, com esta agressão barbara sem bola, deve ser punido com 2/3/4 jogos …. alguém há de decidir isso.

Mas…

O gajo respondeu, de cabeça quente e nojente, a uma cotovelada que tinha levado desse adversário 2 segundos antes.

Não o quero desculpas… mas o gajo do buronhosa também dvia levar cartão.