Não é um filme dos Monty Python, mas até poderia ser, se bem filmado num qualquer canto onde Bryan Ruiz vai mantendo a forma. Não quero, de todo, fazer disto um drama, mas não posso ficar indiferente a uma situação que me parece menos bem gerida e que começa a ter repercussões lá por fora.

“Queremos fazer um pedido respeitoso a Bruno de Carvalho, presidente do Sporting, com quem temos uma boa relação. Que não contem com o Bryan na primeira equipa tem de ser respeitado, mas queremos que lhe permitam jogar com a equipa B. Têm-no afastado por completo, um jogador que está às portas do Mundial’18 não o merece. Falo em nome da Federação, dos adeptos, dos seus companheiros e da equipa técnica”

Quando temos Rodolfo Villalobos, presidente da federação costa-riquenha de futebol, a enviar esta mensagem… é impossível ficar indiferente. Obviamente que não estou na posse de todos os dados que conduziram ao afastamento de Bryan e que o mais relevante foi a afirmação de Jorge Jesus que assumiu a opção e deixou entender que a mesma está relacionada com o facto de Bryan ter optado por jogar pela selecção em vez de estar de corpo e alma no arranque de época.

Até aqui, tudo bem. É uma opção. Mas o tratar Bryan Ruiz como se fosse um Carrillo já não me parece correcto, nomeadamente quando escolhemos este jogador como porta estandarte da abertura de uma Academia Sporting na Costa Rica e quando, com melhores ou piores exibições, não lhe podemos apontar falta de empenho com a verde e branca vestida.