Bruno de Carvalho promoveu esta segunda feira uma sessão de esclarecimento sobre a Assembleia Geral de dia 17, para a comunicação social, e voltou a garantir que se demite se os sócios do Sporting não aprovarem os três pontos que a direção do clube vai levar a votação.”Se sairmos saímos com tristeza, mas saímos garantidamente se não passarem os pontos”, disse o líder leonino, quer sentir o apoio dos sportinguistas.

E sem meias palavras avisou a nação leonina: “Ou os sócios dizem presente ou têm de contar com outras pessoas. Com os sportinguistas atrás darei tudo, sem eles atrás matam-me. Neste momento estão quase a matar-me e a culpa é dos sportinguistas. Preciso de militância e disse que não podia fazer um mandato como o primeiro.”

O presidente do Sporting pediu 75 % de aprovação. E se tiver 74%? “Demito-me. 25, 1% dos sportinguistas podem tirar-me de presidente. E não me recandidatar, ponto”, respondeu, antes de revelar que foi a mulher, Joana Ornelas, que o convenceu a recandidatar-se a uma segundo mandato, bem como algumas mensagens que recebeu de alguns atletas e treinadores.

Bruno de Carvalho voltou a dizer que não está agarrado ao poder e que nunca foi contra as críticas, mas sim contra os insultos. “A crítica bem feita, tem sido aproveitada. Muitas coisas foram corrigidas por comentários que me chegaram. Sou acusado de perseguir quem me critica. É assustador. Não podemos confundir crítica com calúnia, injúria e difamação. E criticaram-me este rótulo. Vivo disto, também sou humano”, desabafou.

Depois quando confrontado com a lista de Sportingados (sportinguistas aziados) a quem um dele chamou de lista de Schindler, explicou que é de facto “uma lista de Schindler”, que permite a 3,5 milhões perceberem a quem se refere: “Na sessão de esclarecimentos, de 46 convidados foram 5. É de coragem quem é acusado dizer quem são. Se aquelas 46 pessoas não gostam desta direção, seriam a plateia ideal para esclarecer as propostas. Gostei da expressão, a minha lista foi de Schindler, de facto. Mostrou frontalidade, não andei pelas costas a dizer coisas. Um clube da dimensão do Sporting não deve tolerar calúnia, injúria e difamação.”

O presidente do Sporting destacou ainda que é necessário implementar um regulamento disciplinar, pois não existe um no Sporting. “É uma vergonha não haver regulamento disciplinar. Lamento que uma coisa tão simples já tenha dado azo a programas e programas…”