Sporting Clube de Portugal, pelo qual todos nós lutamos e tudo aguentamos, é definitivamente um “clube de diferente”: no melhor e no pior(!)…

Inigualável no apoio que advém da grandeza (em todos os sentidos da palavra[!]) dos seus adeptos e na rapidez com estes rapidamente decretam “estado de sítio”, pedindo demissões “em massa”. Quem está “ao leme” deste nosso gigante, tem de aproveitar força emanada das suas gentes ao mesmo tempo revelando “estofo” para aguentar a igualmente poderosa ira, sobretudo quando as honorabilidade e reputação do nosso emblema são colocadas “em cheque”. «Eis o Sporting Clube de Portugal!»!

No entanto, vivemos hoje um momento ‘sui generis’ da nossa história, onde o presidente da direcção e restantes membros desta última, são julgados, pela maioria ruidosa, num processo sumaríssimo, sem garantias de defesa ou contraditório, onde impera a presunção de culpabilidade.

Como homem médio que sou, repleto de defeitos, nada iluminado e totalmente ignorante dos factos em questão, devo confessar não lograr alcançar nexo causal entre Bruno de Carvalho [doravante «BdC»], terroristas encapuçados e “mal amanhados” esquemas de corrupção.

Fazendo juízo de prognose póstuma, tentando – dentro do possível – colocar-me na “pele” de BdC, a última coisa que faria, para o bem do Sporting, era apresentar demissão, precisamente por entender tratar-se de acto ilustrador ou indiciador de culpabilidade/ comparticipação na prática de tão hediondos actos. Pelo contrário, manter-me-ia na Presidência, “contra tudo e contra todos”, prestando aos Sportinguistas esclarecimentos quanto àquilo que «passou se», nunca dando ordens de «apaguem tudo», apresentando queixas-crime em nome do nosso Clube, com subsequentes constituições como assistente e pedidos de indemnização civil.

Não esquecer que o Sporting é o maior lesado com este “circo”, cuja “paternidade” todos sabemos a quem atribuir.

Quanto a André Geraldes, caso não apresente participação criminal por denúncia caluniosa contra aqueles que o visam em alegados esquemas, então suspenderia de imediato suas funções e instaurava competente processo de inquérito. Mesmo procedimento aplicaria a qualquer outro em semelhantes circunstâncias.

Fico feliz de pertencer ao maior grupo de adeptos de Portugal, que recusa alimentar-se com “gelados na testa” e “assobiar para o lado” nos momentos difíceis (i.e. e-toupeira e apito dourado). Não ponho “as mãos no fogo” por ninguém (nem por mim[!]…), muito menos pactuo com mafiosos, ainda para mais se estiverem “dentro” de nossa casa. Agora, recuso-me embarcar “a quente” numa campanha cujo escopo se prende única e exclusivamente em remover uma direcção incomodativa para um País que convive bem com a “trafulhice”.

Sem esquecer Holdimo, banca, comunicação social e anteriores administrações (tudo entrelaçado e interligado), termino citando uma frase que ajuda a perceber muita coisa: «Todos os aldrabões são do Benfica, mas nem todos os Benfiquistas são aldrabões».

Cumprimentos e saudações Leoninas a todos.

ESTE POST É DA AUTORIA DE… Leão da Cruz de Pau
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