A razão da defesa de Jorge Jesus até 17/18
Jorge Jesus assinou por 3 anos, tendo sido campeão na sua primeira época como treinador do Sporting e a única coisa que não aconteceu foi homologar esse feito a nosso favor. Os campeonatos têm sido constantemente aldrabados e esse foi mais um. Ganha a Supertaça 15/16, falha no resto. A maioria queria ver um segundo ano que acabou por ser mau e sem títulos. Já aqui muitos Sportinguistas pediam a rescisão do seu contrato por muitas e variadas razões entre elas que se estaria a desvirtuar a essência do clube contratando jogadores sem cultura Sporting e que os diamantes da academia estariam a ser esquecidos e sem oportunidades de mostrar o seu valor. As pessoas queriam a continuidade da lufada de ar fresco ‘Jardiniana’.

A minha posição foi a defesa da manutenção do técnico pois para além de saber que o investimento para um plantel mais ambicioso/competitivo iria acontecer, considero-me gato escaldado em relação á constante mudança de treinadores no futebol sénior. Os anos 90 foram pródigos, mas para mim, a questão dos dois técnicos anteriores foi “traumática”. Com Jardim porque pensei que tínhamos treinador para cinco anos, e Marco Silva, pese embora tenha que lhe agradecer a Taça de Portugal, foi uma perda de tempo e energia que resultou numa ferida que teima em não cicatrizar.

Renovou-se o contrato a JJ. Sim, renova porque se achamos uma loucura renovar contractos a atletas e outros profissionais no último ano de cumprimento, a mesma lógica deve ser aplicada ao treinador (Sérgio Conceição tem uma cláusula de rescisão de €15M), pois o risco de ganhar o campeonato ou mesmo uma competição europeia e o vermos partir sem ganharmos dinheiro seria prontamente criticado pelos adeptos e sócios e catalogado como má gerência pelos jornaleiros manipuladores. Todos nós sabemos que a corja das sombras está sempre à coca de passos em falso para apontar e espetar mais umas facadas nas costas do leão. O Sporting é preso por ter e não ter cão.

Penso que devemos evoluir enquanto adeptos de desporto e como sócios/defensores do clube e começar a pensar seriamente na questão de defendermos a manutenção de um treinador até desenvolver o trabalho de uma época inteira. Se não for despedido no final de uma época e começar a pré-época da seguinte, salvo resultados estratosfericamente negativos, deve terminar o ano desportivo em questão. Para mim isto é equivalente ao não assobiar durante os 90 minutos. Devemos dar espaço a que os profissionais (?!) desenvolvam o seu trabalho, porque assim teremos legitimidade para pedir o seu afastamento caso sejam explicitamente incompetentes.

As escolhas
As escolhas são as escolhas. Praticamente nenhum de nós foi ou é treinador e tudo o que possamos dizer (por muita lógica que possa parecer ter) cai por terra quando nos perguntam se assistimos aos treinos, se temos acesso às estatísticas de performance, aos dados de índices físicos, à triagem do Varandas ou sequer se os atletas se encontram em boa ou má particular fase da vida pessoal.

Aquilo que a gente vê são as exibições em campo, e devemos ser sinceros, têm sido patéticas. Battaglia e William coabitam os mesmos espaços e não resultam, Ristovski devia jogar mais, assim como Wendel na posição mais frágil desde a saída de Adrien Silva. Doumbia e Podence deviam ter sido metidos para o contragolpe na Luz onde o benfica chegou a estar com 3 defesas em campo. Enfim, escolhas difíceis de entender. Palhinha é uma besta genética e devia jogar mais, penso que isto é consensual. Defendo há bastante tempo que devemos aumentar ainda mais o atleticismo do nosso plantel. Antigamente era a média de alturas, agora é a potência física e a velocidade. Sim, é verdade, o Sporting preparava-se para comprar Marega mas fugiu, teria dado outra amplitude ao nosso jogo (com Gelson) nas alas, e quiçá Acuna a lateral para suprimir as debilidades de Coentrão. Não aconteceu, devemos tomar este episódio em consideração e na próxima vez agir rápida e incisivamente.

Independentemente da táctica penso que a chave para arrancarmos boas exibições passa pela mutabilidade da posição dos jogadores em campo. Tem-nos faltado jogar com extremos de pé trocado (como é regra no andebol), e maior dureza no meio-campo onde me parece que Battaglia terá um futuro brilhante. Continuamos com problemas em dominar a profundidade defensiva quando bolas nos são postas nas costas. É um problema que as equipas italianas enfrentam muito bem, com centrais rápidos e com mentalidade de ‘líbero’. A exibição frente ao Atlético de Madrid em Alvalade foi o espelho de uma teia bem montada pelo treinador, onde as movimentações dos nossos homens foram em grande parte do jogo uma incógnita para os adversários. É isto que nós pedimos. Esperteza, ratice, coragem, garra. Nada mais.

Noutro plano temos uma extensa lista de gajos emprestados para extinguir, e só de me lembrar dela fico com náuseas. Há que resolver esta questão com astúcia e defendendo os interesses do clube.

Democracia no Sporting
Uma concepção diz que um Sporting democrático é um em que os sócios detêm a capacidade de participar, de maneira significativa, na gerência dos problemas que afectam os nossos interesses e esses meios de acesso à informação e debate são feitos de forma livre sem constrangimentos.
Uma concepção alternativa a isto é que os sócios devem ser impedidos de administrar os seus próprios assuntos e os meios para obter a informação através da direcção são ser mantidos na dentro da mesma de forma extremamente rígida.
Parece-me que esta situação foi CLARAMENTE alterada com a entrada deste Presidente, onde a verdadeira noção de democracia tem sido repetidamente partilhada com os adeptos, que têm tido DIVERSAS oportunidades para dialogar com a direcção através de Assembleias Gerais ALTAMENTE concorridas. Os sócios têm tido a palavra e os dirigentes não se têm escondido. Este é um FACTO indesmentível.

Às vezes até parece que certos sócios e adeptos gostavam de ser mansos e continuar numa inércia inaceitável. O que aconteceu nada mais foi do que um ALERTA muito sério por parte de Bruno de Carvalho para a pouca vergonha que estava a acontecer no Sporting e agora somos ingratos para quem nos alertou para o perigo? José Roquette pode dizer muita coisa, mas o que lhe interessa/va é/era um clube de accionistas amigos e sócios mudos e sem intervenção na gestão de algo que, segundo os gestores inteligentes, não entendiam.

Porque haveríamos de continuar a aceitar e acreditar nestes aldrabões que se autodenominam de gestores de topo, quando o Sporting caminhava para a morte?
Porque haveríamos de crucificar quem transformou uma massa outrora relutante, inerte, passiva e com problemas de se expressar porque “não queria levantar problemas” noutra atenta, cobradora e incisiva sobre os haveres do Sporting e do desporto nacional?
Porque haveríamos de atormentar quem nos alertou para todas as práticas criminosas/atrocidades praticadas às finanças e património do Sporting Clube de Portugal?
Porque os quereríamos de volta, mesmo sob a forma de outra pessoa?
Como disse a adepta Maria Alexandre no fórum da SIC Notícias: porque quer Portugal que Bruno de Carvalho caia?

João Benedito
Parece evidente que João Benedito compactua com a corja que jurámos nunca mais lá querer ver dentro, e por isto só seria ultrajante se alguém o considerasse alternativa a Bruno de Carvalho. Os apoiantes de Bruno de Carvalho esperam sentados por essa milagrosa terceira via.

Espreitar o artigo do Mister do Café sobre o almoço entre José Maria Ricciardi, Rogério Alves, João Benedito e Jorge Tomé

Críticos
Existem algumas maneiras de analisarmos as pessoas que falam sobre o Sporting, sendo que, com o estado em que se encontra o fanatismo no desporto nacional, seja crucial que o clube seja comentado e avaliado única e exclusivamente por Sportinguistas. As nossas famílias até podem ser conhecidas nos bairros onde vivemos, costumamos conversar com os nossos vizinhos acerca do dia-a-dia, mas, quando existe drama dentro da nossa casa os nossos vizinhos têm legitimidade para se meterem? Pois, também me parece que não. Se a resposta é não, o que resta senão pensar que estes críticos que nem Sportinguistas são, não passam de pequenos satanases a quererem o mal do Sporting? Como podemos nós confiar em pessoas que são sócios do benfica e porto a comentar a gerência interna do nosso clube sob a forma de pretensos comentadores imparciais e jornalistas que não passam de assalariados do Estado Lampiónico?

Formas de enfrentar esta ousadia:
1- Ignorar se as críticas não resultarem em mudanças substantivas no clube ou na percepção que os adeptos e sócios têm do trabalho desenvolvido pelos profissionais que trabalham na instituição
2- Como o primeiro ponto morreu há cerca de 20 anos, e o Projecto Roquette foi extremamente ineficaz na luta pela informação equidistante, honesta, imparcial e exacta, foi necessário desenvolver uma maneira de contrapor uma autêntica rede de influência vermelha e azul entretanto espalhada pelos canais de informação que, de alguma forma, informam o povo sobre o desporto nacional. Essa solução passou por contrabalançar as mesas televisivas e as redes sociais. Todos nós temos o dever de desmascarar a informação adulterada e viralizar a verdade dos acontecimentos sob prejuízo de sermos vítimas do “dividir para conquistar”.
3- Dar realmente atenção ao que se passa na Sporting TV e no Jornal Sporting, fontes cruciais de informação sobre o clube e com jornalistas e comentadores que enriquecem não só o seu sector de trabalho como as notícias veiculada em si.
4- Proliferar o boicote ao Correio da Manhã/Grupo Cofina/CMTV, jornal A Bola, jornal O Público, Observador, TVI24, e toda e qualquer mesa redonda onde se encontrem elementos já identificados como cartilheiros da Porta18, bem como expor toda e qualquer propaganda doentia dos inimigos do Sporting Clube de Portugal intervindo em fóruns públicos de tv e rádio. Este é nosso dever enquanto associados.

Alguns flic-flacs para a memória

“O Projecto Roquette claramente ajudou a aniquilar o Sporting” – Rui Santos (16/05/2015)

“De 1995 a 2013 o Sporting assemelhou-se a um manicómio em autogestão” – Joaquim Rita (28/06/2015)

A mentira em 1998
“José Roquette anuncia medidas para um “novo ciclo de vida” no Sporting (17/12/1998)

“O projecto José Roquette criou um monstro” – Abrantes Mendes (link)

As falácias
1- As possíveis rescisões dos profissionais do futebol são uma treta, uma mentira para espalhar o medo e a desconfiança nos sócios e investidores e tem patrocínio nas ideias vis do Rogério Alves com ajuda do paneleiro lampião do Sindicato dos jogadores. Nenhum jogador vai rescindir, mas, alguns poderão naturalmente sair depois do camião de euros atrelar em Alvalade.
2- A falácia do Presidente ‘não ter condições’ com a constante referência ao desequilíbrio mental. Confirmo, o Presidente é maluco, como todos os milhares de sócios que o apoiam. Somos todos malucos por aguentarmos tanto ataque maléfico e não desistirmos, mas chegámos a um ponto sem retorno e já não sentimos medo.

José Maria Ricciardi, o belzebu saído do rabo de uma cobra cuspideira não consegue encaixar em si que um dia terá definitivamente as patas fora do Sporting. Ele e esse charlatão angolano que roubou 615 milhões de dólares ao BES Angola. Os sócios do Sporting Clube de Portugal não se renderão e o vosso fim está à vista.

As dores do crescimento e o mentalidade Sporting de futuro
A política dos zero ídolos é extremista, admito, mas é para nosso bem. A divulgação deste ideal deveria cingir-se aos adeptos com menos de 16 anos, pois ainda transportam a magia do desporto nos seus olhos, ao contrário dos adultos que outrora tiveram a mesma idade e fascínio, mas hoje sabem que o mundo do desporto encontra-se contaminado com corrupção e jogos de poder. Este é um alerta para os Sportinguistas e para os que fritam “Ruuuuiii” mesmo quando este recebe um simples passe do Mathieu: ajudar sempre, idolatrar é cair na esparrela.

Em relação ao Rui Patrício vou ser muito sucinto. É uma instituição dentro do Sporting, de patinho feio virou cisne, e não devia ter sido pateta com a curva. Nada fará com que este homem seja apagado da história do Sporting. Se sair é ’chato’, mas se calhar é o melhor para todos. Se ficar, continuaremos a apoiar pois não temos nada a apontar ao seu desempenho desportivo.

A questão do Facebook para mim é completamente patética, e por não lhe dar valor algum é que guardei estas singelas linhas. Teremos muitos agentes do futebol no futuro a usar as redes sociais e toda a gente estará interligada. Esta é mais uma questão de quem tem neurónios e consegue dissociar a mensagem do mensageiro.

O pensamento saudável do sócio
Toda e qualquer matéria suja que se desenvolva fora das quatro linhas. Qualquer prova evidente de que alguma direcção esteja envolvida em esquemas de corrupção deve ser tratada em sede própria pelos sócios do Sporting Clube de Portugal. Isso é completamente inadmissível e não compactuaremos com quem nos suje a cara. A questão do CashBall deve ter investigação interna e carece de explicação aos sócios. Repito, AOS SÓCIOS. Ignoraremos qualquer interferência externa com fontes cartilheiras.

A Curva
A primeira coisa que as pessoas deviam entender, é que nem todas as pessoas entendem a curva. Nunca lá andaram, nunca lá fizeram amigos, nunca partilharam aventuras em ‘transfertas’, nunca levaram com uma cerveja em cima a comemorar golos. Quando o clube vai jogar a cascos de rolha, com frio, chuva ou sol abrasador, quem é que lá está com bandeiras, panos, estandartes e tambores? Pensam que não dá trabalho fazer bandeiras? E carrega-las? E gritar durante 90 minutos? E depois voltar para casa e voltar a carregar o material para a sede?

Mais respeito pelas claques legalizadas do Sporting Clube de Portugal. Têm sido elas a base, o core, a força deste clube, porque quando todos os outros deixam de ir aos estádios elas continuam lá, a carregar as bandeiras, os estandartes, os tambores e a gritar durante os 90 minutos. Enquanto isso está o Ricciardi a ganhar milhões sentado a negociar ao computador.

Uma coisa é a escumalha que se aproveita da Curva para ficar rico, outra é quem dá o litro pelo clube. Vamos separar as águas. Respeito.

As medidas
As pessoas andam meio esquecidas mas encontra-se em conclusão a auditoria ao Projecto Roquette, e é crucial que sejam apuradas responsabilidades à bandalheira que se registou durante esse período. Temos o direito de saber TUDO e caso existam provas de aproveitamento indevido e enriquecimento ilícito essas pessoas devem ser EXPULSAS de sócias e processadas criminalmente.

Penso que o regresso de Augusto Inácio seria extremamente importante para o futuro do Sporting. Por tudo o que representou enquanto jogador e treinador (campeão) e por todo o know-how e valências que já demonstrou ter como director desportivo e ponte de ligação entre o futebol sénior e o Presidente. Com a mais que prevista saída de Jorge Jesus, teremos novamente espaço para uma pessoa muito consensual entre o universo leonino.

Aumentar a presença no Pavilhão João Rocha e aproveitar para sensibilizar a direcção de que as gameboxes modalidade têm um valor um pouco alto demais para as possibilidades da maioria dos associados, pois já gastam bastante dinheiro com o futebol.

Aumentar a presença no estádio José Alvalade, faça chuva ou faça sol, seja com o Tondela ou Real Madrid. Do primeiro ao último jogo, do primeiro ao último minuto (ridículo ver pessoal a abandonar o Jamor aquando o 2-0 do Aves). Devemos subir a média de assistências em direcção dos 50 mil espectadores.

Angariar mais sócios e chegar ao fenomenal número de 200 mil. Somos nós os investidores de confiança desta direcção, esqueçam lá os Ricciardis, os Sobrinhos, os chineses e os russos.

Rebentar com a costura da Loja Verde (que deve praticar preços justos) e comprar merch Sporting. Quanto mais capital angariarmos, mais rapidamente seremos livres.

Política de contratações de atletas deve ser seriamente revista. Não podemos continuar a cair em negócios como o do Alan Ruiz, que se tornam desastrosos. Existem muitos bons jogadores que teriam o maior orgulho em representar o Sporting e jogariam com a garra que todos queremos, sendo que muitos deles jogam em Portugal.

Continuação da política de intervenção do clube no melhoramento do desporto nacional, sendo muito importante a continua troca de informação em palcos como o Congresso Internacional The Future of Football.

Continuação da política de aproveitamento em Alcochete porque é ali que está o nosso tesouro.

Continuidade no foco Ecletismo + Formação = DNA SPORTING

ESTE POST É DA AUTORIA DE… Trolha
*às quartas, a cozinha da Tasca abre-se a todos os que a frequentam. Para te candidatares a servir estes Leões, basta estares preparado para as palmas ou para as cuspidelas. E enviares um e-mail com o teu texto para [email protected]