À medida que vão sendo presos os envolvidos no ataque à Academia do Sporting, vão surgindo mais pormenores que nos deixam perceber que há muito por saber em relação a esse dia tão negro.

E, não, não estou a falar do “sigam o dinheiro” da advogada de Fernando Mendes que deverá merecer a devida atenção por parte de quem de direito. Refiro-me, por exemplo, ao que é avançado pelo Expresso: de acordo com o semanário, os quatro elementos da Juve Leo detidos esta semana por ligações às agressões aos jogadores do Sporting estiveram na Academia de cara destapada, mas não terão entrado no balneário, nem agredido os futebolistas.

Fonte da polícia conta ao Expresso que, durante a intervenção da GNR, os elementos da Juventude Leonina estariam escondidos, sob a proteção de funcionários do Sporting, até terem conseguido sair, no BMW azul, sem serem apanhados pelas autoridades. Os investigadores suspeitam, aliás, que o condutor do BMW azul recebeu ordens para os resgatar da Academia.

Estes novos pormenores suportam, ainda mais, a teoria de que alguém interno ao Sporting terá sido conivente com o ataque.

Nota, também, para as notícias que apontam para o facto de Emanuel Calças, um dos 23 elementos detidos no dia do ataque, ter “estagiado” no Sporting, na área da comunicação, sendo “despedido” no ano passado.

Tudo muito estranho, tudo a pedir explicações e, a nível interno, tudo a pedir a expulsão de sócio e impedimento de entrar num dos espaços do Sporting de qualquer um destes indivíduos, bem como de todos os que lhe tiverem facilitado a vida naquela tarde que nos envergonhará para sempre!