Eu gostava era de um quadro com os titulos dos ultimos 10 anos, e fazer a comparação dos primeiros 5 com os últimos 5 anos.

Estou a tratar disso.

Para já, aqui ficam alguns dados.

• Futebol

Quando Bruno de Carvalho chegou ao Sporting, em março de 2013, o clube estava na fase final da sua pior época de sempre no campeonato nacional. Terminou a época em sétimo lugar, no pior registo de sempre do clube.

Em 2013/14 e com um orçamento incomparavelmente inferior ao dos rivais, o Sporting foi segundo classificado com Leonardo Jardim e lutou com o futuro campeão FC Porto até março. Na época seguinte, Marco Silva não foi além do terceiro lugar, mas ganhou a Taça de Portugal. Já com Jorge Jesus, em 2015/16, o Sporting fez a sua melhor pontuação de sempre (86 pontos), mas acabou por ficar a dois pontos do campeão Benfica, tendo conquistado a Supertaça, ganhando por 1-0 ao rival da Luz. A temporada passada marcou mais um ano sem títulos, com um terceiro lugar na lista e afastamento de todas as provas em fases precoces.

Este ano, a tendência parece querer inverter-se e a equipa até já ganhou a Taça da Liga e mantém-se em todas as frentes, embora a posição no campeonato já tenha sido melhor, estando em terceiro lugar, com os mesmos pontos do segundo, Benfica e a dois pontos do líder FC Porto, que tem meio jogo por disputar, no Estoril (perde por 1-0 ao intervalo).

O Sporting voltou a disputar os primeiros lugares do campeonato com Benfica e FC Porto. Nota-se uma melhoria assinalável, com três títulos em cinco anos (a conta ainda pode aumentar), contra apenas um (Supertaça) nos cinco anteriores à sua chegada, mas ainda falta cumprir o objetivo principal – ser campeão nacional.

• Modalidades

Quando Bruno de Carvalho chegou, o Sporting tinha 35 modalidades e cinco anos depois já vai nas 55. A única das principais modalidades na qual o Sporting ganhava títulos com frequência era o futsal, algo que continua a acontecer, como provam os títulos de campeão nacional das três últimas temporadas, além de ter sido finalista derrotado na UEFA Futsal Cup, a maior competição europeia de clubes.

Entretanto, o Sporting foi campeão nacional de andebol, quebrando um jejum de 16 anos e esta ano lidera o campeonato, vencendo também Taça Challenge, a segunda competição europeia de maior prestígio.

Em junho de 2014, Bruno de Carvalho anunciou o regresso da equipa sénior de hóquei em patins ao clube, deixando de ser autónoma. Os resultados chegaram com a conquista de uma competição europeia, a Taça CERS, em 2014/15 e a distância para os rivais tem diminuído de ano para ano. Atualmente, os leões são segundos classificados no Campeonato Nacional, com menos um ponto do que o líder Benfica.

O voleibol regressou esta temporada e, para já, os leões comandam o campeonato nacional de forma confortável, com 20 vitórias e uma derrota, enquanto o Benfica, segundo classificado, já perdeu por quatro vezes.

O futebol feminino ressurgiu no clube no verão de 2016, 21 anos depois, e logo na época do regresso o Sporting ganhou todos os títulos nacionais: campeonato, Taça de Portugal e Supertaça.

No que diz respeito ao atletismo, o Sporting tem dominado, não só em Portugal, mas também em termos internacionais e ainda no passado fim de semana sagrou-se campeão europeu masculino e feminino em corta-mato.

A afirmação internacional do Sporting nas modalidades é bem patente pelos cinco títulos de campeão europeu alcançados no mandato do atual presidente – três em Atletismo, um em hóquei em patins e um no andebol. Uma média de um título por ano, bastante superior ao que é habitual no clube, que tem 27 títulos de campeão europeu. Bruno de Carvalho é já o terceiro presidente do Sporting com mais títulos europeus, só superado por Sousa Cintra (6 em seis anos) e João Rocha (12 em 13 anos).

O Sporting é também líder incontestado noutras modalidades não tão mediáticas como o ténis de mesa, judo ou natação. E, obviamente, não poderá ser esquecido o facto de o clube ter finalmente construído finalmente o seu pavilhão, onde joga desde setembro do ano passado.

• Finanças

Aparentemente, as finanças do Sporting estão melhores do que em 2013. Foi Bruno de Carvalho quem fez a reestruturação financeira, conseguindo o acordo com os bancos e, de acordo com dados apresentados pelo clube leonino em fevereiro do ano passado, o Sporting foi o único dos três grandes a reduzir o passivo. Em junho de 2013, o valor estava nos 442,7 milhões de euros, tendo sido abatido para os 355 milhões de euros. No período homólogo, o Benfica agravou o prejuízo para 455 milhões de euros, mais 15 milhões do que em junho de 2013. No caso do FC Porto, o passivo cresceu dos 220,2 milhões registados a 30 de junho de 2013 para os 349,2 milhões de euros.

Por outro lado, os jogadores do Sporting começaram a ser vendidos por valores mais altos do que o habitual. Quatro das cinco maiores vendas de jogadores na história do clube foram feitas com o atual presidente: João Mário, ao Inter Milão, por 40 milhões de euros; Slimani ao Leicester, por 30 milhões; Adrien, também ao Leicester, por 24,50 milhões; e Marcos Rojo ao Manchester United, por 20 milhões (embora neste caso, o Sporting tenha acabado por devolver 13,3 milhões à Doyen). Só escapou mesmo Nani, vendido ao Manchester United por 25,5 milhões, em 2007.

• Número de sócios

A diferença é abismal. Hoje, o Sporting tem 170 mil sócios, enquanto que em 2013, eram apenas 90 mil. A diferença nota-se também nas bancadas de Alvalade, com a média atual de 42 mil espetadores a contrastar com os 28 mil de há cinco anos.

Não podemos ir por aí porque TODAS as outras significam menos de 15%.