E as minhas primeiras palavras em noite eleitoral vão, precisamente, para quem contribuiu para que o Sporting voltasse a superar-se numa demonstração de grandiosidade e de vitalidade. Estamos a falar de cerca de 44% dos sócios que estavam habilitados a votar e de um recorde de afluência às urnas que, sinceramente, não me surpreendeu.

Entre a revolta compreensível e um sentimento que se tentou passar de que nem valia a pena ir votar porque estas eleições iriam ser impugnadas, foram muitos os que preferiram dizer “presente!”. E ao dizerem presente, tornando este dia histórico, deixaram uma mensagem clara de que estão cada vez mais despertos para a possibilidade que têm de serem eles a definir os destinos do seu clube. Para o bem ou para o mal, obviamente, porque o que nos faz votar em consciência nem sempre vem a revelar-se o melhor para o Sporting Clube de Portugal.

Mas é uma escolha. É um tomar de posição. É um estar pronto para sorrir com o que se escolheu ou para conviver com as desilusões que advenham dessa escolha tentando, assim que possível, corrigi-la. E é por tudo isto que as eleições são resultado das opções de quem votou e da opção de não votar. É por tudo isto que o Sporting é nosso e que estes 22.510 também são leais ao Sporting!

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