Ana Borges recebeu o prémio de Melhor Jogadora da Liga 2017/18, entregue, em mãos, por Carla Couto, embaixadora e delegada do Sindicato de jogadores para o futebol feminino.

24 jogos, nove golos, 2.278 minutos em campo, um triplete – Supertaça, Campeonato e Taça de Portugal – e 22,75% dos votos. Ana Borges não só convenceu dentro das quatro linhas, como fora. Numa conquista que resultou da escolha dos treinadores das 12 equipas da Liga Allianz (60%) e da votação realizada no site do Sindicato dos Jogadores (40%), a atleta de 28 anos ficou à frente de Dolores Silva, do Sporting de Braga (18,63%) e da companheira de equipa Diana Silva (17,38%).

“É um sentimento de enorme orgulho, até porque nada se consegue sozinha. Apesar de ser um prémio individual, é uma mais valia pertencer a este grupo de trabalho, que tanto me ajuda a conquistar este e outros troféus”, afirmou a avançado verde e branca.

Começou na Fundação Laura Santos, seguiu para Este, para o Prainsa Zaragoza, sobrevoou o Oceano Atlântico, até ao SC Blue Heat, e regressou temporariamente a terras espanholas, até rumar, durante três épocas, para o Chelsea. Estava lá tudo. Desde as qualidades, ao mediatismo e, ainda, às rivalidades. Faltava apenas uma coisa: jogar por amor ao símbolo que trazia ao peito.

“Quando fiz a mudança para fora do País, fui na incerteza. Não sabia se ia ou não correr bem. Foi tudo novo para mim, até porque deixei cá a minha família. No entanto, no dia em que pude regressar, não pensei duas vezes. Quando recebi a proposta do Sporting CP não pensei nos prémios, pensei no Clube. Sempre disse que o Sporting é o meu Clube e compensa sempre, não só receber este prémio, mas também por recebê-lo no meu Clube”, revelou a atleta, que enverga, desde 2016/17, o leão ao peito.