Uma estatística interessante era a dos cruzamentos do Jefferson…ou dos nossos laterais em geral mas do Jefferson deve ser particularmente “interessante”, já que ele, não sabendo fazer mais nada, tenta cruzar 90% das bolas que lhe chegam no últimos 30 metros…pelo menos metade batem no defesa. Só paí 10% é que devem sair para a área.

Estou a achar mesmo estranho a ausência do Acuna e do B. Fernandes desta lista…tinha ideia que pelo menos 2 assistências tinham…mas posso estar enganado…

Bom…na realidade a primeira estatística…não diz grande coisa. Foi o Adversário mais fraco (de muito longe) que defrontámos neste período…a par do Loures…era normal fazer algo que já não acontecia à muito tempo. Em caso de normalidade até podíamos ter estatísticas mais impressionantes de golos na 1ª parte, golos na 2ª e golos totais. Mas enfim…treinador novo, novas metodologias numa equipa que na verdade nem contra o loures conseguiu controlar o jogo…tendo isso em conta…enfim…aceito…

Sinceramente acho que temos um longo caminho pela frente. Passar de uma equipa que não sabia juntar 2 passes para uma que jogue futebol apoiado. Vamos ver se o treinador consegue fazer esse caminho.

Wendell tomou a dianteira a Miguel Luis…foi pena ele ter estado na selecção neste período importante. Espero que o Kaiser olhe bem para o Miguel Luis e Bragança ou Paulinho…é o melhor que tem para o seu meio campo alternativo a Wendell e B. Fernandes…

O adversário era uma equipa amadora…
Para lá da natural diferença de talento, a preparação física é por si só determinante.
Os números valem o que valem, mas têm de ser enquadrados.
Pelo que li aqui, houve pelo menos a tentativa de abdicar da Polgada na frente.

Vamos ver se Jefferson se mantém ou se teremos Acuña de volta; se este trio do meio é para manter, e como rende o ataque com Rafinha em vez de Diaby. Quanto a este, pelo (pouco) que vi, não é propriamente um pé de tijolo, mas não consigo perceber o que ele faz que o Dala não faria. Voltamos ao assunto recorrente, o porquê de ir buscar jogadores que não são claros upgrades em relação ao que já existe na casa. E nem é uma questão de rendimento (porque A pode render aqui e não render noutro sítio), é mesmo de características e qualidade.

Números há muitos, se analisarmos a taxa de sucesso de cruzamento do Jefferson não deve ser muito superior a 20%, ou o sucesso do drible do Diaby que deve rondar os 5% quando puxa a bola para a corrida. Do jogo mais do que números o importante foi que se viu uma evolução na cultura de jogo. Tínhamos uma ideia de jogo que não se resumia a bola no Coates e pontapé para a frente. O segundo golo nasce de uma jogada combinada à entrada da área coisa que não me lembro de ver à algum tempo.
O Diaby é um barrete à la Alan Ruiz, com o contorno de ter 28/29 anos que vai penar muito para ser influente neste sistema táctico.

O Diaby faz lembrar o Yannick Djaló, duro de pés na recepção e alguma velocidade.
Jogador que pode resultar na tática do contra ataque, pouco mais do que isso.

O Wendel na posição que jogou pode causar estragos a qualquer adversário.
A facilidade com que recebe e se vira de frente para a baliza é fantástica.
Falta perceber o resto do jogo dos companheiros, com confiança pode vir a ser um caso sério.

O Jefferson a acho que pouco mais dá.
Jogamos contra amadores.

Repito, o Treinador tem muito trabalho pela frente, só quero que consiga e seja capaz.
Vamos ser campeões, pronto tá dito.

Ò cherba carai, quem te mandou entregar o design dos “bonecos” ao We ?

Vender: Viviano, Jefferson, Petrovic, Misic, Bruno César, Castaignos, André Pinto (ou Marcelo), Alan Ruiz

Trazer de volta: Francisco Geraldes, Matheus Pereira, Demiral (ainda será possivel?)

Comprar: Eustáquio (Chaves)

Ficávamos com melhor plantel e muito mais barato.

Também não sabia tal coisa; então seria melhor mandá-lo acabar contrato para Vila do Conde e reavermos Dala. Ou seja, chega de aquisições ruinosas, que se poupe dinheiro até à próxima época e se esprema aquilo que há, de preferência, por todas as razões (ambição dos novos, poupança do clube, apreço dos adeptos,) feito por nós.

Vamos ver como se porta a equipa com outra do mesmo escalão.
Houve ali umas situações na defesa que não gostei.

200 golos… muito bom…