Lutar pelo título, a esta altura, apenas em 15/16.
O resto é matemática.
(o ano passado o mantra era “o porto vai rebentar”)

Vamos por épocas.

2013/2014 – A não ida a Europa ajudou imenso.
Jogar só uma vez por semana, deu alguma margem ao Leo Jardim.
O plantel era o que possível para a altura.
Trabalho positivo.
Mercado, não havia guita, arrumou a casa.

2014/2015 – Voltamos á Champions, ao grande palco Europeu.
Aposta num treinador da moda em Portugal, tudo parecia encaminhado para um longo projecto…mas quando tens a guita e não sabes investir é complicado, preferiu a QUANTIDADE á QUALIDADE.
Digam-me um jogador que veio esse ano que rendeu alguma coisa desportivamente.
(Até sou amigo, ainda tenho alguma expectativa com o Gauld.)
Plantel fraco e não o possível, safou-se a malta da formação, Carrilo e Slimani e vá Jefferson.
Ganhas a Taça de Portugal e o 3º lugar ainda dava a pré-champ’s.
Época razoável.

2015/2016 – Entra JJ e a malta tem que comer e calar, quem não gostava tem que se habituar ao JJ do colinho em Alvalade, respeitar a decisão do líder máximo e dar o beneficio da dúvida.(eu incluído)
Mercado interessante, mas é em Adrien, João Mário, Slimani que se nota uma clara EVOLUÇÃO, enquanto jogadores, aqui é JJ ao mais alto nível.
William Carvalho, começa a estagnar e a pedir a saída.
Gostaria de ter visto Carrillo…
Téo quando queria era um belo jogador, mesmo com as férias pelo meio.
Montero sai em Janeiro, PÉSSIMA decisão entra um Barcos ainda pior..
Uma época que acaba por ser boa, 2º lugar, luta até ao final.
Na Europa foi uma prestação “normal” para aquilo que era e ainda é o Sporting.

2016/2017 – 2º época de JJ.
Expectativa em alta.
Começa com a loucura do mercado, na teoria um dos melhores planteis no Sporting, entraram na boa uns 10 jogadores assim de cabeça, o Douglas, Beto, Petrovic, Elias, Meli, Paulista, Markovic, Castaignos, Joel Campbell, André, Alan Ruiz, parecia Natal em Alvalade e foi bem generoso para JJ.
Mas o que este gajo me faz?
Correu tão mal que em Janeiro, metade já tinha ido de vela.
Ainda fica pior quando, em plena época eleitoral, são chamados o Chico, Palhinha e o Podence, só 1 foi aposta, o resto passou da 1º liga para vir jogar a 2º liga e bancada, na altura os “bananas” ou “mansos”, hoje gajos SÉRIOS, diziam TUDO BEM.
Não tenho mais nada acrescentar…se não dizer que o FRACASSO desportivo estava feito, em Alvalade já eram lenços brancos na derrota por 1-3, contra o Belenenses.
No fim vende-se um João Mário e cobre o investimento, o resto vai se colocando o que se pode e um ou outro fica a treinar á parte, TUDO BEM.

Época 2017/2018 – O grande teste a JJ.
O melhor mercado com a direcção de Bruno Carvalho, entra Bruno Fernandes, Mathieu, Coentrão, Piccini, Dost, Batta…
Tudo parecia ter um rumo…
Em Janeiro, uma equipa que tinha SÓ em Gelson um desequilibrador já estoirado (ainda me lembro do puto sair em Setúbal na maca, todo estoirado), o que malta faz…compra Wendel, ok jovem promissor, mas num meio campo já lotado ainda entra o Misic, para que? Não sei.
Entretanto Iuri para o Genoa.
No banco tinhas quem? Bruno César? Bebeto JR?
Tiveste que chamar o puto Rafael Leão, mas para os gajos da EXIGÊNCIA MÁXIMA, o gajo era vedeta, assobiado em Alvalade, isto é da malta que já nasceu com maturidade no nível máximo.
Época que fica marcada pelos post’s, por Alcochete…
O que fica?
Uma aposta fracassada num treinador que levou uma direcção consigo.
Faltou liderança ou então “colhões de Aço”, sei lá.

2018/2019 – No final faz se as contas.

Interessante. A estatística confirma que o endeusado Marco Silva fez um campeonato medíocre (a época foi razoável, mas no campeonato ficámos arredados da luta ainda antes do final do ano, ou seja, da 1a volta estar terminada). Confirma também o que todos já percebíamos: que a 2a época do JJ foi miserável.
Se tivessemos os mesmos 65 pontos da época passada, provavelmente nem assim íamos lá. E não íamos porque também não deixam o FCP e o SLB perder pontos há várias jornadas. Este jogo com o Feirense foi uma vergonha: roubam o 2-0 ao Feirense e assinalam um penalty que além de forçado é precedido de jogo perigoso do Pizzi. Transformam um possível 2-0 ao intervalo num 1-2. E assim se fabricam os campeões em Portugal (e o FCP também tem sido levado ao colo; mais 1 penalty que não existe com o Boavista, mas mais evidente é o penalty do 2-2 em Braga, onde perderiam pontos sem ajuda – resta saber se 2, ou mesmo 3).

Tão bonito o ambiente aqui na tasca https://www.google.com/imgres?imgurl=https://media.giphy.com/media/i2GADdaJIscPS/giphy.gif&imgrefurl=https://giphy.com/gifs/i2GADdaJIscPS&tbnid=8osQ_WMNouQinM&vet=1&docid=B56V-FvgHwDXhM&w=345&h=194&source=sh/x/im