O Sporting desmentiu Luís Marques, antigo membro da Comissão de Gestão, que, na Sport TV, garantiu que a cláusula de rescisão do capitão leonino tinha sido reduzida no início da época como condição para o médio assinasse um novo vínculo, depois da rescisão unilateral.

Ora, citado por vários órgãos de comunicação, o clube de Alvalade garante que a cláusula de rescisão de Bruno Fernandes continua nos 100 milhões de euros, valor comunicado à CMVM a 10 de julho de 2018, quando o médio assinou o atual contrato, válido até 2023.

Recorde-se, também, que há cerca de 15 dias, também em declarações à SportTV, Bruno Fernandes falou dessa cláusula de 100 milhões de euros, dizendo que achava demasiado dinheiro para ser desembolsado por um clube.

Curioso, também, que Luís Marques afirme que “Houve para o Bruno Fernandes um prémio de assinatura que até nos pareceu até muito razoável, tendo em conta o valor inicial que tinha sido negociado”, depois de Sousa Cintra ter afirmado, em Outubro de 2018, que “Não, não houve prémio de assinatura! Bruno Fernandes ficou a ganhar aquilo que ganhava. Tivemos de fazer acordos, mas com os empresários dele. São coisas bem distintas. Comissões aos empresários. Tivemos de negociar com eles para resolverem problemas.”

Isto é uma autêntica vergonha e, a cada novo dia, se torna mais inconcebível o não agendamento de uma AG para explicar esta embrulhada e a forma como a Auditoria foi parar aos jornais! Uma AG onde não só esta direcção como a Comissão de Gestão têm que marcar presença, dando a cara e dando explicações. São ou não são gente de bem?