E o que mudou, desde então? O que foi feito para que a memória de Rui Mendes fosse respeitada? Para que a sua morte, trágica, estúpida, inaceitável, ficasse, pelo menos, como um marco simbólico para colocarmos as pessoas acima dos interesses?

18 de Maio de 1996. Ali, no Jamor, a oito ou dez metros de onde eu estava com o meu pai. Podia ter sido qualquer um de nós, mas foi o Rui.

E no dia em que se assinalam 23 anos sobre o assassinato de Rui Mendes, em pleno Estádio Nacional, às mãos de um adepto do @SLBenfica, surgem mensagens como esta, na comunicação social, que mostram que o que importa é continuar a encobrir quem celebra essa morte como uma conquista.

violenciafutebol