Já há muito que se tinha percebido que esta história, que começou em 2007/08, não teria um final com aquele teu sorriso de puto feliz de cada vez que marcava um golo.

O gaiato que, nos iniciados, marcava 27 golos em 29 jogos e deixava todos a falar nele, continuando a brilhar nos juvenis e nos juniores como um dos atletas que melhor definia dentro a área, parecia poder corresponder enquanto sénior, depois dos 9 golos apontados na época 14/15, a sua segunda no futebol profissional, onde ficava ligado à épica conquista da Taça de Portugal pelos Leões.

Mas, já nessa altura, se começava a olhar para Carlos Mané como um extremo, algo que nunca foi. Da teimosia de colocá-lo fora de posição ao empréstimo, foi um instante e, depois de adaptado ao futebol alemão, no Estugarda, transformou-se em figura da equipa até à grave leão que o deixou ano e meio fora dos relvados. Foi um golpe demasiado duro na tentativa de afirmação.

Hoje, Mané apareceu de surpresa no jogo de apresentação do Rio Ave. Que Carlos Carvalhal saiba tirar o melhor deste menino já homem, que merece ser feliz. Boa sorte, puto Mané!