E ao terceiro jogo, segundo empate. Não que isto conte para o que quer que seja além da motivação e de poder embalar numa espiral de vitórias e, sinceramente, não é isso que me leva a dar título ao post.

O incómodo surge, desde logo, por colocar a hipótese de que a insistência em Ilori a lateral direito e de Vietto a extremo esquerdo possam, efectivamente, fazer parte dos planos de Keizer. No caso do primeiro nem vou gastar mais linhas. Já disse o que tinha a dizer e só acrescento que se torna patético colocar Ilori a defesa direito quando na comitiva estava um tal de Thierry Correia. Relativamente a Vietto… Não tem características para ser extremo, ponto. E a insistência mata a equipa ofensivamente, parte-a defensivamente (o desgraçado do Conté que conte o número de vezes que apanhou dois e três gajos sem ajuda) e ainda pode ser meio caminho andado para colocar o mais sonante reforço numa posição ingrata perante os adeptos.

E uma das explicações para esta insistência conduz-nos a outro ponto de preocupação: a insistência num 4-3-3 cada vez mais autómato e previsível, sem sinais de haver um plano B. Eu até me torcia para aceitar o Ilori à direita se isso significasse jogar com três centrais na maioria do tempo, mas não é esse o caso. Tal como Vietto ainda não teve oportunidade de jogar ao lado de Luiz Phellype ou de um pobre Dost que, além das características físicas que fazem com que demore mais tempo a ganhar ritmo na pré-época, ainda vê uma equipa jogar com extremos de pé trocado, verdadeiro crime quando se tem um homem de área como o holandês.

Terceiro ponto que me custa a engolir: a ideia fantástica de atirar 10 ou 11 miúdos para dentro de campo. Digo eu, que não percebo da poda, que laçar e integrar jovens terá maiores proveitos se feito com a base da equipa em campo. E, por último, os golos estúpidos que continuamos a sofrer, parecendo uma equipa incapaz de equilibrar-se defensivamente quando pretende jogar com linhas subidas.

No meio de tanta preocupação, alguns motivos para sorrir. Desde logo, o golo de Jovane, uma vez mais a provar ser um real trunfo quando lançado no decorrer das partidas. Depois, as defesas de Renan e o penalti defendido por Max. E aqueles quinze minutos com Daniel Bragança em campo. Pouco, mesmo tendo em conta que ainda faltam Coates e Acuña.