Quinze minutos bons, o efeito Jorge Sousa, as opções de Silas e mais uma derrota que nos atira novamente para o quarto lugar. Pior? Só a conferência de imprensa

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Jogava o Sporting, mas só se falava em Bruno Fernandes. Tanto, que o homem aproveitou a folga em Inglaterra e deu um salto à pedreira para ver como os ex-companheiros se portavam sem si.

E as coisas até começaram por prometer: arrancada de Camacho e a bola rematada por Eduardo a bater no corpo de um defesa e a fugir ao golo. Depois, Sporar e outra vez o camisola 90, mas desta vez em fora de jogo.

O Sporting, com Borja a fazer de falso terceiro central e Acuña a galgar o corredor, surgia com Eduardo e Wendel à frente de Battaglia e surpreendia o Braga, dominando totalmente os primeiros 15 minutos.

Nada contente com o que estava a ver, Jorge Sousa entrou em acção. Primeiro equilibrou o campo, depois inclinou-o a favor do Braga, com uma das mais descaradas arbitragens do ano. Amarelos para o Sporting, faltas ridículas e uma série de artimanhas que cortavam toda e qualquer tentativa de sair rumo ao meio campo adversário.

Aproveitaram os arsenalistas para carregar sobre as subidas de Acuña e Ristivsky e o Sporting foi recuando ao ponto de, no regresso dos balneários, mais parecer estar com cinco defesas. A equipa não saía, camacho não existia, Sporar via-se quase sempre só e tanto Eduardo como Battaglia pediam a máscara de oxigénio, ainda incrédulos pelo facto de Galeno escapar ao segundo amarelo.

Silas tirou Acuña para precaver um segundo amarelo e o Sporting desapareceu por completo, mesmo com a tentativa do regressado Vietto ser o elo entre o meio campo e o ataque. Max começou a tornar-se numa das figuras do jogo, mas foi impotente para travar a recarga de Trincão. Tal como o Sporting, incapaz de construir uma jogada, acabaria por quase gritar golo num remate de Jovane, quando Coates já era ponta de lança e Pedro Mendes via a bola em casa.

O jogo terminava, o Sporting baixava ao quarto lugar e Silas, na conferência de imprensa, brindava-nos com um “Perdemos o terceiro lugar, mas isto não acabou. Estamos a um ponto do Sporting de Braga e há muitos jogos. Ontem, olhávamos para o segundo lugar. Hoje, temos de olhar para o terceiro. Os nossos objetivos mantêm-se”

Portanto, se isto continuar e nos apanharmos em quinto, passamos a olhar para o quarto e assim consecutivamente. Problema resolvido.