A instituição que mais deu sentido à frase ” Amor em tempos de cólera ” ao longo da sua história de 114 anos, está hoje perdida num emaranhado de sentimentos de desilusão, raiva e de orgulho.

Desilusão por se ter iludido em relação, à sua irresistível sedução pelos princípios morais, de que se julgava fiel depositária, numa sociedade convulsa e confusa.

Raiva por ter sucumbido à intrépida, mas sedutora, revelação da verdade, que revelou ser possível outro caminho, e manter a razão, mas ser esta possibilidade e esta razão, extemporâneas.

Orgulho por acreditar ainda, que havendo de facto valores morais, e que por poucos que os porfiem,estes permanecerão intemporais.

Teremos sempre dificuldades de nos adaptar-mos à nova realidade, se não nos confrontar-mos com esta de frente.Por isso ás vezes, existir soluções, em tempo de escassez de meios, que nos cegam os olhos, habituados que estão à escuridão, e que enfrentam a luz, mesmo que ténue, de fim de tarde de verão.

Rafael Leão seria uma solução, nas mãos de gente competente, e de gestos lúcidos e firmes como o Dr. Carlos Vieira. Mas não sendo o caso, também deixará de ser solução. Infelizmente mesmo que tentem executar tal ideia, a sua execução será um desastre .

ESTE POST É DA AUTORIA DE… Diastristes
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