A alegria em estilo propaganda publica por Miguel Cal, deve-se à seguinte notícia: «A Sporting SAD registou um lucro de 30,2 milhões de euros no terceiro trimestre da época 2019/2020, alcançado um volume de negócios de 156,1 milhões de euros nos primeiros nove meses.»

É bom, obviamente que é bom, e é bom porque aqui entra o negócio Bruno Fernandes. Em comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), a Sporting SAD comunicou a prestação económica e financeira referente ao período compreendido entre 1 de julho de 2019 e 31 de março de 2020. O resultado líquido foi positivo em 30,2 milhões de euros, enquanto no período homólogo do exercício 2018/2019 tinha registado um valor negativo de 5,9 milhões de euros.

A Sporting SAD explica ainda que atingiu um volume de negócios nos primeiros nove meses de 156,1 milhões de euros, enquanto no período homólogo tinha sido de 109,8 milhões de euros, com a sociedade a salientar que é o “maior volume de negócios da história do Sporting em termos homólogos (nove meses)”.

“A Sporting SAD fechou o terceiro trimestre da época desportiva de 2019/2020 com um volume de negócios de 156,1 milhões de euros, o que representa um aumento de 42% face ao período homólogo. Este crescimento é suportado pelo aumento das receitas decorrentes da venda de direitos desportivos de jogadores”, refere no documento.

A sociedade explica que os gastos com pessoal “decresceram cerca de 3,1 milhões de euros” face ao mesmo período da época passada.

“Importa referir que este decréscimo é explicado por dois efeitos contrários: redução dos gastos com jogadores e colaboradores em cerca de 7,7 milhões de euros e aumento das indemnizações em 5 milhões de euros. O valor relativo às indemnizações por rescisão de contratos de trabalho desportivo ascende a cerca de 6,9 milhões de euros, mas permitirá uma poupança líquida de cerca de 35 milhões de euros, parte significativa da qual irá refletir-se ainda na corrente época”, acrescenta.

Já em termos de posição financeira, a Sporting SAD aumentou o ativo total em 9,3 milhões de euros e reduziu o passivo global em 20,8 milhões de euros (17 milhões de euros são relativos à amortização de dívida bancária), o que permitiu atingir um capital próprio positivo, ascendendo este a 6,6 milhões de euros, quando em junho de 2019 era negativo em 23,6 milhões.

Os ‘leões’ destacam ainda a contratação do treinador Rúben Amorim, por 10 milhões de euros, bem como as vendas de Raphinha e Thierry Correia.