Durante um mês o Cherba teve a amabilidade de publicar 5 artigos que lhe enviei versando aspectos que considero fundamentais para devolver o Sporting Clube de Portugal (e a sua SAD) a um rumo de Sucesso Desportivo e Financeiro sustentado.

Procurei dar realce à necessidade URGENTE de substituir o sectarismo elitista que define o Sporting de hoje pelo regresso a um modelo de defesa e ALARGAMENTO da raiz popular que caracteriza o associativismo leonino, como ÚNICO MEIO de voltar a atingir padrões de sucesso, qualidade e exigência equilibrados, que perdurem no tempo e que empolguem e motivem o Universo Leonino.
Dei relevo ao meu entendimento de que só o reforço e a maximização de todo o potencial das componentes distintivas do Sporting (clube de massas, eclético, inclusivo, de forte expansão geográfica orgânica, democrático e defensor até à exaustão de uma Ética para o Desporto e para a Vida irrepreensíveis) possibilitarão retomar e até reforçar e alargar significativamente a massificação associativa que se vinha garantindo até 2018.

Não vou voltar a falar sobre essas questões. Elas têm sido várias vezes debatidas (embora, na minha opinião, poucas vezes com a mais certeira paixão e a racionalidade – a paixão pelo Clube e não por amores ou ódios de estimação no Clube e a procura da racionalidade lógica e não a argumentação a todo o custo justificativa desse nosso posicionamento de amor/ódio).
Vou apenas focar-me agora, após ter procurado explicar o que entendo como necessário para a mudança ESTRUTURAL do Clube com a máxima clareza a que consigo aceder (que me desculpem, por ela ser frequentemente insuficiente), no que considero que tem de anteceder todas essas tarefas que enunciei (e por certo muitas outras) .

Já aqui foi focado por alguns tasqueiros que NÃO É POSSÍVEL, COM ESTA EQUIPA DIRIGENTE, operar de dentro a QUALQUER MUDANÇA POSITIVA. Porque eles já demonstraram à saciedade que não querem, essa mudança. E utilizam todos os recursos para a evitar, desde o recurso à mais baixa propaganda de desinformaç~o e desculpabilização, passando pelo permanete desprezo e humilhação da massa associad e adepta, até ao mais despudorado, anti-democrático e recorrente INCUMPRIMENTO DOS ESTATUTOS E REGULAMENTOS que deviam reger a vida associativa do Clube e o Escrutínio dos Sócios aos Órgãos Sociais. Isso conduz, inevitavelmente, a questionar o que fazer, tendo estes Órgãos Sociais mais 2 anos estautários de sobrevida.

Será expectável alguma mudança significativa nestes dirigentes que melhore a sua gestão e inverta ou minimize sequer os danos consecutivos a que têm sujeitado o Clube e a SAD e as suas finanças e a competitividade das suas equipas?
Não sendo tal expectável (como, infelizmente, penso que não seja) poderão o Clube e a SAD aguentar mais 2 anos desta criminosa e incompetente gestão?
Não será então OBRIGAÇÃO dos Sócios Sportinguistas e particularmente dos que se têm perfilado como putativa alternativa em futuras eleições, MEXEREM-SE JÁ e não deixar prolongar mais essa agonia, promovendo, com a máxima urgência, uma AG de Destituição dos Órgãos Sociais com vista a provocar eleições no mais curo prazo possível?
Não será obrigação dos Associados promover um abaixo assinado denunciando os atropelos aos Estatutos cometidos por esta MAG e o seu Presidente e requerendo a reposição imediata da normalidade Estatutária e Regulamentar das Assembleias Gerais e a demissão da MAG?

É minha plena convicção que o Sporting não pode ser penalizado com mais 2 anos de uma gestão autocrática, incompetente e altamente lesiva dos interesses e comprometora do futuro do Sporting Clube de Portugal.

É para mim bastante clara a necessidade urgente, que se tornou necessidade vital, de o SCP trilhar um caminho que o conduza à sua: MASSIFICAÇÃO ASSOCIATIVA (objectivo de 250.000 Sócios); REFUNCIONALIDADE ASSOCIATIVA (retoma de Assembleias Gerais que se regem pelo escrupuloso cumprimento dos Estatutos e do Regimento das AG); EXPANSÃO ASSOCIATIVA (maximização do potencial orgânico dos Núcleos, Filiais e Delegações, por via do voto electrónico presencial nas Ags Comuns e do I-vote não presencial nas AGs Eleitorais; objectivo de 500 Núcleos, Filiais e Delegações do SCP em todo o Mundo); DEMOCRATIZAÇÃO ASSOCIATIVA (proposta de implementação, a 2 anos, da equalização do Voto do Associado – princípio 1 Sócio = 1 Voto).

Do mesmo modo, estes dirigentes tornaram por demais evidente que essas mudanças só se operarão com eles fora dos Órgãos Sociais do Sporting. A sua recorrente manifestação de total incapacidade de gerir competentemente, de gerar empatia mobilizadora e de exercício danoso das suas funções empurram inevitavelmente os associados para, desde já, ou voltarem a trabalhar uma urgente convocatória de AG destitutiva (tendo como único argumento de convocvatória, gestão incompetente e danosa e salientando que compete aos associados em AG, à luz dos Estatutos e da Lei, definir se esses argumentos constituem ou não justa causa para a destituição); ou, em alternativa, caso se efective a convocatória de AG de Revisão Estatutária, ainda antes da AG de Contas e Orçamento do SCP, accionarem uma acção em Tribunal Admnistrativo a solicitar a cessação de funções da MAG e do CD, por violação do disposto no Ponto 4 do Artigo 33º dos Estatutos do Sporting Clube de Portugal.

E, em qualquer dos casos, exige-se uma POSIÇÃO CLARA e INEQUÍVOCA de quem já se perfila como candidato afuturo Presidente do SCP.

ESTE POST É DA AUTORIA DE… Álvaro Dias Antunes
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