Na véspera de arrancar o Campeonato Nacional 20/21, não há uma posição oficial da Liga de Clubes sobre a forma como devem ser geridas as situações de equipas atingidas pelo Covid. Atiram-se responsabilidades e decisões para a DGS, enquanto se berra que o público devia voltar aos estádios quando, repito, não há uma regra que defina se os jogos se realizam, ou não, a partir do momento em que se cumpra a regra básica para se iniciar o jogo: as equipas terem 7 jogadores de campo + 1 guarda redes.

Ora, vem isto a propósito de todas as interrogações sobre a realização do Sporting vs Gil Vicente, agendado para sábado. Os gilistas têm duas mãos cheias de infectados, nós para lá caminhamos, deixando este cenário

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Não sei quais os resultados dos testes que estão para chegar, sei que não me parece ser motivo suficiente para adiar o jogo. Mesmo que venham a surgir mais alguns casos, o Sporting pode recorrer à equipa B onde estão, por exemplo, Bruno Paz e Mitrovski, inclusivamente inscritos na Liga, Joelson Fernandes, Mees de Wit, Geny Catamo, João Silva, Diogo Brás, Tomás Silva ou Nuno Moreira, todos eles já chamados por Amorim. E ainda existe a equipa de sub23.

Estar a adiar jogos já na primeira jornada será meio caminho andado para o caos. Se o calendário já está apertado, pior ficará a ter que encaixar um, dois, três quatro… sei lá quantos jogos que venham a ser adiados. Diria, sinceramente, que é coisa para o campeonato nem vir a realizar-se até ao final, como está previsto, por exemplo, na Holanda, onde os responsáveis souberam definir regras atempadamente. Estar a adiar jogos, só mesmo se recorrendo a equipas B, sub 23 ou juniores as equipas em questão não consigam cumprir a regra dos 7+1. A regra tem que ficar clara já! E que a decisão que venha a ser tomada nesta primeira jornada não vá mudando consoante o protagonista.