Nos últimos dias, pese o barulho do fecho de mercado, houve uma notícia que fez o mundo do futebol abrir a boca de espanto: o Arsenal despediu a sua mascote, alegando que sem público no estádio não faz sentido mantê-la e que, dessa forma, estaria a poupar dinheiro numa época em que é necessário fazer ajustes de tesouraria.

Quem se tramou foi Jerry Quy, o homem que há 27 anos dá alma à famosa e leal mascote Gunnersaurus, e que viu o seu nome fazer parte de uma lista de 55 funcionários que receberam carta de rescisão.

Enquanto os adeptos do clube londrino defendiam que o que devia ser feito era mandar embora os jogadores que ganham milhões e que pouco ou nada oferecem ao Arsenal, Ozil, que ganha 387 mil euros semanais, que recusou baixar o seu salário durante a pandemia e que tem estado arredado das primeiras escolhas, tentou evitar que o Gunnersaurus fosse despedido do Arsenal, garantindo que pagaria o salário do seu bolso.

«Fiquei triste porque o Jerry Quy, também conhecido como nosso famoso e leal mascote Gunnersaurus e parte integrante do nosso clube, foi despedido após 27 anos. Como tal, ofereço-me para reembolsar o Arsenal com o salário integral do nosso grande homem verde, enquanto for jogador do Arsenal. Assim, o Jerry pode continuar o trabalho que ele tanto ama”, deixou claro o médio.

E enquanto os dirigentes faziam orelhas moucas, o inesperado aconteceu: “E o sonho continua. Bem-vindo Gunnersaurus”, publicou o Sevilha no Twitter, anunciando a contratação da carismática mascote, ao que um adepto do Arsenal respondeu prontamente: “Tomem bem conta dele, têm uma lenda do clube nas vossas mãos”.

Também Paul Merson, antigo jogador dos Gunners, comentou: “Há adeptos de 40 anos que cresceram com aquele dinossauro. É uma atitude feia do Arsenal”.

No meio de tudo isto, o Arsenal veio dizer que a mascote vai regressar, mas o que fica é a certeza que, com covid ou sem covid, houve muito boa gente a lembrar-se que dentro da mascote existe uma pessoa.