Hugo Neves, jogador da equipa principal de futsal do Sporting Clube de Portugal, vai continuar de Leão ao peito. O jovem pivô formado no Clube renovou o seu contrato com o emblema de Alvalade e, em declarações aos meios de comunicação Leoninos, não escondeu a felicidade pelo passo dado. “É um sentimento de orgulho e conquista. Estou muito feliz por prolongar a minha ligação com o Sporting CP. É o melhor clube da Europa, por isso é um orgulho, mas também uma responsabilidade”, salientou.

Apesar do seus ainda 21 anos, Hugo Neves conta já com um longo percurso com a listada verde e branca: “O Sporting CP é a minha casa e já lá vão uns bons anos. Foi o clube que me fez crescer como homem e atleta e quero corresponder”. O futsalista ingressou no Clube em 2011 e venceu vários títulos regionais e nacionais em todos os escalões de formação. Durante esta década de ligação ao Sporting CP, Hugo Neves saiu apenas por empréstimo para o CRC Quinta dos Lombos (2019/2020 e 2020/2021), de onde regressou, em Fevereiro deste ano, para integrar a equipa de Nuno Dias que em 2020/2021 rubricou uma temporada memorável, conquistando o Campeonato Nacional, a Liga dos Campeões, a Taça da Liga e ainda a Taça de Portugal referente a 2019/2020. “Para quem está no Sporting CP, a fasquia é sempre elevada. Quando levamos este símbolo ao peito temos o objectivo de conquistar tudo”, apontou, por fim, o pivô de 21 anos com a nova época no horizonte.

José Almeida, director do futsal verde e branco, também marcou presença no momento da assinatura e destacou o trajecto ascendente de Hugo Neves como um dos vários exemplos que ilustram o projecto Leonino. “O [Hugo] Neves tem uma história de muito Sporting CP. Começou nas nossas escolas de Loures, fez parte da nossa primeira equipa de infantis e neste momento é Campeão Nacional e da Europa”, recordou, continuando. “Temos confiança nele e este é o nosso caminho: aproveitar os nossos atletas com ADN Sporting CP, permitir-lhes o crescimento no futsal e potenciá-los ao máximo para que possam atingir a nossa equipa principal”, sublinhou. Assim, com a renovação de mais um jovem talento da formação verde e banca, o caminho está trilhado e o director da modalidade já olha para 2021/2022. “A ambição é ganhar tudo. Sabemos que é difícil, mas o espírito, a exigência, a vontade e a qualidade continuam todas cá, por isso temos de continuar a fazer o nosso trabalho”, sentenciou José Almeida.

Entretanto, ficou a saber-se que Ricardo Coelho vai coordenar o futsal masculino de formação do Sporting Clube de Portugal. Depois de um longo percurso como treinador nos escalões de formação dos Leões, o técnico vai assumir novas funções, liderando as camadas jovens da modalidade. “Agradeço o convite ao Sporting Clube de Portugal e pelo qual fico muito orgulhoso. Vou para a minha nona época no Clube e esta era uma proposta que não podia recusar”, começou por dizer Ricardo Coelho aos meios de comunicação Leoninos.

O trabalho na formação é um pilar fundamental do ADN Sporting CP e o futsal é um dos melhores exemplos recentes dessa aposta bem-sucedida nos jovens. O caminho está trilhado, mas “tem de ser desenvolvido desde a base”, referiu o novo coordenador verde e branco. “Queremos potenciar os nossos atletas da formação para que integrem a equipa sénior e assim possam surgir mais Zickys, mais Paçós e Diogos [Santos] para que possamos obter os frutos no futuro”, afirmou Ricardo Coelho, antes de traçar algumas medidas a implementar no imediato. “Os objectivos passam por estabelecer uma ligação ainda mais forte entre a formação e os nossos seniores e criar um departamento de scouting que irá observar e identificar atletas com potencial para as nossas equipas da formação”, explicou o técnico.

Após um período longo e difícil de paragem para o desporto de formação devido à pandemia, a época que se avizinha espera-se, sobretudo, de retoma a todos os níveis para os jovens atletas. “Esperemos que tudo volte à normalidade, porque precisamos disso para retomar o trabalho que temos vindo a desenvolver. Um atleta que está parado ou que esteve tão limitado a nível de treinos, dificilmente consegue crescer e evoluir tanto como seria desejável”, atentou, Ricardo Coelho, antes de concluir: “A ideia agora, nestes primeiros dois ou três meses, é fazer todo aquele trabalho que não foi feito devido à pandemia”.

ricardo coelho