É um estádio bonito, novo, arejado
Sporting – Marítimo
20h15
Estádio José Alvalade

Uma humidade relativa, muito superior a 100%
Cerca de 13 graus, ausência de vento. Cachecol a proteger as gargantas, que se querem afinadas. Aliás, temos obrigação de responder à patética conclusão escrita por António Magalhães, no Record, afirmando que «parece-me ter-se instalado entre os adeptos leoninos o conformismo dos remediados como se o jogo com o fcporto tivesse provado, em definitivo, que este Sporting de boas vontades não tem garras para ferir os seus rivais».

A selecção do Mali tem um futebol com um perfume selvagem e com um odor realmente fresco
O Marítimo, que também tem um Leão no símbolo, vem de quatro derrotas consecutivas, a última das quais, 1-3, em casa, frente ao Estoril (e até é das poucas equipas que perdeu com Belenenses e com Paços). No fundo, é uma equipa bem distante daquilo que fez, por exemplo, na última época e que se afundará com nova derrota.

Este homem é um Mister!
Pedro Martins parece estar sempre com uma valente broa, mas é um dos treinadores cá do burgo que considero ter ideias interessantes. Aposta todas as fichas no facto de, nas duas últimas épocas, ter vencido em Alvalade, mas este Sporting também não é o mesmo desses anos.

Ele é excelente nestes lances porque a bola está morta e passa a estar viva.
Leoni roubou a titularidade a José Sá, mas este continua a ser um dos mais promissores guarda-redes nacionais. Fazendo jus ao nome, Derley tem feito uns golitos (poucos). Sami seria, à partida, uma das figuras da equipa, mas nada tem mostrado.

A vantagem de ter duas pernas!
Márcio Rozário mete medo, muito medo, seja quando olhamos para a cara, seja quando o vemos liderar “a zaga”. O jovem Ruben Ferreira tem um dos mais extraordinários pares de orelhas do nosso campeonato.

E agora entram as danças sevilhanas da catalunha
Leonardo, acredito, plenamente, que a derrota no dragão em nada nos afectará. Acredito que voltaremos a entrar fortes, empenhados em ultrapassar uma equipa que vai jogar para o pontinho, esperando algum milagre numa transição rápida ou numa bola parada. Confesso que estou curioso para ver se Vítor tem uma oportunidade a titular e em que é que isso influencia a forma de jogar da equipa, mas o mais importante é mesmo isso: a equipa! É nesse aspecto que temos sido enormes!

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Sporting – Marítimo  1