Nunca percebi muito bem que raio de mal te fizemos, futebol português. Sinceramente. Não sei se foi por usarmos Portugal a seguir ao Sporting Clube, mas não acredito que seja por aí, pois basta atentar no nosso palmarés para percebermos o que temos feito pelo nome deste país nas mais diversas modalidades. Não sei se é por termos escolhido a cor verde, o que também seria estranho dadas as cores da nossa bandeira. Não sei se é por termos formado dois jogadores eleitos «melhor do mundo», que te servem de bandeira quando te dá jeito. Não sei se é por, com a nossa constante aposta na formação, evitarmos que a nossa selecção esteja ao nível de uma Finlândia. Não sei, não sei mesmo. Mas que me faz muita confusão, lá isso faz.
Sabes, na minha ingenuidade de criança, estava tudo bem. Fazia das derrotas um drama pessoal, tentando recuperar das mesmas no alcatrão da minha rua. O ser melhor do que os outros em campos onde as balizas eram cubos de pedra e fazê-lo dizendo ser os jogadores do meu clube, com a verde e branca vestida, amenizava a dor. Foi, por isso, chocante, passar a perceber algumas coisas. Cresci na década de 80, estás a ver, aquela onde se abriu caminho à afirmação de um clube do norte que trouxe um novo paradigma: para se ganhar, vale tudo. Do mais rasteiro e nojento, leia-se. O que ia vendo, à medida que crescia, atraiçoava o meu conceito de futebol. E obrigava-me a fazer um esforço, para acreditar que esse mesmo futebol pode ser aquele que se nos cola à pele em férias de verão passadas aos pontapés na bola. Em domingos de manhã em que se jogavam dérbis entre pracetas. Em horas passadas a uma máquina de escrever, transportando para o papel de um arcaico jornal de rua as emoções que vivia com os meus amigos.
Sei que isto vai parecer-te estranho, mas, por mais que tentes e continues a tentar, esse continua a ser o meu conceito de futebol. Sem fruta, sem túneis, sem um patético árbitro de bigode a fugir de uma equipa inteira, sem a complacência de uma federação que permite a não convocatória para o mundial daquele que era o nosso capitão para, logo a seguir, lhe abrir as portas de um rival, sem respeito pelos jogadores made in Portugal, sem paineleiros escolhidos a dedo, sem capas de jornais nojentas, ofensivas e mentirosas, sempre com o mesmo alvo. Acredito que, a esta altura do texto, já consigas antecipar o que vou dizer-te, certo? Isso mesmo, não podia ter escolhido melhor clube do que o Sporting Clube de Portugal! O tal que, nos últimos trinta anos, tem sido tão mal tratado e tão desrespeitado pelo país que, orgulhosamente, carrega no nome.
«E porque razão decidiste escrever-me?», perguntas tu, com essa hipocrisia tão tua. Olha, meu triste futebol português, decidi escrever-te porque, no sábado à noite, assisti a mais um episódio que, ao contrário do que defende uma determinada personagem do teu elenco, te torna sujinho, sujinho. Mas o pior estava reservado para os dias seguintes. Então não é que se dá um verdadeiro levantamento nacional, apontando-nos o dedo por estarmos indignados? Então não é que nos dizem para ficarmos calados, porque foi um grande jogo e até fica mal falar de arbitragem (custa-vos pensar no 5-3 e não ver o campo inclinado por terceiros, não custa?). Sim, a hipocrisia atingiu o seu ponto de rebuçado. O problema é que o recheio tem um sabor tão bafiento, que qualquer Leão que se preze o cospe imediatamente.
Tudo isto tem uma explicação, obviamente que tem: o objectivo de transformar-te num futebol disputado a dois. Um azul e um vermelho. E, face a esse objectivo, é um tremendo aborrecimento ter os gajos de verde vivos, entusiasmados e com uma perspectiva de futuro que, para gáudio das gentes que chafurdam na merda que és, ó futebol português, andava arredada do universo leonino. Pior, é um aborrecimento os gajos de verde terem percebido, de uma vez por todas, que estar próximo dos azuis é viver com uma faca espetada nas costas. Estratégia seguinte? Alimentar a ideia de que, nesta nova era, seria fantástica uma reaproximação entre Sporting e Benfica e que dessa reaproximação ficaria o futebol português a ganhar.
Lá está. Ficaria o futebol português a ganhar. Como ficou, no sábado, onde passou quem se queria que passasse. É assim que funcionas, triste futebol português. Importa lá que o árbitro, adepto confesso dos vermelhos, tenha sido uma terceira e forçada escolha. Importa lá que tenham existido dos penaltis, claros, por marcar. Importa lá crucificar o guarda-redes da selecção, a quatro dias de um jogo decisivo, para encapotar a vergonha que se viu (já agora, esse lance nasce de um lançamento mal executado. Sim, sei, tenho que calar-me e dizer «que grande jogo que foi!»). Importa lá que o tal treinador do «limpinho, limpinho», tenha voltado a tentar arranjar merda no final do jogo, procurando pegar-se com o médico do Sporting. Tal como não importou, por exemplo, que esse mesmo clube, a quem, supostamente, devemos juntar-nos, tenha tido o orgulho de exibir uma tacinha de cerveja conquistada da forma que todos sabemos.
Como facilmente perceberás, futebol português, não há margem para reaproximações, muito menos quando isso apenas vem potenciar a vontade dos que vestem de vermelho: conseguir ocupar o lugar nos bastidores que, na maioria das vezes, continua a ser ocupado pelos que vestem de azul.
A tudo isto, meu pestilento futebol português, respondo-te com as imagens dos milhares de Leões que, nesta mesma noite inclinada de sábado, deram uma prova inequívoca da sua força. Para mal dos teus pecados, meu merdas, o chavão «o Sporting está de volta!», deixou de ser claim de uma direcção sem rumo para o clube. Nós estamos mesmo de volta, futebol português! E, imagina tu, o espírito que se vive entre nós, Leões, do presidente ao adepto em missão na Gronelândia, como que nos transporta para aquela década em que cresci. Para aquela década em que, enquanto tu ias ficando cada vez mais nojento, o nosso presidente, João Rocha, comprava, do seu bolso, pitons para as chuteiras dos jogadores e, ele mesmo, ajudava a apertá-las na sola das chuteiras. É, futebol português, voltámos a ter pitons próprios para jogar no lodaçal em que te transformaste. E isso está a deixar-te doente, não está?
13 Novembro, 2013 at 10:02
Excelente texto.
Mas não me adormeçam estou revoltado e todos os sportinguistas estão revoltados.
É altura de canalizar essa revolta contra tudo e contra todos, acabar com as simpatias.
A casa já foi limpa com a excepção de um ou outro ex-presidente que fala demais, senhor Cunha cale-se e vista a camisola vermelha que tanto lhe agrada.
Esta revolta tem de ser vista em campo pelo adeptos, jogadores, treinador e dirigentes. Pressionar até mais não. Eu faço a minha parte, vou aos jogos tenho gamebox e uma camisola 12. É altura de fazer das fraquezas força.
Estamos unidos e a remar para o mesmo lado pois hoje sabemos que somos melhores e só não ganhamos aos nossos adversários por factores extra futebol e por termos jogado com ambos fora de casa.
SL
13 Novembro, 2013 at 10:03
FODA-SE então não é que tal como o “jasus” o presidente da “apaf”, o badameco do “proença”, o ex pesidente do “ca” e outra figurinhas da nossa praça acharam a arbitragem excelente…
13 Novembro, 2013 at 10:19
Não queria conspurcar tão fantástico post com isto, mas já que se mencionou o excremento, parece que o Proença é padrinho da filha do Duarte Gomes…
13 Novembro, 2013 at 10:04
Excelente texto Cherba.
O Comando é do…cacifo 🙂
13 Novembro, 2013 at 10:04
Ainda bem que fizeste este post Cherba. Fui dormir ontem com isto na cabeça e acordei a pensar no mesmo… “Porque raio não podemos nós reclamar quando nos sentimos prejudicados, quando outros o fazem? Porque raio agora saltam todos para defender o árbitro? E porque raio me começo a sentir culpada de criticar o árbitro?”. Isto não me estava a fazer sentido nenhum… outros clubes já criticaram os árbitros este ano e nada aconteceu, silêncio absoluto. Isto é ridiculo.
Enfim. Em relação ao comunicado do Benfica, apenas responderia o seguinte: “Consideramos que o comunicado não nos merece resposta, tal a hipocrisia.”.
Já em relação ao resto, está a merecer uma bela resposta do nosso Presidente e aguardo ansiosamente pelo mesmo.
SL
13 Novembro, 2013 at 10:10
o silencio do SCP, está-lhes a doer …
nao teem ideia do que virá a seguir, …medo, medoé o que todos estes comunicados mostram, bater ás cegas, á espera que alguma acerte, eheheh
13 Novembro, 2013 at 10:54
Pergunto mais… Porque raio há quem diga que os árbitros “não apitam porque não quiseram” e quem diz isto não é chamado à pedra??? Isto, quando os mesmos dizem que há jogos “limpinhos, limpinhos” e com “grandes arbitragens”…
Mas porque raios o “viveiro” da selecção da FPF tem de ser vilipendiado e diminuído???
FORÇA, SUÉCIA!!!! Ajudem a trazer a vassoura…
13 Novembro, 2013 at 11:01
Ricardo, eu continuo com o meu dilema:
1- por um lado, quero que a selecção se foda.
2 – por outro, quero que Rui Patricio e Cristiano Ronaldo mais uma vez nos qualifiquem e que se esfregue isso nas ventas dos nosso inimigos. Quero ver a Capa do Record e da Bola escrito em letras garrafais “SAO PATRICIO MILAGREIRO” “SÃO RONALDO CONQUISTADOR”.
entre estes dois lados, volto atrás e opto pelos…sportinguistas heróis que temos nessa equipa dos outros.
13 Novembro, 2013 at 11:12
O problema é que enquanto nos atiram pedras, vão-se alimentando do sangue que resultas das ditas pedradas…
Espero excelentes exibições do Patricio e do CR7… mas se calhar, vamos ter de falhar o mundial mais mediático dos últimos tempos para haver “novidades”… Pode ser que isso não ajude à melhor valorização e venda do Patricio, mas… Não há jogador no mundo que valha o Sporting!
Por isso… Styrka, Sverige!
13 Novembro, 2013 at 10:07
do filme 300:
“Persian: A thousand nations of the Persian empire descend upon you. Our arrows will blot out the sun.
Stelios: Then we will fight in the shade.”
“King Leonidas: The world will know that free men stood against a tyrant, that few stood against many, and before this battle was over, even a god-king can bleed.”
13 Novembro, 2013 at 10:07
Grande Post.
Estamos vivos e bem vivos.
Todos a Guimarães!!!
13 Novembro, 2013 at 10:07
Acordar e ler isto é um belo começo de dia.
13 Novembro, 2013 at 10:12
Só para confirmar uma teoria: alguém se lembra se, depois do Benfica-Belenenses deste ano, a APAF ou algum árbitro veio dizer que a arbitragem foi boa e que os clubes não podem refilar no fim dos jogos? Não me lembro mesmo. É que, até agora, tem sido ridiculamente descarada a diferença de tratamento que o Sporting tem tido em relação ao Benfica e ao Porto. Como no ano da greve em que, por causa de uma notícia do Record sem nenhuma declaração oficial, os árbitros ficaram “muito ofendidos” e não disseram nem fizeram nada sempre que o Porto ou Benfica os acusaram directamente de ser desonestos.
13 Novembro, 2013 at 10:15
Mais um excelente post! Agora temos é de criar ideias uteis, de comando, de modo a poder passá-las à direção. Ideias de combate a quem nos faz mal, isso de termos no nosso ADN de sermos mt bonzinhos para todos tem de acabar, temos de mostrar o nosso rugido a quem nos faz mal, o mal é esse mesmo eles fazem o que querem contra nós e nós não ripostamos. Vejam se isso acontece nos nossos rivais?!? É impossível, levam com as represálias logo na altura! Blackout até final da época, quem quiser saber notícias do nosso clube tem o nosso site e os nossos blogs.
13 Novembro, 2013 at 10:59
E já agora, que pague o jornal do clube…
13 Novembro, 2013 at 10:24
Fantástico post, Cherba.
Tudo o que sinto sobre o que temos à nossa frente está nesse texto.
O mais impressionante é que apesar dos acontecimentos das últimas semanas, de ter tantos filhos da puta a empurrar-nos para baixo quando vimos à superfície respirar, cada dia que passa mais me convenço que este ano ainda vamos deixar muita gente com a peida a arder.
Agora, vamos pintar Guimarães de verde!
13 Novembro, 2013 at 10:28
O post certo na altura certa…
Quando os corruptos e lampiões se queixam, muitas vezes por menos, o silêncio é total.
Agora é ver presidente da apaf, outros árbitros e demais paineleiros, sairem em defesa da tese do “grande jogo” em que não temos nada que nos queixar, criando uma onda de indignação, pasme-se, porque nos tiraram um penaltie clarinho, clarinho e ofereceram 120 min. de arbitragem tendenciosa.
Isto é mesmo incrivel, até chegar ao ponto das palavras do nosso treinador serem distorcidas por… outro treinador (um tal que andou a fazer choradinhos mesmo sendo beneficiado).
Há que tomar medidas e que não podem passar pelo simples aguardar do relatório do árbitro para protestar a nota.
Este duarte não pode entrar mais em Alvalade ou num campo onde esteja o Sporting.
13 Novembro, 2013 at 10:34
Grande Post Cherba…mas é exactamente por isso que ninguém nos pode calar…é exactamente por isso que continuaremos de pé a lutar…a gritar…a festejar os nosso golos…vitorias e o nosso regresso. A luta é injusta e desiquilibrada…mas mal de nós se não acreditamos que chegaremos lá!!! O Sporting é o nosso grande amor!!! SL
13 Novembro, 2013 at 10:40
Excelente post… e para quem cresceu a ver o jogo nos anos 80 está 5 estrelas!!! Melhor resposta ao estado de merda do nosso futebol…é invadir Guimarães e ganhar na raça! Não desistimos…Sporting!
13 Novembro, 2013 at 10:47
Palavras sábias e excelente mensagem!
Não podemos desistir de combater esta merda de sistema que está montado, temos uma caminho a seguir e temos de uma vez por todas que nos mentalizar que temos uma capacidade, uma força BRUTAL! Prova disso são os constantes ataques que nos fazem!
Temos de saber estar preparados e saber contra-atacar e meter essa gente toda em sentido!
É guerra? É caralho, qual é a dúvida? vamos para a guerra foda-se!!
13 Novembro, 2013 at 10:49
Caguei para a selecção….
Já há bilhetes para Guimarães?? FDX
SL
13 Novembro, 2013 at 10:55
Styrka, Sverige!
13 Novembro, 2013 at 10:57
Excelente texto!
Saudações Leoninas
13 Novembro, 2013 at 10:57
Cherba, só uma pergunta sincera: porque não escreves para um jornal? A sério! Porque este texto tem infinitamente mais qualidade literária, assertividade e objetividade do que qualquer texto que leio dos nosso “cornistas” (e não cronistas) da Praça. É de tal modo bom, que nem merece comentários. Apenas um enorme Parabéns por toda a nossa Alma que transportas.
13 Novembro, 2013 at 11:06
E se enchêssemos as caixas de correio de todos os comentadeiros e de todos os jornais com este post?
Isso era de valor, temos de marcar a nossa posição!
13 Novembro, 2013 at 11:16
ora aí está uma excelente ideia!
13 Novembro, 2013 at 11:23
Vejam lá, não vão ferir “susceptibilidades”… e levam com processos de difamação!
Já no “prolongamento” o Serrão lá teve de tirar o “roubados” da boca porque o Seara já lhe andava a acenar com eventuais chuvas de processos por usar termos tão… verdadeiros, diria eu, mas “politicamente” incorrectos… Ainda não estamos nos States, mas não falta tudo!
13 Novembro, 2013 at 11:48
Processos o caralho, só eles é que têm liberdade de expressão?
13 Novembro, 2013 at 17:09
Processos a quem? Como é que eles identificam o Cherba?
13 Novembro, 2013 at 11:38
O Cherba devia ter coluna no Jornal do Sporting. Qualquer outro jornal seria ter de chafurdar no lodo. Partilho convosco uma história sobre o jornalismo desportivo em Portugal. Um amigo meu foi, em meados da década de 90, jornalista do Record. Em várias conversas pessoais partilhou que mais de 80% das noticias sobre os 3 grandes eram baseadas em factos não confirmados ou pura e simplesmente inventadas, sendo que as últimas eram muitas vezes preparadas de acordo com orientações superiores. Sabem o que faz hoje em dia esse meu amigo? É argumentista de telenovelas, por sinal com grande êxito. Diz que essa experiência foi uma excelente preparação para o que faz hoje pois permitiu desenvolver a arte de construir histórias elaboradas com base em apenas uma ou duas ideias, mas que fez com que desistisse da profissão de jornalista. Diz que 99% dos jornalistas desportivos não cumpre com o código deontológico da profissão e que muitos tem “remuneração extra” paga por clubes. Perguntei-lhe uma vez se o Sporting também pagava. Disse-me que ele tivesse conhecimento não, mas já os outros.
Em resumo, o que fode o futebol é o dinheiro e a corrupção a ele associada. Limpá-lo vai ser difícil, pois a corrupção está enraizada em todas as estruturas nacionais e internacionais. Se assim não fosse, já teríamos o auxílio da tecnologia para as decisões mais difíceis. O futebol americano tem, o rugby tem nas principais competições, por isso não me venham dizer que é difícil de implementar, pois o custo, com a tecnologia disponível nos dias de hoje, seria perfeitamente aceitável. No entanto, a FIFA, UEFA e International Board continuam a opôr-se a esta solução, sem nenhuma justificação plausível sem ser a defesa do status quo e o perpetuar da corrupção.
13 Novembro, 2013 at 11:42
nem ia pelo vídeo, bastava os árbitros serem 2educados” para fazer o que fazem os árbitros de rugby, que explicam na hora as decisões tomadas, já que têm um micro ligado aos altifalantes do estadio e o publico entende na hora a decisão tomada
13 Novembro, 2013 at 12:04
Penso que todas as competições internacionais e as principais ligas de rugby têm também video-árbitro que pode ser requerido pelo árbitro principal ou pelos treinadores de cada em equipa, com limitações ao número de vezes que pode ser solicitado. Quantos jogos não teriam desfechos diferentes com este sistema? Provavelmente o de Sábado seria um deles…
13 Novembro, 2013 at 12:09
balakov
que eu saiba no rugby apenas o arbitro pode pedir auxilio do vídeo arbitro( mas até esta comunicação é audível por qualquer pessoa no estadio e que esteja a ver pela televisão)
no futebol americano é que existem as flags que os treinadores podem pedir, mas por exemplo nos ultinmos 2 min de cada período apenas os árbitros podem
13 Novembro, 2013 at 12:57
Essa de se ouvir o árbitro, ia mudar muito coisa. Eles têm tanto medo que sejam descobertos que até tapam as bocas…
13 Novembro, 2013 at 13:04
já não sei,
vou repetir algo que disse num post ontem, vê um jogo de rugby, e mesmo que não percebas nada das regras, com alguns árbitros em poucos minutos entendes.
eu dei o exemplo de um arbitro que é considerado o melhor do mundo, o gales Nigel owens, ele passa o jogo a falar, ele chega quando percebe que os jogadores vao fazer algo que é passível de falta, já o ouvi dizer jogador x, não faças isso que é falta, ou quando um jogador faz algo passível de suspensão, diz ao próprio jogador ou ao capitao de equipa, para dizer que se faz outra vai de castigo 10 min.
claro que o publico do rugby é muito mais educado que o do futebol, mas ouvir o arbitro explicar porque marcou aquela falta ou por tomou aquela decisão, faz com que toda a gente perceba o que está a acontecer.
pode se enganar? claro que sim, mas na hora pelo menos sabia-se que a prespectiva que o arbitro teve do lance foi x
13 Novembro, 2013 at 13:23
Pois lá está, sabemos o porque daquela decisão. Mas quase de certeza que nenhum arbitro aceitaria isso, porque passam impunes por mais merda que façam
13 Novembro, 2013 at 13:32
é por isso que o publico do rugby é tao educado, eles entendem que o arbitro pode errar e percebem porque é que o arbitro tomou aquela decisao
um exemplo neste jogo a mao do Andre Almeida: a ver na televisão ninguém tem duvidas que é penalty, mas por exemplo olhamos para a posição do arbitro e também se concorda que estava mal colocado, se se o ouvisse o arbitro dizer da posição onde me encontrava não vi a bola bater no braço, ok tinha errado, mas as pessoas percebiam porque é que tinha errado
13 Novembro, 2013 at 16:55
Atenção a isso do video-arbitro no rugby. Ainda ontem estava a ver o Pais de Gales -Africa do sul, e há um ensaio dos sul-africanos que é concluído por um jogador que inicialmente estava fora de jogo. Como ninguém em campo notou em tempo real, o jogo seguiu, apesar das imagens não deixarem dúvidas. É o problema de o tal video-arbitro só entrar a pedido, o que transferindo para a nossa realidade, com benfasTV e quejandos oliveirescos, ainda deixa muito a desejar… Mas já era um grande avanço, sem duvida.
13 Novembro, 2013 at 11:44
Nunca os 90’s foram tão 10’s… hehehehe
Há coisas que não mudam!
13 Novembro, 2013 at 12:59
Converge,
não me cheira que um jornal da nossa praça me deixasse escrever textos destes. E, por este andar, também não tenho hipótese de bater recordes de audiência numa noite de paineleiros 🙂
13 Novembro, 2013 at 13:57
epá nao sejas por isso: Petição online já a favor do Cherba como colunista do Sporting! Eu assino!:)
13 Novembro, 2013 at 16:00
Mas no Jornal do Sporting fazia todo o sentido. Aliás, uma coluna semanal para um bloguista verde de qualidade de forma rotativa era uma excelente ideia. Assim uma espécie de “hoje escreves tu” no Jornal Oficial.
13 Novembro, 2013 at 16:29
NICE!
13 Novembro, 2013 at 11:00
Este artigo merecia ser lido pela lampionagem. Lido e pensado. Mas isso é exigir demais.
“Cresci na década de 80, estás a ver, aquela onde se abriu caminho à afirmação de um clube do norte que trouxe um novo paradigma: para se ganhar, vale tudo. Do mais rasteiro e nojento, leia-se.”
Só com esta frase é que não estou inteiramente de acordo. É natural, sou mais velho. Ainda me lembro que antes desta década houve duas em que o famoso sistema funcionava em pleno a favor do benfas. Tal como agora se pretende que volte a acontecer. Porque os que a lampionagem toda quer não é seriedade nem moralidade: quer ganhar, custe o que custar. Já deu e continua a dar todos os dias sobejas provas disso. Com a vergonhosa participação da generalidade da comunicação social.
13 Novembro, 2013 at 14:26
Estou plenamente de acordo. Nunca mais me esquecerei do que se passou quando foi do campeonato do Mundo de Saltillo. O melhor ponta de lança do campeonato português(Manuel Fernandes) não foi convocado porque era do Sporting. Lesionou-se o PL convocado e na segunda convocatória voltou a ficar de fora para ir em seu lugar um outro matarruano igual ao 1º. que se lesionou. Mas para fazerem a borrada que fizeram nesse mundial (com seleccionador do benfas), ainda bem que o MF lá não foi.
13 Novembro, 2013 at 11:03
Cherba, merece um post:
Faz hoje 50 anos que o Sporting infligiu a maior goleada de sempre em provas da UEFA com um histórico 16-1 ao APOEL.
http://desporto.sapo.pt/futebol/liga_europa/artigo/2013/11/13/h_meio_s_culo_que_a_maior_golea.html#?tab=content-video
13 Novembro, 2013 at 11:28
foda-se! marcámos 10 golos na segunda parte!
O Mascarenhas marcou 6 golos! e o que é curioso é que o Apoel como não tinha dinheiro, jogou as 2 mãoes cá , e no segundo jogo só ganhámos por…2-0 🙂
Ficha do jogo:
13 de Novembro de 1963 – Estádio José de Alavalade
Equipa: – Carvalho, Mário Lino (golo 35′), Alfredo Moreira, Pedro Gomes, Louro (golo 36′), Augusto (golos 64′ e 81′), José Pérides (golo 48′), Fernando Mendes, Mascarenhas (golos 5′ 20′ 27′ 51′ 84′ 88′), Ferreira Pinto (golos 7′ 65′ ), Figueiredo (golos 67′ 72′ 76′)
Os nossos heróis do Guiness!
13 Novembro, 2013 at 11:30
*2 mãos
13 Novembro, 2013 at 11:07
Isto sim!
13 Novembro, 2013 at 11:09
Fonix Cherba, sacaste este texto das minhas entranhas!!!
Obrigado mais uma vez traduzires tão bem a nossa alma.
Também cresci na década de 80 e sei bem que a nossa força vem do coração.
Eles nunca chegarão aos nossos calcanhares, por muito que ganhem, por muito que berrem.
Nós cerramos os punhos sejam dez ou sejam dez mil, e lutamos. Isso mete-lhes medo.
Por isso tentam juntos, num escárnio medroso e nervoso, minimizar o que nunca conseguirão esconder nem matar, a FORÇA DO SPORTING CLUBE DE PORTUGAL.
Sejam dez ou sejam dez mil, eu cerro os punhos e sei que vocês também.
Abraço a todos,
SL
13 Novembro, 2013 at 11:11
É exactamente este o estado de espírito da nação leonina.
Abrimos os jornais/tv/web e tentam a todo o custo impingir-nos as famosas “vitórias morais”.
Queriam que ficássemos calados e sugaditos no nosso canto, a lamber as feridas.
Dizem eles que temos de ficar contentes porque jogámos bem. E que o nosso presidente é mal-educado.
Aos Carlos Danieis e Sobrais desta vida, digo-vos o seguinte: metam o “grande jogo” no cú!
Jamais no calarão. Nós vimos bem aquilo que se passou. E se querem guerra, guerra terão.
Que o nosso presidente não se cale e fale grosso sempre que for necessário.
P.S – Quero ver o que dirão estes mesmo senhores, quando daqui a uns tempos, o slb jogar contra o porto e sentir na pele, os “erros” do apito. Lembro-me bem do golo do maicon na luz e do que isso despoletou na altura. Até o orelhas espumava pela boca a dizer que o Pedro Proença nunca mais ia apitar um jogo do slb!.
E a CS aplaudiu.
13 Novembro, 2013 at 11:14
“Se houver um general forte, não haverá soldados fracos.”
Se você quer manter limpa a sua cidade, comece varrendo diante de sua casa.”
Provérbios chineses
13 Novembro, 2013 at 11:15
off-topic:
O artigo Manhoso do Querido fez-me inverter a minha predilecção inicial: Sexta e Terça-Feira, só espero que Patricio, Ronaldo e William façam o que os Valores do Sporting Clube de PORTUGAL lhes ensinaram e que qualifiquem a selecção dos outros. Será a melhor vingança e a mais dificil de engolir para os Manhas desta vida.
13 Novembro, 2013 at 11:20
E achas que os Manhas da vida querem lá saber de boas exibições dos nossos leões!
Haja uma pentelhice qq para pegar contra o Sporting que isso fica para outras calendas! No passa nada!
Eles querem lá saber se jogamos bem… é mais um empurrão para as suas negociatas!
Mais certo é “bater umas” e fazer uma “Ode” ao novo fenómeno da formação galinheira, olhando para o poster do… André Alpeida!
13 Novembro, 2013 at 11:16
Excelente texto, Cherba, o espelho do que vai na alma de todos os sportinguistas. Parabéns!
13 Novembro, 2013 at 11:55
adoro o teu avatar! 🙂
13 Novembro, 2013 at 12:18
Obrigada, Converge!
13 Novembro, 2013 at 13:58
Melhor do que o filho de Deus (CR7), só mesmo Deus (Maradona) 🙂
13 Novembro, 2013 at 17:18
+1
Para mim, os dois melhores de sempre que vi jogar. Se incluir históricos que não vi jogar, junto-lhe o Peyroteo.
13 Novembro, 2013 at 11:21
Grande texto Cherba! Tiro o chapéu!
Estamos sozinhos nesta guerra e queremos estar sozinhos. Estamos limpos e queremos continuar limpos. Mas o clube simpático acabou, a nossa força é brutal!
Tenham medo, muito medo! A pressão continua!
13 Novembro, 2013 at 11:26
Cherba pega na bola, finta um, finta outro… olha para a baliza…enche o pé…..GOOOOOOOOOOLO!
Excelente texto Cherba. O Sporting está bem vivo, para mal de muitos, porque a nossa força é brutal.
FIGHT AND RESIST! Temos que estar cada vez mais unidos, contra esta podridão que impera no nosso futebol. Portanto garras afiadas e dentes de fora, porque somos o SPORTING CLUBE DE PORTUGAL.
Tuuuuuu vais vencer…
13 Novembro, 2013 at 11:27
Tão, mas tão, mas tão GRANDE post.
13 Novembro, 2013 at 11:27
OFF_TOPIC:
Sugestão à DirecçãO: licenciar uma bicicleta de estrada “Sporting Clube de Portugal” para o grande público adepto das “voltas” ao fim-de-semana ( e não só) . Marcas portuguesas, acho, ( ainda ) haverá algumas: Esmaltina, Órbita, Valdemiro, etc. Podia-se pensar numa parceria. Um clube com a nossa tradição num dos desportos mais populares do país podia lucrar umas massas com um produto low cost mas com alguma qualidade ( algures entre os 200 e os 500 euros, como fazem a Decatlhon e a Sportzone). Há cada vez mais gente a aderir às “fininhas”.
13 Novembro, 2013 at 11:36
E porque não o Sporting aliar a sua marca a uma equipa que já anda na estrada?
Não sei se será possível e quais os custos envolvidos, mas assim teríamos o ciclismo de volta.
Quem sabe se não seria possível participar num Tour? De certeza que teríamos muitos emigrantes a apoiar a equipa nas estradas Gaulesas.
13 Novembro, 2013 at 11:40
era para acontecer já no próximo ano, mas a equipa em causa a ultima da hora mudou de ideias e quis continuar com o patrocinador e a localização actuais
quanto ao tour, sejamos realistas, equipas de world tour têm orçamentos de milhões, as melhores equipas portuguesas são continentais ou pro continentais( ou seja estão na 3º divisão das equipas)
13 Novembro, 2013 at 11:51
Riga, a questão de participar na Volta à França poderá demorar muitos anos, mas particpar, por exemplo, na volta ao Luxemburgo, à Bélgica, Holanda, para além das provas internas, não me parece que seja algo irrealista.
Nestes países existem muitos emigrantes que poderiam apoiar a equipa.
Quanto à associação com outra equipa é continuar a procurar quem queira.
13 Novembro, 2013 at 11:58
leao portimonense
mesmo essas provas, são provas do world tour( que para quem não sabe participam sempre as 19 ou 20 equipas fixas do world tour, mais 2 ou3 convidadas pela organização, e essas equipas ou são equipas locais, ou aquelas equipas mais conhecidas que não são world tour, mas lutam pelos convites para as principais voltas)
actualmente as equipas portuguesas dificilmente têm acesso a esse tipo de provas: conseguem fazer umas clássicas de vez em quando, mas so o Maia e a Sicasal quando estavam no auge conseguiram chegar as grandes voltas e as principais provas.
e depois precisavam de ter ciclistas que abrissem portas
13 Novembro, 2013 at 11:59
e provas internas não são muitas e na pratica conseguirem existir 6 equipas portuguesas de elite nesta altura já é muito bom
13 Novembro, 2013 at 11:42
Bem, isso era outra ideia ( o ciclismo, a recomeçar, será pela formação de jovens, parece-me). Mas uma coisa não impede a outra. Acho que uma bicicleta “Sporting” seria um sucesso comercial. Não podia ser qualquer porcaria made in china, mas também não podia ser um produto de « luxo ». Algo a meio-caminho que desse para o bolso do “ciclista” amador ( potencial ou praticante) comum.
13 Novembro, 2013 at 17:24
O Tour é quase impensável… A Vuelta era capaz de ser mais ”alcançável” e só se fosse a “Sporting TMN Galp EDP, Santander(…)”
E mesmo assim, por muito que me custe admiti-lo – porque sou grande fã de ciclismo – custar-me-ia muito ver o nome do Sporting associado a ”controlos postiivos de doping”…
Agora a bicicleta era bem esgalhado!
13 Novembro, 2013 at 12:01
Boa ideia! Até mesmo para bicicletas citadinas e de montanha.
13 Novembro, 2013 at 12:59
nice! anotado!
13 Novembro, 2013 at 13:59
Grande sugestão, McLovin, merece o Comando de Ideias!