Diogo Carvalho, o homem que carrega o avatar Benedito, solta o que lhe vai na alma!
Pelo Sporting, marchar, marchar!, by Diogo Carvalho
Caros Cacifeiros:
Começo esta mensagem por aquilo que seria um fim natural da mesma. Começo esta mensagem por vos pedir que estejam a partir de hoje, e ainda mais, próximos do Sporting. O que está ao nosso alcance é o mínimo que podemos fazer pelo nosso clube, e o mínimo que podemos fazer pelo nosso clube é estarmos unidos e marcharmos (porque é de um Comando que se trata) todos os dias pelas ruas de Lisboa, com a mesma força e vigor demonstrados naquele sábado. Para alguns, a força demonstrada naquele estádio é secundária, porque, ao fim e ao cabo, acabámos por não trazer a vitória. Nada de mais errado. Um clube faz-se muito de títulos, mas mais ainda do seu património imaterial, da força dos seus adeptos e do orgulho que estes demonstram no clube. O meu clube é assim. O meu clube enche-me de orgulho, a mim e aos muitos que, depois de uma época miserável (e por época refiro-me aos longos anos do paradigma do gestor tecnocrata), cantam como nunca, abraçados por essas ruas e cantando até que a zona abdominal doa e a garganta falhe. Não tenhamos dúvidas: o estádio da luz foi nosso, dos nossos adeptos, e esse é, muito sinceramente, o maior sinal de energia que podemos enviar às restantes hostes e aos ataques diários que vêm de todos os lados, inclusive de alguns que nos desgovernaram nos últimos anos de Sporting.
No sábado pudemos assistir a mais um episódio do modus operandi de uma certa casta de impolutos, arrivistas e mentes corrompidas. Não nos enganemos, porque começou bem antes de sábado. Quem, no seu perfeito juízo, poderia pôr sequer a hipótese da nomeação de alguém que tem pautado muito da sua vida profissional por um ódio visceral a tudo o que é Sporting? Quem, no seu perfeito juízo, poderia optar por uma figura destas, para um jogo decisivo, na casa de um adversário que, vá-se lá saber porquê, reúne as suas próprias preferências clubísticas? Não é minimamente razoável. Alguém que, como é sabido, faz das redes sociais um meio para, também diariamente, brincar com o sportinguismo de gente séria, trabalhadora e convicta do seu amor ao clube.
Já ouvi dizer, e li também, que este foi apenas um episódio muito bem elaborado (por Pinto da Costa, entenda-se) para lançar a discórdia entre dois clubes que se querem próximos, contra a corrupção e em prol da verdade desportiva. Este é, talvez, o argumento mais patético que o mundo do comentário desportivo já conheceu. Este é, talvez, o argumento mais sólido que nos permite afirmar que, do outro lado, grande parte da argumentação se faz de acordo com uma retórica travestida de período de negação, ou a incapacidade de aceitar o óbvio, e aqui o óbvio é a sistemática e, diria mesmo, a quase arrepiante tendência para ver os de verde e branco prejudicados face ao rival de Lisboa. Não é sério. Muitos de nós, por incapacidade de gerirem bem as emoções, acabaram por entrar em fortes discussões com adeptos rivais, mas a resposta acontece sempre segundo a mesma bitola: “devia ser proibido falar-se de arbitragem num jogo destes”; “e o fora de jogo do Montero no jogo para o campeonato?”; e, mais incrível que tudo o resto, “e o penalty do Jardel na época desportiva de 2001/2002? Se não fosse o dito penalty, nem teriam sido campeões”. Confesso que o último argumento (até por ter havido dois penaltys ridículos, um para cada lado) é aquele que me deixa mais triste. Deixa-me triste por dois motivos: em primeiro lugar, porque acredito sinceramente que muitas pessoas crescem na base da desonestidade esperta, e em segundo lugar porque é um sinal óbvio de que nunca devemos subestimar a estupidez alheia.
Mas, vamos por partes: “devia ser proibido falar-se de arbitragem, num jogo destes”, dizem algumas figuras da nossa imparcial comunicação social. A estas mentes sapientes, talvez seja de bom tom lembrar que o efeito de um mau jogo, decidido exactamente nos mesmos termos em que este se decidiu, tem basicamente o mesmo efeito de um bom jogo disputado nas mesmas condições de inclinação do terreno, isto é, a tendência para que uma das equipas acabe por ter, vá lá, maior probabilidade de ser eliminada. Digo eu, que sou leigo e não percebo nada disto. Não sei, mas é que, jogando bem, ou jogando mal, são esses os pormenores que deitam por terra a ideia de um jogo, esse sim, “limpinho, limpinho”. Ou não? Será que um jogo mal disputado, enviesado pelos mesmos pormenores, já nos permite protestar com alguma legitimidade, ou será que nesse formato não podemos igualmente optar por um protesto, porque os jogadores optaram por jogar mal, atitude que, vá-se lá saber porquê, acaba por contagiar o senhor do apito e votá-lo a uma péssima arbitragem? Podem sempre argumentar que é o efeito osmose, sei lá.
Sabem o que me recorda este argumento (e deixo para mais tarde a ideia de que FCPorto e SLBenfica se regem pelos mesmos princípios), caros cacifeiros, caros comandos? Lembra-me aquela famosa ideia do jogo de 2011, no dragão, o mesmo em que um serviço de volley mal-enjorcado para o chão, na área do FCPorto, feito pelo então defesa Rolando, não nos permitiu ter a hipótese de chegar à igualdade. Na altura, se bem se lembram, a ideia deixada passou por dizer que era simplesmente estúpido ver uma equipa que estava a 30 pontos do primeiro lugar, protestar a arbitragem nesse jogo. Como se, caros cacifeiros, caros comandos, tudo fosse permitido num jogo em que as posições na tabela classificativa já estariam definidas. Depois de sábado, o que tivemos foi mais do mesmo, num discurso descarado. “Num jogo destes, devia ser proibido protestar uma arbitragem”.
Ora bem, por estas palavras, assumo que o que se queira dizer é que, se o Sporting tivesse assumido a sua postura de clube decadente, como gostam muitos de gritar ao mundo, e jogasse mal, já poderia protestar num jogo em que, sem atitude, talvez perdesse por números expressivos. Ou não, esqueçam, nessa eventualidade, o Sporting ver-se-ia impedido de protestar, porque uma equipa que joga mal não tem o direito de protestar o que quer que seja.
Argumento 2, e chega-nos o tão célebre golo do Montero, em Alvalade. “E o fora de jogo do Montero no jogo para o campeonato?”, perguntam eles, desejando que a resposta seja dada ao velho estilo do adepto faccioso que, ora equipa de vermelho, ora equipa de azul. Sim, senhor/a, respondo eu. Se bem vimos, o Montero está em fora-de-jogo aquando do passe para o André Martins. No entanto, e seguro de que a memória não me atraiçoa, opto por fazer nova pergunta: “e aquele cabeceamento do Lima, minutos depois, em que, também em fora de jogo não assinalado, faz jus à sua actual má forma e, isolado, atira a bola a trave do Rui Patrício?”. Mas não fica por aqui, porque respondem-me do seguinte modo: “Ai é, ai é?, então e aquele lance em que o Maurício agarra o Cardozo dentro da área?”, ao que eu respondo “Qual, aquele que antecede a gravata do Luisão ao William, também dentro da área encarnada?, e que muito equivale ao abraço do grande Jardel (não o verdadeiro) ao nosso Capitão América?. A discussão agudiza, e nesta altura já estamos a falar no Rojo, que devia ter sido expulso aos 30 segundos da primeira parte no último jogo da luz, só que os ditos não percebem que o Rojo, que acabou por ser mesmo expulso, numa fase decisiva do jogo, não goza do estatuto de um Maxi Pereira, que acaba sistematicamente os 90 minutos porque lhe é dada a hipótese de ser substituído por um irmão gémeo ao intervalo, que entra em campo sem registo de faltas e com os ditos amarelos limpos. Não percebem que o Rojo não é um Matic, que pode entrar, sem qualquer consequência para o próprio, aos calcanhares e tornozelos de um adversário vestido de verde, ou um Luisão que entra por trás, às pernas de um Liedson desprevenido, num jogo que, curiosamente, também decide coisas e que sucede a um outro onde um João Pereira deita tudo a perder logo aos 4 minutos, com um vermelho directo por entrada também imprudente.
Posso continuar? Eu continuo. Estes são os adeptos que, com toda a vergonha que não têm, gritam aos sete ventos que o jogo decidido por um tal Lucílio Baptista, temível atacante de uma equipa que gosta de fazer do Algarve bastião dos mais sórdidos episódios (Estoril Gate, compra de jogadores de equipas adversárias que se preparam para defrontar, etc), nada teve que ver com uma mão tornada peito, por obra e graça do espírito santo. Estes são adeptos que festejaram esta conquista como se não houvesse amanhã, e que viram na angústia e sofrimento alheios algo que não interessa assinalar, porque, afinal de contas, “nós com a taça, eles com a azia”. Estes são os mesmos adeptos que se indignam naqueles dois dias únicos de um longo ano em que são o refugo de um sistema podre e em que a imagem de um Pedro Proença, pessoa que interessa destacar, agora sim, nas derrotas injustas do clube, é finalmente a imagem de um desporto podre, mesmo que para eles o seja apenas em situações pontuais (dois dias do ano, convenhamos), e que, como tal, deve ser eliminado, sendo que, na impossibilidade de tal poder acontecer, há sempre a hipótese de rechear a conta bancária de um qualquer dentista, por qualquer acção abnegada de um qualquer transeunte de um qualquer centro comercial em Lisboa. Estes são os adeptos que gostam de assistir a um canal de televisão capaz de envergonhar qualquer canal estatal angolano, com a ideia (e aqui resta-me saber se quem o diz nesta televisão, acredita de facto nisto) de que “contra tudo, e contra todos”.
“Contra tudo, e contra todos”: contra uma comunicação social que legitimamente (porque é este o nosso estado de direito, e ainda bem) abraça o desafio de levar o clube às costas, promovendo jogadores que mais não são do que projectos de jogadores medianos (vide casos Nelson Oliveira e, mais recentemente, Ivan, esse temível); uma comunicação social que envergonha adeptos do clube adversário, retirando-lhes, à boa maneira do photoshop, qualquer símbolo que o ligue ao clube, numa qualquer conquista internacional; uma comunicação social que opta por ridicularizar o clube adversário, substituindo a figura e o animal que fazem o símbolo, por um qualquer outro animal, em dia de derby; uma comunicação social que, em vez de investigar o paradeiro de milhões gastos em contratações “cirúrgicas” na luz, bem como passivos galopantes, opta por jogos de bastidores e pelo ataque serrado aos mesmos de sempre, etc, etc.
“Contra tudo, e contra todos”. Contra um sistema que promove a subida ao relvado de um confesso adepto, de quem se diz ter processos em tribunal movidos pelo Sporting, para ajudar a sonegar dois penaltys e a marcar outros três, num qualquer outro jogo contra um qualquer clube que este adepto confesso tenha a felicidade de prejudicar no relvado “do seu maior”, em escassos 45 minutos de jogo.
“Contra tudo, e contra todos”, dizem eles. Contra uma justiça cega, que se coíbe de fazer o papel que lhe cabe e castigar quem opta por agredir polícias, com a mesma exacta celeridade que castiga uma qualquer pessoa desempregada que tire, sem pagar, uma lata de atum de um supermercado.
“Contra tudo e contra todos”. Contra a indignação de uma classe de árbitros que, enxovalhada, dia sim, dia não, pelo anjo da luz, opta pela mesma lógica de boicote que impera perante os verdes.
“Contra tudo e contra todos”, dizem eles, esquecendo-se que um número considerável de conquistas últimas que tiveram se construiu com base na importância que os que equipam de verde e branco têm junto daqueles que decidem, no alto da sua impunidade. Uma importância igual a zero.
“Contra tudo e contra todos”, dizem eles. Contra eles próprios, que, mergulhados na mais profunda impossibilidade de serem genuínos, se vêem incapazes de escolher entre um treinador que faz da soberba e jactância o seu modo de vida, e um outro que o agride, é votado ao esquecimento e recuperado sob pena de… coiso. Contra eles próprios, que, mergulhados na mais profunda desordem, gastam os dias a gritar às “menos dignas” mães dos seus adeptos. “Contra tudo, e contra todos”.
Mas a verdade é que, depois de sábado, e com menos de um ano de diferença para o anterior derby de Capela, todos terão tido a evidência de que os caminhos de desígnio deste nosso Portugal desportivo, são trilhados por três tipos de entidades: os azuis, os vermelhos e os outros, onde incluo o Sporting, porque é aquele de que me interessa falar. Há também umas variâncias, nomeadamente a norte, com clubes que se tornam satélites até a coisa correr mal e descerem aos últimos lugares da tabela nas temporadas seguintes.
Os azuis são aqueles gajos que o fazem à descarada, sem qualquer tipo de pudor, e que por isso mesmo vêem a totalidade dos seus dias do ano ser recompensada por uma gestão eficiente e minuciosa de todos os aspectos que podem gerar imprevisibilidade (característica de que depende e é essencial ao desporto).
Os segundos, vermelhos, são aqueles que fazem jus ao animal que ostentam. Ficam-se pelas migalhas, sempre dispostos a apanhar outros bocados, de maior dimensão, e também por isso apontam em todas as direcções: comunicação social, entre outros. Estes são os sonsos, aqueles que não podem ver um seu rival crescer, vindo de baixo, de muito baixo, que começam a ficar intranquilos e a pedir alianças onde o resultado último dessa tentativa de associação fica claro nas alturas em que se defrontam. Digamos que não fazem a coisa por menos e que, como tal, atiram ao parasitismo, esperando que o hospedeiro que querem controlar se mantenha na linha, um pouco à imagem do que os azuis já fizeram, por culpa própria dos verdes.
Os vermelhos e os azuis caminham em paralelo, numa mesma direcção, e vão deixando bombas a tudo o resto que mexe, na esperança de que assim consigam uma espécie de trono irrevogável.
Os verdes estão lá, e vão existindo, contentes e orgulhosos do seu caminho, sempre dispostos a cuidar de si, mesmo que um pouco tarde, quando alguém se mistura e decide tentar abanar um pouco a lógica do comportamento. A esses, os verdes respondem com um “põem-te a andar, que aqui não há disso”, ao contrário dos azuis e dos vermelhos, que também são sujeitos a este esforço de pôr as coisas em perspectiva, mas acabam sempre por bater palmas e seguir com 90% (e até mais) do consentimento da sua comunidade. Os verdes vão, orgulhosos, e marcham juntos, por essas ruas fora, por si e para si. Os azuis e os vermelhos lá vão, uns com a perfeita consciência de que fazem sempre merda, mas “que se lixe, porque continuamos a vencer”, e os outros com a consciência de que algo não vai bem, e que não se faz, mas que se calhar é esse o caminho porque é assim que se vence. Uns caminham para o abismo, porque o grande chefe, como todas as entidades e formas vivas, não vivem sempre; os outros no abismo estão, cegos da sua condição. Os verdes trabalham, para recuperar o caminho perdido, mas sabem que não querem ir pelo mesmo caminho trilhado pelos azuis e vermelhos, um caminho mais rápido e mais fácil, mas um caminho que cheira a cemitério e a morte. Um caminho de podridão e escuridão imensas, com uma pressão e uma obscuridade tais que votam qualquer retorno ao fracasso.
“Sei que não vou por aí”. Viva o Sporting Clube de Portugal!
14 Novembro, 2013 at 12:12
Muito bom. Nem vale a pena dizer mais nada, ja esta aí tudo.
14 Novembro, 2013 at 12:19
O texto é tão pirileiro que nem consegui chegar a meio.
Adiante
” e o mínimo que podemos fazer pelo nosso clube é estarmos unidos e marcharmos (porque é de um Comando que se trata) todos os dias pelas ruas de Lisboa, com a mesma força e vigor demonstrados naquele sábado”
Isto é simplesmente tão pirileiro, como os dois últimos versos do hino nacional
Contra os canhões
Marchar, marchar
Alguém que pare esta loucura toda que vai na mente dos sportinguistas.
Outro assunto – Aviso
A guerra no BES pelo poder, pode causar sérios estragos no Sporting.
Se Ricciardi ganhar, o Sporting pode correr riscos de ficar sem financiamento do BES para o futuro.
14 Novembro, 2013 at 12:24
Infiltrado! Então mas não era a facção do ricciardi e restantes abutres que aqui andaste a defender?
14 Novembro, 2013 at 12:43
Sempre defendi o Sporting, exclusivamente o Sporting.
14 Novembro, 2013 at 21:32
Este Superleão é o engodinho lopes, completamente bipolar.
14 Novembro, 2013 at 12:25
Ora ai esta um assunto interessante, a luta de poder no BES, Ricciardi pode estar mais proximo de ter influencia no SCP mas cedo do que se pensa. E isso e mau muito mau mesmo cair novamente nas maos dos bancos.
Quanto ao post publicado, eh nada de novo com alguma demagogia a mistura.
14 Novembro, 2013 at 12:30
não te preocupes. já ’tás todo pirililado sem razão para tal. se o BES vier com merda convocamo-los para a selecção. os gajos com o pânico de desvalorizar até nos pagam o ordenado do labyad (com o dinheiro dos contribuintes, claro, que é assim que a banca gosta de trabalhar). entretanto, esse mesmo labyad já terá valorizado ainda mais porque não tem sido convocado para a selecção holandesa – tudo bom para nós, Supêleão.
14 Novembro, 2013 at 19:24
…convocado para a selecção holandesa?…ROC, és tu?
14 Novembro, 2013 at 19:33
🙂
14 Novembro, 2013 at 12:39
Se o Sporting ganhar todos os jogos corre o risco de ser campeão!
Se sair à rua corro o risco de me molhar caso esteja a chover!
Tás todo pirilado é o que é…
14 Novembro, 2013 at 12:48
estava com tanta saudade….de te mandar à merda!
14 Novembro, 2013 at 12:58
Já a ti não preciso de te mandar à merda, pois é mesmo onde estás.
14 Novembro, 2013 at 12:59
Talvez não fosse má ideia leres o texto na íntegra e só depois fazeres um comentário.
14 Novembro, 2013 at 13:05
Não comeces a beber água, não!
14 Novembro, 2013 at 14:21
Eu quero mais é que o BES se foda mais os pirileiros filhas da Puta que o gerem.
E a instituição SCP também nao deve estar muito longe dessa opinião. Claro que nao o pode dizer desbocadamente como acabo de fazer…. Mas o sentimento nao deve ser muito diferente!
14 Novembro, 2013 at 14:38
Olha, normalmente não comento as tuas merdas, mas hoje estou bem disposto. Não sabes porque é que o penúltimo verso é “contra os canhões”?
O poema que hoje é o Hino Nacional foi escrito no tempo do Ultimato Inglês (se não sabes i que é, procura). A versão original, da época, era
Contra os bretões
Marcha, marchar!
Quando foi adoptado para Hino Nacional parecia mal termos esse grito de revolta contra os “nossos mais velhos aliados” (bons filhos da puta, aliás). Para que a métrica se mantivesse, bem como a rima, foi adoptado “canhões” em vez de bretões”.
Agora volta lá para as tuas teorias malucas que eu quero ler os comentários em sossego.
14 Novembro, 2013 at 16:47
leão verde
sei perfeitamente disso, contudo,
Contra os canhões
Marchar, marchar
só pode dar a entender que os portugueses não são bons da cabeça.
14 Novembro, 2013 at 15:36
Se gostas de levar na peida e gostas isso é contigo. Gostos não se discutem. Que te metam uma mão no cu e façam de ti fantoche!
Quando finalmente começamos a revoltar-nos porque andamos a ser enrabados, aparecem logo uns iluminados a dizer: “Acalmem lá, porque assim está tão bom!”. FODA-SE!!! MAS ALGUÉM TEM DÚVIDAS QUE FOMOS ROUBADOS?
14 Novembro, 2013 at 12:22
Bom texto! 100% na mouche
14 Novembro, 2013 at 12:22
Terminar com um verso do meu poema preferido é a cereja no topo do bolo deste grande texto.
Parabéns grande Diogo. eu, tu, nós, ISTO É O SPORTING. Somos Comando C!
14 Novembro, 2013 at 12:24
Grande texto…nos dois sentidos 😉
14 Novembro, 2013 at 12:26
off topic
pelo 2o dia, nao recebi o e-mail de novo post…
vou clicar novamente na opcao de receber emails, mas, alguma razao para que tenha havido mudanca??
vou ler o post agora 🙂
14 Novembro, 2013 at 12:42
já somos 2
já fiz isso e a info que aparece é que o meu mail já subscreveu
14 Novembro, 2013 at 14:41
Já me aconteceu o mesmo ontem. Voltei a subscrever, recebi a mesma resposta que tu e fui avisado dos posts seguintes. Mas deste já não. Há qualquer coisa de estranho, pelos vistos.
14 Novembro, 2013 at 14:43
dos de ontem os da efeméride da taça das taças não recebi, mas o seguinte tinha, e este voltei a não ter
14 Novembro, 2013 at 12:36
proença, lucílio, olegário, duarte gomes… um gajo lê os primeiros nomes e passado um bocado até paratys e martins dos santos vêm à memória. que façam greve, porra. um amador qualquer das distritais fará melhor serviço.
14 Novembro, 2013 at 14:43
Para não recuar aos Inácios de Almeida, Césares Correias, Franciscos Lobos e muitos outros cujos nomes prefiro não escrever para não perder a minha boa disposição!
14 Novembro, 2013 at 12:53
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“Vem por aqui” — dizem-me alguns com olhos doces,
Estendendo-me os braços, e seguros
De que seria bom se eu os ouvisse
Quando me dizem: “vem por aqui”!
Eu olho-os com olhos lassos,
(Há, nos meus olhos, ironias e cansaços)
E cruzo os braços,
E nunca vou por ali…
A minha glória é esta:
Criar desumanidade!
Não acompanhar ninguém.
— Que eu vivo com o mesmo sem-vontade
Com que rasguei o ventre a minha mãe.
Não, não vou por aí! Só vou por onde
Me levam meus próprios passos…
Se ao que busco saber nenhum de vós responde,
Por que me repetis: “vem por aqui”?
Prefiro escorregar nos becos lamacentos,
Redemoinhar aos ventos,
Como farrapos, arrastar os pés sangrentos,
A ir por aí…
Se vim ao mundo, foi
Só para desflorar florestas virgens,
E desenhar meus próprios pés na areia inexplorada!
O mais que faço não vale nada.
Como, pois, sereis vós
Que me dareis machados, ferramentas, e coragem
Para eu derrubar os meus obstáculos?…
Corre, nas vossas veias, sangue velho dos avós,
E vós amais o que é fácil!
Eu amo o Longe e a Miragem,
Amo os abismos, as torrentes, os desertos…
Ide! tendes estradas,
Tendes jardins, tendes canteiros,
Tendes pátrias, tendes tetos,
E tendes regras, e tratados, e filósofos, e sábios.
Eu tenho a minha Loucura!
Levanto-a, como um facho, a arder na noite escura,
E sinto espuma, e sangue, e cânticos nos lábios…
Deus e o Diabo é que me guiam, mais ninguém.
Todos tiveram pai, todos tiveram mãe;
Mas eu, que nunca principio nem acabo,
Nasci do amor que há entre Deus e o Diabo.
Ah, que ninguém me dê piedosas intenções!
Ninguém me peça definições!
Ninguém me diga: “vem por aqui”!
A minha vida é um vendaval que se soltou.
É uma onda que se alevantou.
É um átomo a mais que se animou…
Não sei por onde vou,
Não sei para onde vou,
— Sei que não vou por aí.
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Cântico Negro, José Regio
14 Novembro, 2013 at 12:59
Obrigado, Diogo, pelo teu texto e por me fazeres recordar um dos grandes Poemas da nossa Literatura!
É uma Ode à independencia e uma homenagem a todos os que pensam pela própria cabeça, os que têm Alma própria, a todos os que não se subjugam ao mundo corrupto dos outros, à “alegria sonâmbula, à vírgula maníaca do modo funcionário de viver “, como dizia outro Grande Poeta, Alexandre O´Neill.
As reações do futebol português ao nosso às palavras do nosso Presidente demonstram que “eles” já nos traçaram o caminho. Mas nós sabemos que não vamos por aí…
14 Novembro, 2013 at 14:28
Ó pá a mim esse poema só me faz lembrar o presidente dos focoporto, quando o recitou todinho do principio ao fim, de cor, num programa qualquer…ou seja…a partir desse dia esse poema para mim nunca mais foi o mesmo!
14 Novembro, 2013 at 14:46
É lá, o Régio não tem culpa do bufas gostar do poema dele!
14 Novembro, 2013 at 14:51
O poema não é de ninguém mas das almas que o acolhem!
14 Novembro, 2013 at 15:00
ora bem, tadeu , e dos espíritos que o seguem…:)
14 Novembro, 2013 at 15:00
leoa, o que queres que te diga? felizmente que o Regio já não está entre nós há muito tempo, para assistir a essa devassa…
14 Novembro, 2013 at 15:09
Ter o Pinto da Costa a recitar José Régio é a mesma coisa que ter Adolf Hitler a cantar o Hino da Alegria…!;)
14 Novembro, 2013 at 15:14
Por acaso lembrei-me de qualquer coisa desse género quando respondi acima 🙂
14 Novembro, 2013 at 13:01
grande texto…
pena a maioriada populacao portuguesa, nao ter a hombridade suficiente de ver isto como uma verdade indesmentivel, dado o facto de sofrerem daquela doenca das aves ou porque o “capo di cappi” nao os deixa sequer pensar naquilo que estariam a ler…
a esperanca desde o inicio do campeonato era; ah e tal eles andam com a tusa do mijo e nao tarda tornam a comecar a falhar novamente…(partindo do principio que o SCP, continuaria a ser a rebaldaria que era), e derepente, viram que afinal a historia se calhar nao iria ser bem assim.Entao toca de convocar TODAS as tropas contra aquele que ainda continuam a chamar de pequenino, queixinhas e outras coisas que tais…Só nao entendem que ao convocar a artilharia toda, só demonstram o medo que estao a sentir e a declarar a sensacao de pavor que lhes estamos a criar…
e isso faz-me sentir bem…
ve-los a tremer, a gastar a polvora toda, e a nem sequer chamuscarem a forca da nossa argumentacao…
pior sera quando alguns deles proprios comecarem a pensar pela propria cabeca, e a dizerem,:epá isto já é demais, ja é tao obvio, que ja nem me sinto bem nesta pele, como é que com tostoes eles batem o pe aos nossos milhoes??
eles estao-se a matar a eles proprios, é o que está a acontecer…CS`s, apaf`s, FPF`s, escribas, paineleiros, todos os que tao apressadamente, sairam da toca em defesa da bipolaridade, mostraram-se como realmente sao, e tenho a certeza que quando a poeira assentar, perderam bastante mais do que aquilo que ganharam=uma passagem a uma proxima eliminatoria da taca… a cfredibilidade que tinham??(se alguma vez tiveram), essa, meus senhoras, nunca , mas nunca mais a ganham…agora pensem se realmente valeu a pena…para nos , sportinguistas, valeu, porque . ainda acredito que nos outros 2 clubes, ainda haja gente com alguns valores que nao se identifiquem, com toda esta podridao vigente, e algo vai mudar, e voces os sujos, corruptos, vendidos, perderam ou vao perder a vossa fonte de sobrevivencia…
o vosso fim esta proximo…
14 Novembro, 2013 at 13:04
O Sporting para mim será sempre o chouriço do pão…! Boifica e porco é pão com pão!!!
Queremos pão com chouriço!!!
Queremos pão com chouriço!!!
Queremos pão com chouriço!!!
http://www.youtube.com/watch?v=8OxJTXy4HfE
14 Novembro, 2013 at 13:21
Excelente texto.
Muito coração…ao estilo do que o Diogo nos tem habituado.
Chamo a atenção para um pormenor que tem sido escamoteado. A nomeação. Tenho ouvido muito sobre a arbitragem, tenho ouvido demais sobre as declarações. Sobre a nomeação…pouco ou nada. E é aqui que reside o vómito. Não cabe nem nunca caberá na minha cabeça que um jogo desta envergadura tenha sido apitado por alguém que odeia o Sporting e adora o carnide. O máximo que ouvi foi que “tinha tudo para correr mal”.
Tinha tudo para correr mal? Ok. É um começo. E que tal ir mais longe? Não há tomates para isso? Não “tinha tudo para correr mal”. Tinha era tudo para beneficiar o carnide e prejudicar o Sporting. É assim que se diz. “Correr mal” encerra em si próprio o erro aleatório para ambas as equipas. Aquilo não correu mal. Correu exactamente da forma que tinha de correr, tendo em conta o urso que apitou. Volto a dizer, esta merda foi cozinhada nos bastidores.
E não faço esta acusação de ânimo leve. Tudo o que se passou suporta esta minha convicção. Primeiro, o motivo. Existe um motivo para o crime. O carnide vinha de derrota na Champions, o Sporting estava em crescendo, não poderia haver nova derrota sob pena do edifício carnidense cair com estrondo numa fase prematura da temporada e, em sentido inverso, o Sporting continuar a crescer com a eventual vitória dar confiança e ameaçar seriamente o 2º lugar que é do carnide por decreto.. Depois, o sujeito. Se existia um motivo, tinha de-se escolher alguém para dar corpo a essa intenção. E Roubarte Gamas era o homem PERFEITO para a tarefa, por razões que já foram invocadas aqui. E foi ele o escolhido. Coincidência? Acredito pouco nessas merdas. E depois há a acção, o crime em si. O Roubarte podia ter actuado ao contrário, não seria inédito (não confundir com aceitável) se o fizesse, em face das suspeitas que todos tínhamos. Mas não. O filho da puta fez exactamente aquilo que todos esperávamos. Confere.
Quando se verificam estas 3 premissas: motivo, sujeito, acção…como pode um adepto sportinguista pensar que isto tudo foi um azar do caralho? Como podemos nós acreditar que isto foi só incompetência? Como é possível acreditarmos na seriedade de quem nomeia? Como podemos nós acreditar em fadas? Não podemos. Porque tudo isto cheirou mal desde o início. E quando alguma coisa cheira mal, normalmente, há merda envolvida.
14 Novembro, 2013 at 14:26
Exacto, Sá.
Lembro-me de, ainda antes de o jogo acontecer, eu defender aqui que o Sporting devia ter reagido à nomeação. Escolher-se um árbitro assumidamente benfiquista, na véspera do jogo, ainda por cima com contornos tão nebulosos, é uma provocação ao Sporting. E como acho que quem não se sente não é filho de boa gente, devíamos ter reagido a priori. Fazê-lo depois da tragédia de pouco adianta e dá azo aos comentários sarcásticos de que somos sempre a mesma coisa e nos queixamos sempre do mesmo. Pior, deu azo a que, de uma forma absolutamente infame, os filhos da puta carnidenses usassem o guarda-redes da selecção nacional, em vésperas de jogo decisivo, como bode expiatório das suas manhosices.
14 Novembro, 2013 at 19:41
Sinceramente, acho que a direcção estava à espera disto. O que aconteceu é só um “desastre anunciado”, não para este jogo em particular, mas desde o início da época, quando se pressentiu que o Sporting poderia tornar-se incómodo na luta a dois a que assistimos há anos.
Tenho hoje a sensação que a “nomeação”, apesar de absurda, não foi contestada para que não se acusasse o Sporting de pressão sobre os árbitros sem ter uma razão objectiva forte para o fazer. Desde sábado passou a ter essa razão objectiva forte. Por isso as tentativas ignóbeis a que temos assistido de desvalorização da influência do árbitro no resultado. Por isso também, parece-me, a anunciada mudança na linha editorial do Jornal do Sporting. E desconfio que em breve há pessoas que vão ficar com as orelhas a arder…
Aguardemos o final do play-off com a Suécia…
15 Novembro, 2013 at 1:23
Hic, o Sporting tinha todas as razões:
– desde logo, o ridículo de se nomear um árbitro que se assume benfiquista e que usa o seu facebook para tentar humilhar o Sporting.
– o episódio absolutamente ridículo com o Ricardo Peres (antigo treinador de guarda-redes do Sporting)
– problemas de índole pessoal com o Rui Patrício, conhecidos publicamente. Vi várias pessoas defenderem que as nomeações devem ter alguma sensibilidade com estas questões e concordo inteiramente. Aliás, viu-se o sorriso do cabrão depois do lance do Patrício.
As razões, tínhamos. Não quisemos foi agir. É verdade que íamos ser acusados de pressionar os árbitros, mas pelo menos mostrávamos ao mundo que estamos de pestana aberta. Infelizmente, no podre mundo do futebol, “quem não chora não mama”.
14 Novembro, 2013 at 14:35
So acrescentava mais um nivel…
O sorteio e as suas bolas quentes!!
Nah!!! Agora estou a ser paranoico.
Ou nao…?!?
SL
14 Novembro, 2013 at 14:51
Não estás. Já aqui escrevi, por mais do que uma vez, o que penso (…) sobre o assunto.
14 Novembro, 2013 at 14:58
O teu 2º parágrafo é brilhante. Assim se desmonta mais uma falácia.
14 Novembro, 2013 at 13:34
um off topic, (desculpa Cherba), mas serve para esfregar nas trombas dos para-quedistas que ás vezes aparecem por aqui:
http://www.amorsporting.com/2013/11/sporting-os-20-factos-veridicos.html
em extenso:
SPORTING, É VERDADEIRAMENTE O MELHOR CLUBE DE PORTUGAL E ESTÁ ENTRE OS 3 MELHORES DO MUNDO : ( Tudo isto, merece ser guardado, mesmo pelos adversários)
*20 factos verídicos:*
1. O SPORTING é o único grande Clube nacional que não alterou o seu ano de fundação.
2. O SPORTING é o único Clube do Mundo que, neste momento, tem dois museus oficiais (Lisboa e Leiria).
3. O SPORTING possui o Jornal de clubes mais antigo do Mundo (o primeiro número foi publicado a 31 de Março de 1922).
4. O SPORTING detém o jogador mundial com melhor média de golos em jogos do Campeonato Nacional (Fernando Peyroteo com 1,68 golos/jogo).
5. O SPORTING cedeu o 1.º jogador português à Selecção da Europa: José Travassos em 1955 (vitória da Selecção da Europa à Inglaterra por 4-1, em Belfast).
6. O SPORTING é, actualmente, o único Clube mundial que formou dois FIFA World Player: Luis Figo (2001) e Cristiano Ronaldo (2008).
7. O SPORTING desde o início das competições europeias de clubes, só é ultrapassado em n.º de participações pelo Real Madrid (54) e Barcelona (53). Os Leões somam 51.
8. O SPORTING apontou o 1.º golo na Taça dos Clubes Campeões Europeus, em futebol: João Martins frente ao Partizan de Belgrado, a 4 de Setembro de 1955.
9.O SPORTING tem 22 taças europeias conquistadas, o Real Madrid 26 e o Barcelona 66. No entanto, somente os «leões» e o Barcelona venceram em quatro modalidades distintas.
10. O SPORTING ainda hoje detém recordes nos títulos europeus conquistados (excepto andebol):
— Atletismo: Único Clube europeu com vitórias em pista e cross: por 2 vezes sagrou-se hexacampeão em cross.
— Hóquei em patins: Maior goleada de sempre por 33-1 ao H. Gujan (França), nos quartos-de-final da Taça CERS, em 1983/1984.
— Futebol: Maior goleada de sempre por 16-1 ao Apoel Nicósia (Chipre), nos oitavos-de-final da Taça dos Vencedores das Taças, em 1963/1964.
11. O SPORTING é o 2.º Clube europeu com maior n.º de atletas olímpicos (109 até Pequim’08) a seguir ao Barcelona. No entanto, estes 109 atletas «leoninos» actuaram em 10 modalidades distintas e, os do Barcelona, apenas em seis.
12. O SPORTING é o único Clube nacional (e dificilmente haverá outro na Europa e no Mundo), que nos últimos 48 anos teve atletas em todos os Jogos Olímpicos realizados.
13. O SPORTING, desde que existe o Comité Olímpico Português, esteve em 24 dos 28 Jogos Olímpicos realizados (apenas ausente em 1920, 1934, 1936 e 1956).
14. O SPORTING é a equipa portuguesa com mais medalhas olímpicas conquistadas (8 no total: 3 de ouro, 4 de prata e 1 de bronze).
15. O SPORTING teve o 1.º atleta nacional a participar nos Jogos Olímpicos (António Stromp, em Estocolmo – 1912), bem como o 1.º atleta nacional a conquistar uma medalha de Ouro (e a ouvir o Hino Nacional): Carlos Lopes em Los Angeles – 1984 -, na difícil prova da maratona.
16. O SPORTING detém a maior goleada da história dos Campeonatos de Portugal (18-0 ao Torres Novas, em 1927/1928), dos Campeonatos Nacionais (14-0 ao Leça, em 1941/1942) e das Taças de Portugal (21-0 ao Mindelense, em 1970/1971).
17. O SPORTING detém o recorde de golos (por equipa) numa só época do Campeonato Nacional: 123 golos em 26 jornadas (época 1946/1947) com uma média fantástica de 4.7 golos por partida.
18. O SPORTING, segundo uma reportagem da BBC, está num patamar superior ao Ajax: “O clube holandês é considerado um clube de topo na formação. Um estatuto apenas igualado pelo Sporting. Os «leões» possuem, no entanto, uma Academia mais bem apetrechada”.
19. O SPORTING é o Clube que mais jogadores cederam à Selecção Nacional em fases finais do Campeonato do Mundo de futebol (24 no total vs 21 do Benfica e 18 do Porto).
20. O SPORTING assume a sua dimensão mundial quando olhamos para os 380 Núcleos, Filiais e Delegações espalhados pelos cinco continentes, sendo o único Clube nacional com esta presença universal e verdadeiramente global. Por tudo isto, merece ser guardado,mesmo pelos adversários.
14 Novembro, 2013 at 14:35
Obrigado por relembrares o quam Grande Somos!!!
14 Novembro, 2013 at 14:40
Tao Grande como os maiores da Europa…
Eis o Sporting.
14 Novembro, 2013 at 13:36
Ando à muito a ver “isto” e para mim só há uma solução: BORDOADA DA GROSSA!
14 Novembro, 2013 at 19:57
Eu também já o venho a dizer aqui há algum tempo!!!
BORDOADA em quem nos rouba de forma despudorada e descarada…
Somos Comandos! Somos Sporting!
Excelente texto Diogo!
SL
14 Novembro, 2013 at 13:37
Fantástico texto, aliás nestes dias houve de facto uma reflexão feita pelos Sportinguistas, expostas por estes 2 excelentes textos, tenho a certeza que muitos de nós pensaram nos assuntos descritos nestes escritos mas por isto ou por aquilo não passaram para o “papel”.
Não tenho neste momento mais nada a acrescentar excepto enviar parabéns para o Cherba e para o Diogo e 1 abraço a ambos.
SL
14 Novembro, 2013 at 13:42
Ninguém nos densos meandros da bipolarização prevista do futebol português contava com esta prolongada resistência…Os burocratas lá continuam a tentar perceber como é que mesmo depois de nos terem denegrido de todas as formas possíveis, mesmo depois das direcções ridículas que levavam o clube para a ruína, continuamos por todo o lado. Erraram na estratégia, eu sei porquê e vocês também.
Enquanto neste país for possível um campeonato trapatoni estamos conversados, qualquer jumento pode ser campeão. Nesse campeonato foi claro que o trafico de influências já não decorria por via de corrupção directa mas mediado em grandes corporações publicitárias, a começar pelas que baptizaram a “liga da cerveja”. E já à época estava em ritmo de cruzeiro o plano concertado de desaparecimento do Sporting. O plano interessa a todos menos aos verdadeiros sportinguistas.
Confesso que muito raramente me perco em conversas de futebol… quando tal acontece por norma é com adeptos do Sporting. Só com eles vale a pena falar. O que me perturba e já me deu muita chatice é o modo como paparam tudo o que nos prepararam nesta travessia. Muitos falam em gestão desportiva mas a verdade é que quando esta falha, ela acaba sempre por falhar, convem ter aguém que ampare a queda. Se tiveremos uma cc serviçal capaz de maquilhar todos os défices, doirar qualquer bixo careta e denegrir um clube identificado com as forças do mal, está completo o ramalhete.
14 Novembro, 2013 at 13:42
Pequeno off-topic: Anderson, médio defensivo do Leixões contratado para as próximas 5 épocas. Está a ser a grande revelação desta temporada no Leixões, mas a subida para um clube como o Sporting pode ser custosa… No entanto, pensar que deixámos escapar Rafa, que estava no Feirense, existe de facto qualidade no segundo escalão.
Se correr bem é excelente!
14 Novembro, 2013 at 14:14
Que pirileiros…!!
14 Novembro, 2013 at 14:31
APAGAR, APAGAR, CLANDESTINO DO CARALHO! OS CLANDESTINOS COSTUMAM SER POSTOS A FERROS!
14 Novembro, 2013 at 14:33
Off tópic…
Já está no youtube o vídeo de resumo do jogo Oliveirense x Sporting B, aconselho a todos que vejam o vídeo porque vale a pena ver os putos a mexerem na redondilha. O luri Medeiros é daqueles que não enganam, que Fdp de pé esquerdo Dasse.
14 Novembro, 2013 at 14:42
Diogo …. Obrigado.
Cherba… Obrigado.
Comandos…. Obrigado!
Eles neste momento estão a sentir o nosso cheiro pestilento a suor, do nosso digno esforço!
Vos garanto que as mulheres deles gostam do nosso cheiro!
A minha convicção já expressa aqui varias vezes, tende a tornarce real a cada dia que passa. Tanto FCPorto como o SLBenfica em breve vao cair com estrondo, subjugados ao peso da merda que lhes entranha a Alma.
Nós “só” temos que continuar no mesmo caminho!
Viva o Sporting Clube de Portugal!
14 Novembro, 2013 at 14:43
2,4 é este o número da vergonha.
p
14 Novembro, 2013 at 14:55
Já está confirmado? É que o esférico fala em 2,9. Esse número vem no correio da manha (sem til) e no rascord manhoso.
14 Novembro, 2013 at 15:14
Sabem o que vai acontecer? o Rascord fala de 2.4 e a Bola de 2.9.
A APAF, por fuga de informação vai dar 4…!
14 Novembro, 2013 at 15:19
A APAF dá 5 (o máximo) porque ele cumpriu todos os objectivos:
a) favoreceu o carnide;
b) fodeu o leão;
c) protegeu o carnide;
d) pôs o Sporting fora da taça;
e) acarinhou o carnide;
f) expulsou dois jogadores do Sporting (por pouco que não cumpria esta exigência);
g) ajudou o carnide;
h) pôs os sportinguistas a espumar;
i) manteve o carnide na taça.
Acho que está tudo. Nota 5, portanto.
14 Novembro, 2013 at 14:53
Excelente!
Contra tudo e contra todos… acho que realmente só assim vamos lá!
Com esta merda de “sistema azul da fruta” em que vivemos, que os nojentos lampiões só querem mudar para “um sistema vermelho sabe-se lá de quê”?… verdade desportiva?! Não interessa nem a uns nem a outros.
Acrescentaria apenas à lista o título roubado em pleno estádio de carnide (para variar), com um golo em falta do cabeça de alfinete sobre o Ricardo, a 5 minutos do final do jogo… apenas mais um episódio na vasta lista de prejuízos que sofremos, quantos deles decisivos para nos roubar títulos.
Contra tudo e contra todos!
Saludações Leoninas.
Lanterna Verde
14 Novembro, 2013 at 14:54
Hoje vai ser um dia muito importante para mim e para o Sporting… vou fazer a 1ª tatuagem da minha vida…. vou fazer aquilo que sempre quis fazer … um “Leão rampante”…. puta de adrenalina!
VIVA O SPORTING ….”C”!!!
14 Novembro, 2013 at 14:56
Cuidado com as agulhas. Compra uma e certifica-te que está numa embalagem inviolada.
14 Novembro, 2013 at 15:05
leão,
isso é um mito. se fores a um sítio de confiança, não tens esses dramas. eu faço a quarta no início do próximo ano 🙂
14 Novembro, 2013 at 15:12
Cherba, desculpa mas não é mito nenhum. Senão para que é que precisavas de ir a um sítio de confiança? Pressuponho que nesse sítio de confiança não misturem agulhas (e não fazem outras cavalidades que se fazem por aí).
14 Novembro, 2013 at 16:03
vou ter em atenção às agulhas… obrigado pelo aviso!
Quanto à zona do Bairro de Benfica para primeira tatuagem julgo mesmo muito arriscado… ainda adormeço e acordo com um pardal no braço a fazer me caganitas… nã nã!
:))
14 Novembro, 2013 at 15:12
cuidado pá, evita lojas de tatoos na zona de carnide. nunca se sabe…:)
14 Novembro, 2013 at 16:04
um gajo adormeçe e acorda com um pardalito… nã nã!! 😉
14 Novembro, 2013 at 15:49
Por falar nisso, também ando a pensar fazer uma, alguem me arranja uma boa imagem do leão rampante mas sem o escudo? Tenho procurado e não tenho encontrado com boa qualidade. Obrigado.
14 Novembro, 2013 at 16:06
eu tenho… se quiseres… da me o teu mail.
14 Novembro, 2013 at 14:56
Disseste tudo…agora temos de nos unir e fazer a nossa parte!!!
Ps: hoje é dia 14 de novembro recuem até 1948…MAIS DE UM SÉCULO DE HISTÓRIAS PARA CONTAR!!!
14 Novembro, 2013 at 14:57
http://www.youtube.com/watch?v=KB2XMbePenI
14 Novembro, 2013 at 15:03
Mais um grande texto de um Comando. Parabéns.
14 Novembro, 2013 at 15:18
Grande texto.
Retrata o estado de corrupcao, xico-espertismo, gestao danosa, compadrio, bipolaridade, cumplicidade da CS, sistema de cunhas, deixa andar do povo enquanto houver Vitorias.
Resume toda a realidade da podridao do futebol Portugues, e do caminho e papel do nosso Sporting no mesmo, certamente diferente.
Eu extrapolava agora, essa mesma analise para fenomeno extra-futebol.
Nao so no Futebol, no Desporto em geral, mas tambem na Sociedade como um todo (com esferas politicas, economicas e sociologicas) padece dos mesmos problemas e os sintomas (corrupcao, bipolaridade, xico-espertismo, compadrio, etc…) e povo a olhar para o lado, enquanto houver festa.
A situacao do Pais e da Sociedade e podre, tal como a e o do Futebol. Porque o problema e de MENTALIDADE.
Que o caminho de transparencia e de valores superiores, que o Sporting esta, e continuara, a trilhar, seja uma fonte de inspitacao, um exemplo, e uma forca motriz, dessa (r)Evolucao que VAMOS e TEMOS que ter enquanto Povo e Pais.
Nao menosprezar o poder do “circo” Futebol, e do grande SPORTING, com os seus 3 Milhoes de adeptos.
Nao menosprezar que a (r)Evolucao nesta esfera, vai influenciar as outras.
Uma (r)Evolucao de mentalidade, de paradigma, exigencia, de meritocracia, de Valores, e maneira de viver a vida. Uma evolucao para uma realidade em que situacoes “normais” agora, nao serao toleradas, por ninguem.
Uma sociedade com responsabilizacao dos seus responsaveis (parece redundancia mas infelizmente nao e!).
Uma sociedade com Cultura de Exigencia, para com os governantes, Justica, agentes economicos e Sociais.
Uma sociedade em que o xico-espertismo sera denunciado, criticado, e ostracisado.
Uma sociedade em que a transparencia e competencia serao indespensaveis.
Uma sociedade com separacao de Poderes efectiva.
Uma sociedade com as mesmas regras paa todos.
Ums sociedade justa e egualitaria, em que os mais fracos serao protegidos.
Uma sociedade com CS isenta e independente.
Uma sociedade mais coesa, mais competitiva, mais saudavel.
Uma sociedade MELHOR!!
O Sporting faz e fara a sua parte, caminhando sozinho se for necessario.
Facamos nos, Portugal e Portugueses, o mesmo caminho, pisando as pegadas do Desporto, e do seu expoente maximo, o SPORTING CLUBE DE PORTUGAL.
O Caminho faz-se caminhando…
SL
14 Novembro, 2013 at 15:37
Cherba,
uma ideia…
para passar no balneario antes de cada jogo…
http://www.youtube.com/watch?v=WO4tIrjBDkk
14 Novembro, 2013 at 16:13
muito bom!
14 Novembro, 2013 at 15:42
Excelente texto Diogo! Resume bem a merda em que estamos envolvidos e… estamos completamente sozinhos! Foi sempre esse o caminho que defendi e vou continuar a defender. Não quero alianças com ninguém, é cada um por si e acho muito bem que se gere uma revolta contra a palhaçada que é este futebol português.
Houve uma altura em que cheguei a dizer a um amigo meu benfiquista, que até percebia a indignação deles quando o Maicon lá tinha marcado em fora-de-jogo. Esse mesmo amigo disse-me este fim-de-semana que há casos para os 2 lados e até conseguiu dizer que também há 2 penaltis a favor do Benfica. O do Luisão (que deu golo, imagine-se!) e o do Piris no fim, que lhe parece ver a bola no braço. Posto isto, nunca mais hei-de dizer que compreendo a insatisfação gerada de quando eles são prejudicados. A partir de agora argumento com os mesmos argumentos com que tenho levado. “o árbitro não viu, estava mal posicionado”, “foi um grande jogo, nem se devia falar do árbitro”, “estão sempre a chorar”, “o vosso presidente é um arruaceiro das claques”, etc. etc.
SL
14 Novembro, 2013 at 15:47
http://www.youtube.com/watch?v=dDZVxbrW7Ow
mais uma…;)
Excelente texto de novo…também gostei bastante do comentário do Jubas.
We are united…
SL
14 Novembro, 2013 at 15:54
ando um bocado perdido….
vi isto no youtube:
http://www.youtube.com/watch?v=QG-TagE5pcY
mas por mais que procure, nao consigo encontrar as declaracoes escandalizadas, nem de apaf`s, nem de colegas de arbitros nem de paineleiros nem de sócios com caneta na mao e aceso a colunas de opiniao … alguem me ajuda?? eheheh
e o Bruno de Carvalho é que é perigoso???
nao me lixem com um F
14 Novembro, 2013 at 17:11
“isto não vai com exposições” diz o orelhas. Se calhar tem razão.