O Jogo avança, hoje, a possibilidade de João Mário ser emprestado, em Janeiro, ao Cercle Brugge, como forma de aumentar os níveis de intensidade do médio que é um dos dos jogadores em quem maiores esperanças depositamos.
Confesso que, tal como muitos de vocês, acreditei que este poderia ser o ano em que João Mário tivesse mais oportunidades na equipa principal, pensamento que saiu reforçado depois de tê-lo visto capitanear a equipa que conquistou a Taça de Honra. A verdade é que o tempo passa e, nos últimos jogos, nem na equipa B o vemos evoluir.
Não sei se será desânimo pela falta de oportunidades na equipa principal, mas a verdade é que essas oportunidades conquistam-se. Mudar de ares (mesmo que fosse por cá, numa equipa da primeira liga), poderá, efectivamente, ser uma boa solução para não se perder um talento.
17 Novembro, 2013 at 18:14
Não concordo, de todo, com o empréstimo a clubes portugueses. Não há nada que dali se tire, excepto vicios, manhas e as promiscuidades próprias do nosso futebolzinho.
Ao João Mário faria muito bem a ida para Brugges. Mas não podemos extrapolar o caso William para todos. É que se putas e vinho verde for o problema, putas e cerveja haverá na Bélgica (e bem boas por sinal… as cervejas).
O que tem que acontecer é o empréstimo de dois a três jogadores ao mesmo tempo, todos com condições para ser titulares nas posições em que nos interessa e todos com boa concorrência. A isto era somar o empréstimo de um treinador adjunto e uma visita mensal do Leonardo. Se uns belgas de meio da tabela querem escolher numa das melhores academias da europa reforços de graça, têm que dar qualquer coisa em troca. Neste caso o controlo.
Posto isto, se a cabeça do menino não quiser, não vai dar nunca, nem na Bélgica nem na China.
17 Novembro, 2013 at 18:48
Não há uma fórmula certa para estas merdas.
Nuns o empréstimo faz-lhes crescer, noutros desmotiva e estagna a sua evolução. Para além disso, os jogadores são pessoas, logo, têm personalidades diferentes. Barbosa era um génio mas não era um jogador intenso. Sá Pinto era um raçudo mas não tinha o génio do Barbosa. Ambos tiveram sucesso e contribuíram muito para o sucesso das equipas em que jogaram, cada um no seu próprio registo.
Provavelmente, querermos que o João Mário se empenhe mais e seja mais intenso seria o equivalente a pedirmos o mesmo ao Barbosa. E sabemos bem como isso (não) resultou.
Posto isto, uma coisa é intensidade e outra é empenho. E o empenho não se demonstra apenas quando se corre muito. Demonstra-se também em concentração competitiva e capacidade de tomar boas decisões quando a bola chega aos pés de cada jogador. Ou seja, nunca pedirei ao JM para fazer grandes recuperações defensivas (embora, por vezes, ele tenha mesmo que as fazer) mas provavelmente terei que estar especialmente atento ao que ele faz quando a bola lhe chega aos pés e, quando não a tem, às linhas de passe que oferece. E, claro, como todos os génios, tem de ser decisivo. Fazer assistências, colocar os avançados na cara do guarda redes, chegar a zonas de finalização e inclusive marcar golos. Porque se o rapaz é um génio, como eu acredito que seja, tem de o demonstrar com números. É fodido pedir isto a um miúdo mas ele é que se colocou (e bem) num patamar diferente dos outros. Se aos outros peço atitude, a estes tenho de pedir decisões.
Está nas mãos do JM. Ainda vai a tempo de ser o jogador que quiser. Se quer “correr pouco”, tudo bem. Mas vai ter que compensar com o seu génio e, sobretudo, com números. Se achar que é muita pressão para ele, também está bem. E nesse caso terá que correr mais e contribuir noutras situações de jogo que não o coloquem na situação de ter que ser sempre decisivo. Um exemplo recente disto: Adrien, que queria ser o “decisor”, o artista. Compreendeu que esse não era o seu melhor jogo. Então fez marcha atrás, passou a correr mais e, curiosamente, isto até lhe permitiu desenvolver a veia artística mas com menos pressão. E hoje vemos o rapaz a fazer assistências, reviengas à Zidane (aquele lance na lixeira é de génio) e a fazer aquelas coisas que ele sempre quis fazer. João Mário pode perfeitamente fazer o mesmo.
17 Novembro, 2013 at 21:18
Sinceramente, não sou muito apologista do empréstimo dos nossos jovens que mais próximos estão de ascender ao plantel principal de forma definitiva. Contudo, e em face do menor rendimento apresentado poderá não ser uma má solução. A ver vamos.
Confio plenamente na estrutura técnica e dirigente que lidera actualmente o SCP, como tal, a melhor solução será a que eles decidirem. A mim, enquanto sócio e adepto (“…por ti eu sou doente…”) cabe-me apoiar!!!
Força Sporting!
SL
18 Novembro, 2013 at 6:48
Acho q faz sentido emprestar João Mário até ao fim da época. Concordo q lhe pode fazer muito bem e não vejo grande risco (Sportinguista assumido e contrato bem renovado).