*às quartas, a cozinha da Tasca abre-se a todos os que a frequentam. Para te candidatares a servir estes Leões, basta estares preparado para as palmas ou para as cuspidelas. E enviares um e-mail com o teu texto para [email protected]
hoje avançamos com um texto do Marco Aurélio, que se debruça sobre a pergunta que, todas as semanas, é colocada a Leonardo Jardim – o Sporting é candidato ao título? – para fazer um exercício sobre estratégias comunicacionais.
Candidatos ou não? Um caso de comunicação institucional, by Marco Aurélio
Quando a 20 de Maio Bruno de Carvalho apresentou Leonardo Jardim como técnico da equipa principal de futebol do Sporting Clube de Portugal, porventura nem os mais optimistas (e quiçá, nem os próprios) arriscariam sequer a aventar a possibilidade de, passadas 11 jornadas e após ter jogado com 4 dos 5 primeiros classificados da época transacta, o Sporting ocupasse ex-aequo com o seu rival Benfica, a primeira posição do campeonato.
Desde antes das eleições que marcaram o período mais conturbado da História do clube que os adeptos ficaram mentalizados que esta seria uma época de transição. O Sporting, pela segunda vez na sua História, não assumia que era à partida um candidato a vencer o título em disputa. Esta é a questão que tem dado pano para mangas para jornalistas mais ou menos inocentes, discussões de café entre os sportinguistas e perplexidade e motivo de bazófia da parte dos rivais. Mas esta questão de não assumir a candidatura a um título, não é o mesmo que assumir que não se é candidato. Estranho? Passo então a explicar.
À entrada para a época 99/00 e após uma época em que se quedou pelo 4º lugar somente, José Roquette anunciava que “este ano não somos candidatos ao título” que, diga-se, já escapava há 17 anos ao Sporting. Mas apesar daquele 4º lugar inesperado para os leões, os tempos eram outros, e ninguém levou a sério este recado presidencial. É claro que o Sporting é um crónico candidato ao título, diziam uns. O gajo diz isto pra fora mas lá no fundo quer ganhar, diriam outros. O que é facto é que após 7 jornadas a equipa não mostrava um fio de jogo minimamente atractivo e, pior que isso, não conseguia vencer. O treinador contratado, um italiano desconhecido, era devolvido à procedência e para o seu lugar contratado uma antiga glória do clube, que somente tinha experiência como adjunto e logo por longos anos, nos rivais portuenses do FCP, Augusto Inácio. À 26ª jornada, o Sporting bate o FC Porto em Alvalade por 2-0, com dois históricos golos (um pela execução, outro pela circunstância) e passa para o primeiro lugar do campeonato, que não mais iria largar. 18 anos depois o Leão volta a rugir, para delícia dos milhões de adeptos do Sporting Clube de Portugal.
Coincidência? Talvez. Fortuna? Também, com certeza. Falhanço? Só se as previsões tiverem sido honestas, coisa que não acredito que tenham sido. Pelo caminho uma transformação digna de referencia: Luís Vidigal, jogador considerado mal-amado quase unanimemente, transformara-se numa das referencias da equipa, não só pelo que jogava, mas pelo sportinguistmo que lhe era inerente, ao ponto de Inácio, quando confrontado com a utilização de um jogador com uma passado de relações complicadas com a massa adepta ter respondido: “Neste momento, o Sporting é Vidigal e mais 10!”.
Para explicar esta questão da comunicação institucional gostaria primeiro de destacar dois pontos. O primeiro é que regra geral, os adeptos mais “ferrenhos” de um clube esquecem-se que há mais para além do seu próprio clube. Há outros contendores, há outras opiniões, e pior que isso, há outras forças que lhes fazem frente, seja dentro ou fora das quatro linhas. E este ponto ressalvo-o para relembrar estes adeptos que a comunicação institucional de um clube como o Sporting Clube de Portugal não é feita só para eles, mas pra toda a gente. Rivais e “neutros” incluídos.
O segundo ponto é que sendo uma das principais bandeiras da campanha de Bruno de Carvalho à liderança do Sporting a exigência, como acreditar que se baixem os níveis de exigência à equipa de futebol depois da sua pior época de sempre?
Agora a comunicação propriamente dita. Quando Leonardo Jardim diz que o Sporting não é um candidato ao título não está, obviamente, a dizer que o Sporting não é um candidato ao título. Confusos ainda? Mas afinal, porque interessa tanto saber se o Sporting é ou não candidato a vencer uma competição que disse à partida que não deveria ganhar? A questão é, meus amigos, que o Sporting é grande demais para ser ignorado. O Sporting tem uma força tremenda. Sim, estivemos adormecidos demasiado tempo, e sim, muito por nossa culpa. Mas nós não somos grandes, somos enormes, gigantes, assustadores!
Depois de dois anos de contratações pagas a peso de ouro com os resultados conhecidos, perda de confiança dos adeptos na direcção e de carisma no balneário, a solução foi encontrada onde sempre esteve: Alcochete. Jesualdo viu isso e mesmo enviesado e com os resultados que se conhecem dos casos Bruma e Ilori colocou em prática a única solução aparente da altura, promoveu internamente jogadores da formação. Com resultados melhores mas que não chegaram para impedir a pior classificação de sempre da História do Sporting, depressa se percebeu qual o caminho a seguir. Só faltava saber se era Jesualdo quem iria trilhar esse caminho. Cedo se percebeu que não.
Pela mesma razão de que antes do término da competição nada foi confirmado, também agora não se confirma o que toda a gente sabe, que o Sporting é um candidato ao título. A ideia que passou foi a de que Jesualdo não aceitou ficar. O que realmente aconteceu, como é fácil de perceber, é que Bruno de Carvalho fez a Jesualdo uma proposta que ele nunca poderia aceitar, qual nem interessa, porque já tinha Leonardo Jardim na rectaguarda pronto a assumir os comandos da equipa leonina. Apesar disto, a massa leonina na ignorância, expressava as ânsias e esperanças, dividida. Uns achando que o Prof. Jesuado deveria continuar, não só pelos resultados que apresentou mas sobretudo por haver a crença que poderia potenciar os elementos da formação; outros que era a vez (mais uma) de entrar sangue novo no gabinete técnico de Alvalade, e mal o nome de Leonardo Jardim ecoara pela primeira vez, logo uma legião de fãs se levantou para defender a sua contratação, muito com base no que havia feito no Beira-Mar e SC Braga.
Após a vitória tangencial e sofrida em Guimarães na 10ª jornada, António Oliveira, comentador portista do programa de futebol da SIC Notícias dizia: “mas alguém acredita mesmo que Leonardo Jardim ou Bruno de Carvalho digam aos seus jogadores ah e tal não temos que ser campeões!? Isso é um absurdo. Outra coisa é o que ele diz cá para fora, à imprensa, outra é o que diz dentro do seu balneário, e isso é ‘meus amigos, somos o Sporting e vamos lá ganhar a estes gajos todos!’” no que era corroborado por Toni, comentador benfiquista.
A gestão da comunicação nem sempre é facilmente compreendida (ou compreendida de todo) por estre as massas. Sobretudo pelas massas apaixonadas e com pouco discernimento dos ferrenhos adeptos de futebol. Mas não pode ser ignorada. O que conta é o que fica escrito nos livros, digamos assim, e caso o Sporting ganhe, ganhará com surpresa excepto para os próprios sportinguistas. E caso o Sporting não ganhe, acontece simplesmente o que já era esperado. Já para os outros contendores não é bem a mesma coisa. Perder para o Sporting é ainda mais embaraçoso que Benfica e Porto perderem um para o outro. Porque isso significa para um derrotar o mais difícil adversário e perder para o mais fácil e para outro, ter perdido para os dois. Ao haver
este tipo de comunicação, coloca-se pressão no trabalho dos rivais, que estão proibidos de falhar. Uns porque são tri-campeões mas nas últimas duas épocas não convenceram ninguém, ao ponto de despedirem um treinador bi-campeão. Outros porque há 3 épocas que devem ser campeões e falham nos últimos momentos. Jesus tem a cabeça a prémio desde Maio e Paulo Fonseca ainda não convenceu e já está no fio da navalha. Assumir publicamente que o Sporting entra nesta matemática seria equilibrar uma balança que se quer desequilibrada: a da responsabilidade.
Perante o historial dos últimos anos e o orçamento de cada equipa, o Sporting não se lhes pode comparar. Mas só nisso. Porque no relvado é que se processa a única estatística que interessa: quantas se metem lá dentro.A Norte todos já perceberam que a dinastia de Pinto da Costa está a acabar e teme-se, compreensivelmente, pelo futuro. Do outro lado da Segunda Circular há um estranho silêncio de quem muito escarcéu armava, depois de ter falado cedo demais e ter sido obrigado a agarrar-se à palavra para se agarrar ao poder, Luís Filipe Vieira só reza para que Jesus este ano ganhe qualquer coisinha, embora todos saibamos que não começará a época 14/15 aos comandos da águia, novamente.
Outro episódio em que podemos observar a forma deficiente de comunicação institucional que havia até hoje no Sporting, foram as declarações de Stijn Schaars ao sair do clube. Schaars, um jogador de reconhecida influência no balneário e uma mais valia dentro do campo dizia que saía para o PSV porque o PSV luta pelo título na Holanda e cá o Sporting iria novamente disputar apenas um lugar europeu, esta época. Ora isto é gravoso, porque Schaars (de quem pessoalmente gosto como jogador) envergou a braçadeira de capitão do Sporting e aparentemente não compreendia a dimensão deste clube. Muito provavelmente porque nunca lho foi explicado. Mas sobretudo porque não lho foi exigido. O tempo dos mercenários acabou. O Sporting é maior que todos e todos têm que ser maiores para poderem estar no Sporting. Não basta estar no Sporting para ser Sporting. Mas tem que se ser Sporting para se poder estar no Sporting.
Por outro lado, Bruno de Carvalho fez estalar o verniz quando declarou que “Tirando-se o vermelho da bandeira nacional, resolveriam-se os problemas do país!”. Não é preciso ser-se muito inteligente para perceber o que aconteceu. Bruno de Carvalho a ser igual a si próprio depois de um com certeza bem regado almoço e perante uma onda de fervor e entusiasmo sportinguista, mais ou menos privada. Ninguém estranha, sportinguista ou não, que esta seja a sua opinião. Bruno de Carvalho não pauta por ser politicamente correcto ou por fazer fretes. Se o devia ter dito? Provavelmente não. Não que tenha feito algum mal, mas porque da mesma maneira que se fala deste não-assunto se poderá falar de outros, mais nocivos, no futuro.
Desde que tomou posse, que a Direcção do Sporting não perde uma oportunidade de expressar as suas posições e pontos de vista, maioritariamente através de comunicados oficiais, colocados no site e dados a conhecer aos órgãos de comunicação social. Os seus detractores dizem que dispara a tudo o que mexe e isso desgasta a sua imagem e ameaça a sua ainda pouco sólida credibilidade. Talvez. Mas se for feito de maneira coerente, ganhará credibilidade a longo prazo e, mais importante, afeição dos adeptos. Eu apenas não teria feito o comunicado dirigido ao Record, por causa da maneira como este jornal apresenta a classificação da Liga. Mas reconheço que é coerente e na linha do que tem sido até aqui.
Por tudo o exposto aqui e mais ainda, os adeptos do Sporting não precisam, mas sobretudo não devem, exigir outra tomada de posição diferente da que tem sido até hoje: “ganhar o próximo jogo”. Esta Direcção, equipa técnica e plantel, são os primeiros a quererem ser campeões, disso não tenho dúvidas. A nós adeptos, cabe-nos apoiar de 15 em 15 dias em Alvalade e de 15 em 15 fora de portas, e somente observar os nossos rivais a consumirem-se. Mais nada. Não temos que responder a nada, nem provar nada. Ganhar é da responsabilidade deles. Vencer, da nossa. Mas para o Sporting vencer, não precisa de ganhar, mas só de continuar a trilhar o seu caminho. Já para os outros, têm que ganhar a qualquer custo e, às vezes, nem assim vencem.
4 Dezembro, 2013 at 11:45
Estamos no bom caminho e todo o apoio terão da minha parte
4 Dezembro, 2013 at 11:48
Quanto ao schaars e como vivo na Holanda ele que continue como está que só me da prazer já vão em 10
Parabéns ao marco Aurélio belo texto
4 Dezembro, 2013 at 11:52
ao correr por fora e ao dizer que não se é candidato retira-se pressão exterior á equipa
e temos que ser realistas, vindos de uma época péssima, e a reduzir custos de forma a ter 4 ou 5 vezes menos orçamentos que os principais rivais, se alguém dissesse que eram declaradamente candidatos a campeões
se bem se lembram o Boavista no ano que foi campeão apenas a 2 ou 3 jornadas do fim, quando já não podia dizer o contrario assumiu a candidatura.
o Sporting declaradamente quer a europa e de preferência a champions, ou seja os 3 primeiros lugares, se la mais para a frente as coisas tiverem claras e se tiver em boa posição ninguém vai ser hipócrita e dizer que não são candidatos, mas ai entra o discurso do treinador do não se ter uma estrutura preparada para isso, porque a ideia inicial era este ser o ano zero e preparar uma equipa para no próximo ano ai sim assumirem a candidatura, mas é daquelas coisa, também o braga há 3 anos não era candidato e lutou pelo campeonato até 15 minutos do fim
4 Dezembro, 2013 at 12:01
Primeira vez que dizes uma(s) coisa(s) de jeito riba!!! Parabens!!!
Abraço a todos
#Somos Sporting#
4 Dezembro, 2013 at 14:32
Roma e Pavia … 😉
4 Dezembro, 2013 at 12:05
Estrutura preparada para isso significa ter poder suficiente na estrutura para não nos foderem com capeladas ao virar da esquina!
4 Dezembro, 2013 at 16:48
Who r ya????
4 Dezembro, 2013 at 12:04
Muito bom prato o do dia de hoje!
4 Dezembro, 2013 at 12:05
O texto está BRILHANTE!!!
4 Dezembro, 2013 at 12:06
Não tenho a certeza, mas acho que o roquette disse que o Sporting não seria candidato em 98/99 (e não em 99/00).
Jô
4 Dezembro, 2013 at 13:10
É verdade…foi no ano de 98/99 com Mirko Jozic, em que jogamos muito bem e fomos roubadissimos! No ano do Luto por morte da verdade desportiva! Um ano em que construímos a equipa e com muitos jovens como Rui Jorge, mantivemos o Beto (na altura sub.23), Duscher, Quiroga, Saber, Bino, Delfim entre outros. Dizia-se que era a equipa olímpica e tudo! E por isso Roquette disse que nesse ano não éramos candidatos! Depois no ano seguinte sim…fomos candidatos e embora com um inicio terrivelmente catastrófico acabamos campeões!
4 Dezembro, 2013 at 16:47
O Jozic bem mereceu o meu respeito… jogávamos como poucos! Merecia mais “sorte”…
Que é feito dele?
4 Dezembro, 2013 at 18:25
O meuRESPEITO também. Jogávamos melhor que qualquer outra equipa portuguesa, mas não nos deixaram ganhar o campionato.
4 Dezembro, 2013 at 12:07
Somos candidatos a ganhar o próximo jogo.
É esta a mentalidade que quero! E por sermos Sporting devemos entrar em campo sempre com a vontade de ganhar (vide final do jogo do Paços ou jogo com o ALBA).
À partida de cada campeonato dependemos apenas de nós próprios para o vencer, hoje, passado 1 terço do campeonato confinamos a depender de nós próprios. Pass-a-passo, grão-a-grão vamos trilhando um caminho que é o nosso desde a fundação: Sermos grandes, tão grandes como os maiores clubes da Europa!
4 Dezembro, 2013 at 12:12
Comentando apenas a parte em que se refere o presidente do Sporting Clube de Portugal, gostaria de vos perguntar se ainda não perceberam que enquanto “atacam” o Presidente do SCP deixam descansados aqueles que têm de estar descansados, os jogadores e os treinadores?
Será que ainda não repararam que a mesquinha e incompetente CS portuguêsa faz aquilo que o Presidente do SCP pretende? Já repararam que enquanto discutem futilidades como a cor da bandeira, os jogadores do Sporting treinam todos os dias à mesma hora, almoçam nos mesmos locais e continuam a demonstrar uma união como há muito não se via?
Ainda não repararam que enquanto a CS dispara(ta) contra o Presidente do SCP, não se entretem a “vender” jogadores do Sporting, não se entretem a entrevistar empresários de jogadores, ex-jogadores, filhos de primos de velhas glórias do SCP? Não reparam que enquanto tivermos uma pessoa com a força e capacidade de centrar nela todo o “asco” que a CS e os corruptos “opinion makers” cá do burgo, nós continuamos como clube a criar a tal base que nos permitirá de alguns anos não sermos os “apenas” eternos campeões de “ping-pong” (nem isso já somos…)?
O nosso problema, para eles, é existirmos… tudo seria perfeito apenas a duas cores, mas nós nunca deixaremos de existir e enquanto tivermos pessoas com força para serem elas o “escudo” que protege o clube no seu “regresso”, estaremos mais fortes e coesos. Muitas vezes em anos passados falavamos que no Sporting tudo levava “porrada”, do treinador do futebol, ao gajo que pintava os ricos no campo… sentindo nessa altura falta de alguém responsável que se colocasse à frente dos holofotes e centrasse em si as atenções, deixando que os outros trabalhassem no que lhes era pedido fazendo com que as exigências que lhes eram feitas fossem justificadas. Agora temos essa(s) pessoas e o que sinto é que os restantes profissionais do clube só não singram por falta de valor (isso há em todo o lado) ou se não o quiserem, pois já nada os afasta dos seus objectivos, temos treinadores para treinar, jogadores para jogar e gajos que pintam os riscos no campo… apenas a pintarem os ditos riscos. Sendo que as restantes matérias “extra jogo jogado” ficam para aqueles que foram eleitos para isso mesmo, para as resolverem.
Nota: Se o Presidente do SCP fosse um afamado treinador de futebol há muito emigrado, um velho sujo e corrupto ou um reles treaficante de droga, todos seriam unanimes que ao focar em si as atenções premitia aos outros estarem tranquilos e apenas concentrados no seu trabalho, mas com o verde para alguns serve para “marrar”… o Presidente do SCP não passa de um garoto, incauto e destabilizador.
SL
4 Dezembro, 2013 at 14:49
Concordo MMC, é exactamente essa a leitura que tenho feito da actuação do grande BdC (and his pair of giant balls) e acho que é uma estratégia propositada dele e da Direcção. Enfim, gente com cabeça, finalmente…
4 Dezembro, 2013 at 15:03
Dia grande na Tasca! Depois da iguaria do prato principal, uma sobremesa no ponto…
4 Dezembro, 2013 at 17:11
Exacto.
Não me atreveria a dizer que a CS faz tudo o que BdC pretende, mas que ele tem agenda e faz lobbie bem feito, faz.
Daí a necessidade que senti em escrever este texto, parece-me haver muitos sportinguistas (um pouco compreensivelmente, diga-se) a ansiar por ouvir as nossas altas esferas a dizer “Somos candidatos!”. Como se fosse preciso! É isso que é importante perceber. Só temos que nos concentrar em apoiar e remar para todos par ao mesmo lado.
4 Dezembro, 2013 at 12:14
Bom post Marco. Tocas em varios pontos.
No que diz respeito a duvida existencial, ser ou nao ser (candidato), a politica seguida e realmente a certa.
Retira pressao no caso de falhar esse objectivo (e repara que digo objectivo), recoloca pressao nos adversarios, e sobretudo, e realista. Podemos desejar e lutar por fazer melhores omeletas com metade dos ovos, mas se nao conseguirmos ninguem leva a mal.
Ja na comunicaco no balneario, passa a ideia que somos Sporting, temos que lutar e suar a camisola, os resultados vem por arrasto. E de facto os resultados tem chegado!!
Por ultimo, esta eterna questao distrai a CS, que escrevendo, discursando e opinando sobre este tema que nao interessa realmente (interessa sao os pontos a 30. jornada), nao tem tanto espaco para distabilizar (no fundo e esse o seu objectivo) a equipe, que digamos, nao e muito experiente.
Quanto ao protagonismo de BdC, servira precisamente para “proteger” a equipe (nao o treinador que penso que sabe como lidar com os jornaleios) desse “veneno” constante.
Para terminar, o meu unico ponto de discordia, quanto ao comunicado acerca da classificacao do Rascord, eu teria feito mais que a direccao. Simplesmente teria banido e ostracisado todos os jornalistas do grupo Cofina…. So respeito quem me respeita.
SL
4 Dezembro, 2013 at 17:17
Precisamente, Jubas.
BdC faz aquilo que há muito não víamos uma direcção fazer, lidera a presença na CS, não se limita a ser saco de pancada, como outros, que só apareciam quando a merda já tinha batido na ventoinha.
BdC é quem define os termos e levanta as lebres que a CS persegue quase sempre. Isso dá-lhe tempo e capacidade para gerir melhor não só essa relação com a imprensa, como espaço a todos os que trabalham para alcançarem as vitórias que desejamos.
Quanto comunicado acerca do Record, mantenho o que disse pelas seguintes razões: toda a gente já percebeu que o Record tem essa mania do iluminismo, da mesma maneira que toda a gente sabe, por uma questão de bom senso que presentemente é o Sporting que deve constar em primeiro nesta classificação provisória da Liga. A outra razão prende-se com o facto de dar atenção e alimentar algo que quando a mim passava bem ao lado. Mas admito que o possa ter feito como parte dessa tal política de comunicação que o faz responder a todas e empolar coisas menos importantes para não se falarem de outras. Só que para mim o Record não está ao nível do Sporting, e nós não temos que nos preocupar em demasia com essas mesquinhices, só isso.
Obrigado pelo feedback.
SL
4 Dezembro, 2013 at 12:22
Juve’s, Directivos, Torcidas, gostava de “nos” ver a fazer isto em Alvalade:
http://www.youtube.com/watch?v=4GdV9snm4bs
4 Dezembro, 2013 at 12:31
Altamente
4 Dezembro, 2013 at 12:33
Maria, se gostas disso visto da bancada, engole em seco com o que se sente do relvado 🙂
http://www.youtube.com/watch?v=7eEnVPsm42A
4 Dezembro, 2013 at 12:40
Epá! No próximo jogo vou começar a cantar isto! Sigam-me, sff! 🙂
4 Dezembro, 2013 at 17:18
brutalissimo, o futebol em terras da rainha é de facto único na atmosfera que todos, mas mesmo todos e não as claques, transmitem
já tive a oportunidade de ver o nosso grande amor a jogar lá e outros jogos entre bifes, e de facto é fenomenal a atmosfera
4 Dezembro, 2013 at 19:22
muito bom!! é pena que por cá, só as claques incentivem a equipa do início ao fim…
já agora, bom texto do Marco Aurélio…
4 Dezembro, 2013 at 14:43
e este o primeiro minuto:
http://www.youtube.com/watch?v=GbaP8RHDTgo
4 Dezembro, 2013 at 14:48
e tb este especialmente a partir do minuto 4
http://www.youtube.com/watch?v=8sf711rNtc4
4 Dezembro, 2013 at 14:59
Verde e branco às riscas, eh, eh, eh…
4 Dezembro, 2013 at 15:01
O “Old Firm” (ou como dizem os adeptos do Celtic, o “Celtic vs Them”) é something else…
4 Dezembro, 2013 at 16:56
O que eu gosto do Celtic.
4 Dezembro, 2013 at 17:35
E eu acho que em Alvalade cantamos isto muito depressa … tem de ser mais calmo :
http://www.youtube.com/watch?v=lOLgXjplfh4
4 Dezembro, 2013 at 21:35
Ou isto Maria ………. http://www.youtube.com/watch?v=GtLxpMyh13g ………
E eu espero lá estar para participar também!!!!!!!!
4 Dezembro, 2013 at 23:08
É pá, eu nao gramo esta cena do “lá fora é que é bom”, e o caneco, porque nao é verdade.
É como a mentira dos 6 milhoes.
É natural que sportinguistas gostem do Celtic, é natural que muita gente goste do Liverpool (esses, muita gente se esquece da tragédia de 85, mas é um fenómeno social real desperta solidariedade e simpatia), por exemplo, mas nao é verdade que as audiencias proporcionem melhor espetáculo. É verdade que certas equipas e países terao ambientes diferentes, mas nao acho que fiquemos atrás de ninguém – especialmente este ano!
Já vi vários jogos em Inglaterra, de clubes grandes e pequenos, europeus e locais, e acho-os até mais calminhos que os nossos (embora a lotacao esgote muitas vezes).
E nao se esquecam que os videos do Celtic aqui postados sao por ocasiao dos maiores jogos e das maiores vitórias da história deles (golear o rival e ganhar ao Barcelona). Também é fácil ter o estádio a cantar se só se canta uma cancao, e de vez em quando.
Quando o Sporting veio ao Manchester City (livrezorro do Matias!), há dois anos, até tive pena dos meus amigos bifes porque além de um baile no campo, estavam a levar um baile no apoio, com as claques em desgarrada com outros grupos de portugueses. Ambiente brutal no estádio, 100% feito por nós, e nada pelos bifes. E até quando deram a volta continuavam caladinhos, mesmo estando a beira de inverter a eliminatória.
Por outro lado, há uma cena que eu curto milhoes, e quem joga futebol entende bem isto: os ingleses, quando um jogador da equipa deles tem a bola e nao se apercebe que tem um polícia por trás, os gajos gritam ao mesmo tempo, rápido e claro, “MAN ON!” para avisar o gajo. É delicioso.
Prontos, pá, foi a rant do dia.
E, em relacao ao texto do Marco Aurélio, muitos dos tópicos já mereciam esta cristalizacao, e gostei da explicacao de como a pressao afeta mais o porto e o benfica do que a nós e isso é importante. No entanto, duvido que haja um discurso diferente para os jogadores; um discurso que nao seja para os encorajar a dar o máximo, ganhar todos os jogos, manter uma intensidade alta e respeitar a camisola.
4 Dezembro, 2013 at 12:33
‘Ganhar é da responsabilidade deles. Vencer, da nossa’ .
Há leão …é isso mesmo.
4 Dezembro, 2013 at 12:48
Caro homónimo (o meu nome verdadeiro é Marco Aurélio),
os meus sinceros parabéns: texto excelente! Super bem escrito! Tenho de realçar:
“Assumir publicamente que o Sporting entra nesta matemática seria equilibrar uma balança que se quer desequilibrada: a da responsabilidade.”
“Ganhar é da responsabilidade deles. Vencer, da nossa. Mas para o Sporting vencer, não precisa de ganhar, mas só de continuar a trilhar o seu caminho. Já para os outros, têm que ganhar a qualquer custo e, às vezes, nem assim vencem.”
Nem mais!
4 Dezembro, 2013 at 13:30
Muito bem temperado este prato hoje.
O que sobressaiu mais foi precisamente o último parárafo.
O Sporting nunca precisou de esquemas nem nunca se separou da realidade: seremos sempre campeões!
4 Dezembro, 2013 at 17:24
Obrigado,
como devem calcular, Marco Aurélio é um pseudónimo, e sim, embora tenha também a ver com esse grande defesa central que fez História de leão ao peito, não é a única razão por assinar assim os meus textos leoninos.
Mas obrigado pelas palavras.
SL
4 Dezembro, 2013 at 20:36
Tb gostas do imperador filósofo?
5 Dezembro, 2013 at 0:07
Vês como sabes, RugidoVerde? 😉 Aproveito para o utilizar num outro projecto que tenho, extra-Sporting.
4 Dezembro, 2013 at 13:38
Surreal a classificação do jornal “Rascord” dos campeonatos de andebol e hoquei em patins. Colocam o Benfica em primeiro com menos poontos que os adversários!!!! Só visto..
4 Dezembro, 2013 at 13:38
Excelente texto, e Marco Aurélio, fico contente pela tua mudança de opinião.
Um abraço
SL
4 Dezembro, 2013 at 17:25
Não percebi se essa da mudança de opinião era para mim ou para o RugidoVerde.
Mas obrigado pelo elogio.
SL
4 Dezembro, 2013 at 13:40
Parabéns pelo texto!
Muito pertinente e esclarecedor.
4 Dezembro, 2013 at 17:26
Obrigado, Jorge.
Faz-se o que se pode em nome do nosso grande amor.
SL
4 Dezembro, 2013 at 14:42
só um pequeno aparte. vejam os comentários sobre o carriço nesta noticia na Marca. por vezes dar um bocadinho mais de tempo (não consigo compreender as criticas ao Dier quando é um puto com 19 anos) e tem-se dentro de casa o que se procura lá fora.
http://www.marca.com/2013/12/04/futbol/equipos/sevilla/1386152356.html
4 Dezembro, 2013 at 15:30
Carriço teve azar no seu tempo. Hoje ficaria no plantel….felicidades.
4 Dezembro, 2013 at 16:37
Pergunta inocente: Carriço está a jogar a central ou a trinco no Sevilha?
4 Dezembro, 2013 at 16:40
Ao que parece, como defesa… o que só abona em seu favor, coisa que não acontecia cá. Ele até dava um trinco razoável (lá virão os teóricos que um bom trinco tem de ter para cima de 2 metros) mas como central dava muitas casas. Boa sorte ao Carriço… o Baltazar que se foda!
4 Dezembro, 2013 at 23:57
Na noticia fala em defesa, e nos comentarios, os Sevillanos suspiram por… CAPEL.
Querias… ou entao pagas (e bem) no final da epoca!!
SL
4 Dezembro, 2013 at 14:42
Obrigado Marco, estava a ver o meu caso mal parado. Com os pudins esgotados, só este texto para me adoçar a boca 😉
4 Dezembro, 2013 at 17:27
Hehe, obrigado Tadeu.
SL
4 Dezembro, 2013 at 14:42
Este almoço foi um autentico pitéu gourmet do Chef Marco Aurélio. Parabéns! Está realmente excelente.
Nunca fui do Sporting para ganhar sempre, mas para ganhar como deve ser. E por muito que os nossos dois principais rivais andassem a ganhar nas ultimas décadas, nunca os senti tão vencedores como nós. O vencedor pode andar sempre de cabeça erguida. Acho que é por isso que se diz que somos diferentes.
4 Dezembro, 2013 at 17:30
Obrigado pela simpatia.
Em relação a esse aspecto, aqui entre nós, leões, é óbvio não é? Eu não tenho pudor nenhum em dizer: se fosse pra ganhar campeonatos da bola era do Carnide. Mas acho que a vida é muito mais que só ganhar, ou só contar troféus. O tamanho simbólico de cada troféu nosso é, perante as circunstâncias, infinitamente maior que os campeonatos comprados à base de fruta, café com leite ou encomendados pelo Sr. Prof. Oliveira Salazar.
O Sporting, quando ganha, ganha com justiça. E esse sentimento, só nós o vivemos.
4 Dezembro, 2013 at 14:51
Isto é acima de tudo uma questão semântica, mas diria: candidatos, sempre, favoritos, não.
Convenhamos, a nossa Liga é uma m####, e um sporting de “tostões” é superior a todos os adversários, com excepção de Benfica e Porto. Por isso, basta “cumprir” o “dever” de bater esses oponentes, e beneficiando de escorregadelas, podemos ser campeões. Mas acima de tudo, é necessário lembrar de onde viemos, e para onde queremos ir. Ou seja… não entrar em depressões, caso os resultados não correspondam às expectativas entretanto criadas. E continuar a seguir o rumo traçado. Não sei se me faço entender…
4 Dezembro, 2013 at 17:35
Exactamente Nuno.
A minha necessidade de escrever este texto sobre algo em que poucos de nós reflectem, adveio precisamente disso. É só uma questão semântica? Sim ou não?
É que ao afirmarmos “oficialmente” que somos candidatos, à primeira escorregadela teremos os rivais a apontar o dedo e a CS a dizer: “Olha, estes depois de começarem modestos ficaram gananciosos e olha… afinal têm mais olhos que barriga!” e isto é preciso evitar a todo o custo em nome da estabilidade e da união.
Verifiquei que já há muitos sportinguistas a quererem a todo o custo ouvir “Somos candidatos!”, talvez por uma questão de ego e/ou de orgulho mas convenhamos que já o somos, porque SEMPRE O FOMOS.
Claro que estar bem ajuda, e é preferível que surja esta dicussão que outras que porventura sairiam de resultados menos conseguidos.
Obrigado pela atenção.
SL
4 Dezembro, 2013 at 14:53
Já agora… foste um central do $%&#$%&$.
Lembro-me de um amigo madeirense me dizer que o melhor central em Portugal era um tal de marco aurelio (sabia la quem era, naquela equipa de recem-casados neo-lusitanos). Passados uns anos, lá tive de lhe dar razão.
4 Dezembro, 2013 at 14:55
Excelente texto! Humildade, é a palavra de ordem. Com muito esforço e devoção, atingiremos a glória: este ou em qualquer outro ano!
Entretanto, no capítulo “toma lá uma cenoura na peida, que é para veres que ainda não passas de um fedelho de merda!”:
http://desporto.sapo.pt/futebol/liga_inglesa/artigo/2013/12/04/tiago_ilori_vai_ser_emprestado_e.html
4 Dezembro, 2013 at 17:38
Chupa, porco.
4 Dezembro, 2013 at 23:15
Esse gajo nem portugues se sente, foda-se! Good riddance!
http://www.telegraph.co.uk/sport/football/teams/liverpool/10298306/New-Liverpool-signing-Tiago-Ilori-could-turn-his-back-on-Portugal-and-switch-allegiance-to-England.html
4 Dezembro, 2013 at 14:57
Off-topic:
[ ler com a voz daquele gajo dos traillers de cinema]
…Ele era um miúdo normal, até ao dia em que se disse disposto a estar dois anos sem jogar futebol. Agora, o destino prepara-se para lhe fazer a vontade. Quem quer ser Tiago Ilori? Brevemente, num splash perto de si.
http://www.maisfutebol.iol.pt/internacional-inglaterra-sporting-made-in-tiago-ilori-ilori-jogos-ilori-liverpool/529f2c97e4b03babe4848c89.html
Segundo o treinador, “Temos esperança que no futuro, talvez muito tempo depois de eu sair do clube, ele posa provar que é um talento.»”
Talvez muito tempo depois de eu sair, muito tempo depois de eu sair, muito tempo, muahahahahhaahahaha…
Sete milhões por esta vedeta, o negócio do século!
4 Dezembro, 2013 at 15:29
Essa notícia devia ser pendurada nos cacifos de Alcochete.
4 Dezembro, 2013 at 16:36
Completamente…
E enviada por carta registada para a morada do Xôr Lábias…
4 Dezembro, 2013 at 14:57
Excelente texto, muito certeiro.
Se me permitem um OFF-TOPIC, oriundo do DN:
Liverpool vai emprestar Tiago Ilori
Internacional sub-21 não conseguiu ganhar o seu espaço em Anfield Road e agora vai ganhar experiência ao serviço de um emblema em que possa jogar regularmente. Ilori valeu 7,5 milhões de euros ao Sporting
Tiago Ilori, 20 anos, jogador contratado pelo Liverpool ao Sporting no último defeso, vai ser emprestado pelo colosso inglês em janeiro quando reabrir o mercado de transferências.
O anúncio feito pelo treinador dos reds, Brendan Rodgers: “Ilori veio, teve seis meses para se adaptar e, de seguida, vai sair para ganhar experiência.”
Citado pelo jornal Liverpool Echo, Rodgers negou que o Liverpool tenha pago muito por Ilori, que valeu aos cofres leoninos 7,5 milhões de euros.
4 Dezembro, 2013 at 15:00
A quem deu 40M pelo Andy Carrol, 7 não parece muito
4 Dezembro, 2013 at 15:02
E já agora, mais um com dados interessantes sobre os resultados e contas do primeiro trimestre fiscal das SAD dos três grandes: http://www.jornaldenegocios.pt/Fancy/MediaContent.aspx?type=Infografias&contentId=2330&areaId=294
4 Dezembro, 2013 at 15:22
Ilori fez o que não devia ter feito. Ganha mais é certo, mas não joga.
Esta era uma situação óbvia e que se esperava. Deve estar bem arrependido!
p
4 Dezembro, 2013 at 15:27
“Ganha mais é certo, mas não joga.”
Como é isso que fez o que não devia?!
Então o gajo não disse que estava na disposição de não jogar até acabar o contrato?
Agora os betinhos do Liverpool que o aturem… este não tarda ainda faz uma proeza maior que o Labyad…
Já está em Inglaterra, que é o que ele queria… agora deve andar entretido nos PUBS que outra coisa… Bem feita!
Quero que o Ilori se foda todos os dias…
4 Dezembro, 2013 at 15:28
Por outro lado, parece que o João Carlos está de volta a Anfield Road…
4 Dezembro, 2013 at 16:55
voltou porque teve emprestado num sitio onde não jogava e voltou para ser emprestado para outro sitio
4 Dezembro, 2013 at 15:06
De acordo com a principal conclusão: a comunicação do Sporting, finalmente, trabalha bem. Muito bem mesmo. Acrescento que isso apenas seria de esperar (ou, como diz o poeta: “é perfeitamente normal”) de uma equipa liderada por quem sempre demonstrou que, para além de fanático Sportinguista, é um comunicador nato.
Mas há coisas com as quais não posso concordar:
“[…]Bruno de Carvalho fez a Jesualdo uma proposta que ele nunca poderia aceitar[…]”
Ou seja, o Sporting é que despachou o juju, que até queria ficar, pobre juju… Não concordo. Acho que, assim como o “cheers”, o juju também não se soube adequar à grande dimensão deste Clube. E se já haveria há muito tempo uma vozinha de Eindhoven a chamar pelo holandês, estou em crer que a vozinha de Braga foi também fazendo-se ouvir à medida que o péseiro lá ia metendo os pés na poça. É que há gente pequenina que só se contenta com pouco. E talvez por lhe ter tirado as medidas quando conheceu o prof. pardal é que esta direcção preparou a tempo uma alternativa mais à escala da dimensão e ambição do Sporting Clube de Portugal.
“[…]o que diz dentro do seu balneário[…]”
O Presidente do Sporting já disse, várias vezes, que vai para o banco porque é aí que melhor pode observar a atitude dos jogadores, informação que lhe é fundamental para gerir o plantel, em coordenação com a equipa técnica e com a estrutura para o futebol. Portanto, o balneário não é “dele”. Se é de alguém é do treinador do Sporting. Que o mano oliveirinha e o toni do tintol se pelam por saber o que se passa no balneário do Leonardo Jardim, isso não me espanta nada…
“Se o devia ter dito? Provavelmente não. Não que tenha feito algum mal, mas porque da mesma maneira que se fala deste não-assunto se poderá falar de outros, mais nocivos, no futuro.”
Os não-assuntos só serão nocivos se os Sportinguistas se deixarem levar em cantigas e emprenharem pelos ouvidos, como muitos faziam. Por mim, acho muito bem que surjam cada vez mais não-assuntos porque, de cada vez que isso acontece: (1) desvia-se a pressão dos jogadores; e (2) quando fica claro, como sempre tem ficado, que os não-assuntos não nos afectam minimamente (como o não-assunto da candidatura ao título), a imagem e posição do Sporting saem reforçadas.
“[…]dispara a tudo o que mexe e isso desgasta a sua imagem e ameaça a sua ainda pouco sólida credibilidade. Talvez.”
Ou talvez não! Não consigo perceber onde está a falta de credibilidade numa equipa directiva que em poucos meses consegue realizar uma verdadeira revolução, não só na forma de trabalhar, mas principalmente, e mais difícil, na mentalidade dos que representam o Clube. Querem melhor prova de credibilidade do que uma equipa que herda uma pesada dívida e um Clube e uma SAD a caminho da falência, mas que consegue, apesar das enormes dificuldades, negociar um caminho viável com os seus credores, impor as suas próprias regras na relação com o mercado e com o “sistema” e fazer algo que se pensaria impensável (mas que na verdade já fazia parte do programa eleitoral): fazer a SAD dar lucro? E nem sequer precisamos de entrar na fantástica prestação da equipa de futebol…
Quem ainda arrasta por aí o argumento da “credibilidade” vive com certeza na ilusão de uma campanha eleitoral que já acabou há muito, e na esperança de ver surgir, numa manhã de nevoeiro, o croquete desejado que vai restaurar a aristocracia no Sporting. Quem tem os olhos abertos — inclusivamente muitos que antes os tinham fechado (foda-se, até o cabrão do roc já vota BdC!!) — já percebeu que credibilidade era algo que no Sporting não havia mas que nos foi entretanto devolvida por esta Direcção.
De resto, como já referi, concordo com o que dizes e com as conclusões que tiras.
4 Dezembro, 2013 at 17:45
Leão, na próxima quarta escreves tu 🙂 Vou já meter uma cunha ao Cherba.
4 Dezembro, 2013 at 17:53
Primeiro que tudo, obrigado pelo comentário. Aprecio os pontos de vista.
Quanto à questão do Jesualdo, o que tentei expôr, é que em nenhuma altura a direcção disse “Não queremos cá o Jesualdo, já temos treinador!”. Eu tenho poucas dúvidas que era esse o sentimento, mas até quando começaram a surgir os primeiros rumores de que seria Jardim o treinador, a direcção nunca se descoseu. Por outro lado, o Jesualdo também não disse que queria sair, ou que foi mandado embora. Na altura falou-se de um acordo de cavalheiros, em que ambas as partes teriam chegado a acordo quanto ao final daquela relação.
Jesualdo terá sido não só uma das primeiras grandes decisões que BdC teve que tomar (já estivesse tomada ou não) mas sobretudo uma das primeiras relações que teve que gerir com a imprensa. Isto é, o que foi passado foi a seguinte mensagem: “O Sporting gostaria de continuar a contar com o Jesualdo mas as partes não chegaram a acordo e vão ambas partir para outra.” começando aqui uma das tais tácticas do uso da desresponsabilização. Foi muito inteligente da parte de BdC, na minha opinião.
Essa conversa do Oliveira foi em relação ao Jardim, percebeste mal porque eu também não transcrevi convenientemente. O que ele fez foi dizer que embora o treinador diga para a imprensa o discurso já conhecido da direcção, moderado, claro que com o plantel os “espicaça” e exige que cerrem os dentes e ganhem tudo, porque essa é a única maneira de estar no Sporting.
Em relação aos não assuntos, tal como este, é precisamente essa a minha opinião. O problema é que são incógnitas e nunca sabemos para onde podem descambar, como tal eu prefiro jogar pelo seguro e ser mais moderado. Mas, como já o escrevi respondendo a outros comentários, a necessidade de escrever este texto adveio precisamente de observar que há muitos sportinguistas mortinhos por ouvir a frase “SOMOS CANDIDATOS!” como se isso fosse uma coisa indispensável para termos melhores resultados ou mais respeito da parte dos nosso rivais. Como é óbvio, tornamo-nos muito mais assustadores assim, em primeiro com pézinhos de lã e como se não fosse nada connosco, mas sabendo perfeitamente o que queremos e como o vamos alcançar.
Quanto à credibilidade, logicamente que não estava a falar acerca do universo sportinguista, mas no restante, que não controlamos tão bem. Embora ainda haja (felizmente cada vez menos) quem prefira que BdC não fosse Presidente, ele tem que ter uma postura presidencial para os outros também. Imprensa, rivais, todos. Por isso é que escrevi “talvez”. Nada de certo. Ou talvez não, pois claro. Na verdade, embora ache que tal “boca” fosse perfeitamente dispensável, entra naquele rol dos tais “não-assuntos” que servem para encher chouriços e desviar as atenções.
Obrigado mais uma vez pelo feedback.
SL
4 Dezembro, 2013 at 23:20
Muito bem, concordo contigo caro Leao de trafalgar. Estava a pensar mais ou menos isto mas tinha-me levado muito tempo a escrever.
4 Dezembro, 2013 at 15:14
Muito bom texto, fino e certeiro.
Acho que estamos todos bem sintonizados e capazes de perceber o caminho e olhem que começamos a não estar sozinhos.
Leiam esta crónica no “em jogo” e vejam bem os tags do artigo:
http://emjogo.blogs.sapo.pt/308731.html
analise, corrupção, fc porto, mercado, sl benfica, sociedade
Li o artigo e tentei ver uma observação que fosse sobre o Sporting, mas é um facto que, felizmente, estamos de fora destas coisas.
é tão bom estar de fora não é 🙂
é tão bom sentir que estamos a trilhar o caminho certo.
p
4 Dezembro, 2013 at 16:58
Sintonia…é isso mesmo. Sintonia é a palavra que define hoje o nosso Sporting Clube de Portugal.
4 Dezembro, 2013 at 23:29
Espero que nao hajam esqueletos nosso armário, mas isto lembra a recente investigacao da TV francesa que, entre outras situacoes como agentes ilegalmente em Clairefontaine a traficar criancas, falava de uma situacao semelhante com o Mangala, e dinheiros que acabaram numa “empresa ” de um tal de Luciano….
4 Dezembro, 2013 at 15:24
Eish, oh Marco Aurélio!
Ganda declaração… ainda nem comecei e já tou a bater mal da cabeça!
Isso foi vingança por o pessoal brincar contigo no balneário por andares sempre com a camisola por dentro e os calções ao nível do umbigo?! Mas eras um SENHOR CENTRALÃO!!! Dos melhores que me lembro…
4 Dezembro, 2013 at 15:25
Muito bom post, Marco.
Pelo tema e pela importância do mesmo (a comunicação institucional, essa incompreendida pelos adeptos), pelo enquadramento que é feito (a evolução desde que esta direcção iniciou funções, e a ilustração do ponto de vista com exemplos anteriores), e porque concordo com tudo o que é dito.
Sempre me pareceu que os receptores mais “difíceis” para este tipo de comunicação são mesmo os adeptos – o que me parece natural, porque sendo a ligação ao Clube afectiva, é difícil ter o calculismo necessário para perceber que há momentos em que o discurso deve ser contido, sobretudo quando esse é também um momento em que o sentimento é de orgulho “em alta” (mais depressa se resvala para a euforia que para a frieza).
Cherba, é uma aguardente fina por favor, para desmoer sem estragar o repasto…
4 Dezembro, 2013 at 17:59
Obrigado.
Daí a necessidade que tive em escrever umas linhas sobre o assunto. A comunicação institucional é algo cuja maior fatia escapa a nós comuns mortais. Não podes dizer a milhões de pessoas, “olhem, eu vou dizer isto para aqueles gajos ouvirem, mas vocês descansem que o que eu quero dizer na realidade é isto e isto e isto…”. Era bom, mas não dá.
Daí a questão da sintonia. Temos que estar todos na mesma frequência, confiar no trabalho que está a ser feito e a deixar as coisas para quem sabe. (esta coisa tão difícil para o adepto da bola tuda :p )
Espero que o grande teste nunca chegue, porque será o dia em que os resultados forem menos bons. Só aí veremos a forma como a comunicação vai ser gerida (e nessas alturas a imprensa transforma-se numa verdadeira bola de neve) e de qualidade é esta “argamassa” de sportinguismo que nos une.
Sem querer ser condescendente mas sendo, os adeptos precisam de ser “educados”. Não basta saber ler. Tem que se saber interpretar, questionar, reflectir sobre os porquês e motivações de ter aparecido tal notícia ou de ter sido apresentada daquela forma ou em determinada altura. E nisso a maior parte de nós ainda tem um longo caminho a percorrer.
SL
4 Dezembro, 2013 at 15:29
Marco… Ex-aequo?! O que é isso?????
Quanto muito, ex aquo… 😉
4 Dezembro, 2013 at 18:02
É ex aequo mas sem o hífen, Ricardo.
O bom do camarada Cherba é que respeita os nossos pitéus e serve os petiscos temperados como estão, o que eu desde já agradeço.
5 Dezembro, 2013 at 9:41
Era uma graça, Marco!
Se recuares há uns Posts (Ecos) atrás, vais perceber… 🙂
4 Dezembro, 2013 at 15:47
“Ganhar é da responsabilidade deles. Vencer, da nossa.”
Está tudo dito nesta frase…
Venha o digestivo para saborear este excelente repasto… 🙂
4 Dezembro, 2013 at 15:49
Candidatura ao título?
Nós não temos laterais de 18 milhões, nem suplentes de 8 nem emprestados de 6.
Espero que independentemente do sucesso a curto prazo, esta seja a política sempre! Apostar na formação e comprar grandes jogadores, por esse mundo fora, baratos.
Há por aí muito jogador de grande talento pelo mundo fora. O valor do passe nem sempre (quase nunca) define a verdadeira qualidade de um jogador.
4 Dezembro, 2013 at 16:30
Por acaso temos emprestados de 11M… (se juntares as comichões)… Bom é que o Flamelga vai ser amiguinho e levar-nos o picanheiro! E vamos ver se não vem na troca um Luiz Antônio da vida…
4 Dezembro, 2013 at 17:15
Sim, é verdade. Mas esse ainda vai ser um bom negócio. Foi eleito para o melhor 11 do Brasileirão e está bem cotado por lá.
4 Dezembro, 2013 at 15:56
São candidatos a ganhar todos os jogos e a suarem a camisola como sempre foram, e quanto a nós, de gritar e apoiar a equipa e estar sempre lá pra eles…como sempre fomos e seremos… simple as that…
4 Dezembro, 2013 at 16:13
Li agora a notícia de que o Ilori vai ser emprestado.
O Ilori já ligou para a avó:
http://www.youtube.com/watch?v=4n4Dculsy3w
4 Dezembro, 2013 at 16:28
A Avó disse-lhe tantas vezes para não ir…
Agora tem de aturar a velhota, por muito farto que esteja…
http://www.youtube.com/watch?v=eAB5-UHZuXw
4 Dezembro, 2013 at 17:18
TÁ BEEEEEEM
4 Dezembro, 2013 at 19:48
🙂
4 Dezembro, 2013 at 23:31
E, feito puta, até se candidata a deixar de ser portugues….
4 Dezembro, 2013 at 17:00
Parabéns pelo post Marco Aurélio:
“Assumir publicamente que o Sporting entra nesta matemática seria equilibrar uma balança que se quer desequilibrada: a da responsabilidade”
… acho que esta frase diz tudo!
4 Dezembro, 2013 at 18:03
Obrigado leoa.
Se os elogios já são sempre bem recebidos, quando vêm do sexo feminino então ainda melhor. 🙂
Cherba, serve uma mine à senhora, pago eu, sff…
4 Dezembro, 2013 at 17:03
Grande texto. Resume grande parte daquilo que eu penso.
Só mais duas ou três achegas.
Sim, foi no ano anterior (o do Jozic) que o Roquette assumiu que não eramos candidatos. Até por causa do descalabro da gestão santana. Era o ano zero. Mas isso é relevante.
Só queria focar-me em dois pontos do teu texto que acho extremamente importantes.
Sermos candidatos – É claro que isso tem a ver com comunicação externa. Mas dá jeito internamente. E não me venham com a conversa dos adeptos, porque a maioria dos adeptos sportinguistas não diz que o clube é candidato. E saímos sempre com um sorriso nas discussões, alegando que estamos em primeiro e gastámos metade de vocês. Imaginem se fossemos candidatos. Isso diminui as expetativas. É claro que no nosso coração sabemos a resposta: claro que somos candidatos. Nem que jogássemos com a equipa b de juniores eramos candidatos. Porra, nós somos o Sporting!!!!!! Mas só o assumimos em conversa entre sportinguistas ou aqui na tasca. A gestão do sermos ou não candidatos resulta da pressão sufocante dos media. E isso acontece apenas por um motivo: interessa aos outros dois clubes que nós assumamos a candidatura publicamente. Por isso coloca-nos pressão perante o eventual falhanço das expetativas. A nossa meta é fazer melhor que o ano passado. E aí estamos seis lugares acima. Ok, até podemos querer ir à champions, através do terceiro lugar. Isto destabiliza os adversários, porque estão atrás de um underdog. Coloca-lhes mais pressão. E todos os adeptos adversários querem que o Sporting assuma a candidatura. Para poderem gozar connosco quando as coisas correrem menos bem Ora, se por acaso tivéssemos empatado em Guimaraes, nós poderíamos responder que são coisas que acontecem porque o nosso campeonato é o terceiro lugar. E eles perdiam argumentos. Por isso interessa aos adeptos adversários uma clarificação da nossa parte. Enquanto isso não acontece (ou a realidade nos força a isso) eles sentem-se perdidos. Por isso é que os media insistem tanto nesse assunto. Do mesmo modo, como insistem com o Governo para saber se vamos pedir um programa cautelar. Como insistem com o Vieira se o Jasus fica ou vai. As zonas de cinzento não são mediáticas. Porque com um sim ou não é possível obter reações, comentários e acusações. Assim, não dá sangue e não dá notícia.
BdC – acho que o seu papel tem sido brilhante. O tom quezilento e, nalguns casos, a roçar o limite tem uma grande vantagem. Foca nele os ódios e liberta a equipa. Não temos notícias sobre a agressividade de alguns jogadores, sobre a inconstância do Patrício ou sobre a insatisfação do Slimani. Isso liberta-os para pensarem apenas em jogar. E depois, os próprios jogadores sentem-se a fazer história. São underdogs em primeiro lugar. Isso só é possível porque há espaço para respirar na estrutura. Espaço esse que é dado pelo BdC. E permite força-los a estarem concentrados. Não é por acaso que a nossa classificação deve-se mais o facto de não desperdiçarmos pontos com equipas menores. Até porque o confronto direto com os nossos rivais (ED) não nos foi favorável. Mas a concentração perante equipas contra as quais perderíamos pontos é muito superior. E o apoio dos adeptos, que percebem e aproveitam este discurso duplo, tem sido decisivo nos jogos fora. O Slimani em Guimaraes olhou para as bancadas e sentiu que tinha de marcar. Fazer a diferença. E fez. E sente-se a fazer parte de uma história épica. Por outro lado, cada vez que dizemos que gastamos poucos e que somos apenas uma equipa que luta pela europa colocamos pressão adicional sobre as equipas mais pequenas com quem jogamos. Passamos a ser uma equipa do campeonato de um Braga. E por isso é mais provável ganhar. Esta lógica só nos favorece. Em todos os campos.
Finalmente, eu não acredito que tenhamos unhas para aguentar isto assim até ao final do ano. Ainda não tivemos lesões complicadas. Teremos mais capelas e afins. Os miúdos ainda não estão embriagados com o assédio de outros grandes clubes. As equipas de meio da tabela vão começar a tratar-nos como um grande de facto, estacionando autocarros atrás de autocarros.
E olhando para a nossa equipa, percebe-se que está tudo muito no limite. Excelentemente gerida pelo nosso Leo. E que os nossos adversários estão tão mal que irão melhorar. Por isso, podemos avaliar a necessidade de reforços em Janeiro, mas o discurso tem de ser este. Para o ano é que é. Este é só um teste. Um ano zero. Sempre a insistir nesta tecla. Se, a uma jornada no final do campeonato, tivermos quatro pontos de vantagem sobre o segundo. Então aí sim. Podemos assumir a candidatura. Porque um leão não faz promessas. Cumpre.
4 Dezembro, 2013 at 17:25
Para mim, pensar em reforços só faz sentido se for para servir de tempo de ambientação para a próxima época. Gente que venha para somar. Para o ano estaremos na Champions e era bom ter gente com estaleca para isso. Se servir para as duas coisas (ganhar a liga deste ano e fazer a equipa crescer para enfrentar a Champions da próxima época, tanto melhor). Não cobro titulo este ano… há que fazer crescer este pessoal. A meu ver só fazem falta um CENTRALÃO e um 10 “abalakovado”… senão, é melhor nem mexer… mesmo em termos de saídas, é deixar o que está como está (obviamente despachar o Jeffren e o Lábias, se não aceitar ganhar menos e ainda quiser ter uma carreira).
4 Dezembro, 2013 at 17:55
Welder pode sair tb … mas magrão deve ficar até ao fim.
4 Dezembro, 2013 at 17:57
Miguel olha que pelo que se fala vao sair os 2: welder e magrao
4 Dezembro, 2013 at 18:14
Obrigadíssimo pela tua esclarecida opinião Meade.
Deixa-me dizer primeiro que tudo, que ia jurar que essa conversa do Roquette foi precisamente antes do ano em que fomos campeões, mas pronto. Não é importante.
Em relação ao primeiro parágrafo, não lhe retiro uma vírgula. É isso que é preciso entender: a CS alimenta-se de sangue e querem que nós demos o primeiro golpe em nós próprios. Isso não pode acontecer. Mas como disseste e bem, até com o júniores seríamos candidato, fdx! SOMOS O SPORTING!!!
Essa concentração da atenção no BdC, faz precisamente o que descreveste. Aliado ao facto de estar sempre bem presente (e se calhar, essa cena de estar no banco até é a parte menos importante) os jogadores e demais sentem-se apoiados e com a obrigação de dar tudo, sempre! Um exemplo do contrário foi o que aconteceu com Paulo Bento, em que era o próprio que tinha que aparar os goles da imprensa porque não havia ninguém na estrutura capaz sequer de aventar umas postas de pescada para o ar para distrair a multidão.
Quanto ao resto da época, eu acreditar acredito sempre. E sobretudo, acredito (o mais racional que consigo) que as estrelas se estão a alinhar a nossa favor. Perdemos muito poucos pontos com os pequenos, os nossos rivais estão com os nervos à flor da pele, e já sabemos que vamos ter Capeladas, por isso é que temos que contar com elas e contorná-las como só nós sabemos. Os putos vão ser assediados, é certo, mas também já tão fartos de ver exemplos como os de Ilori (curiosa notícia a de hoje) e de Brumas & Cª que só são exemplos do que NÃO se deve fazer para ter uma carreira sólida naquela idade.
E sublinho a tua última frase.
Grande abraço leonino!
SL
4 Dezembro, 2013 at 19:49
A próxima rodada pago eu pá. E não quero discussões. 🙂
4 Dezembro, 2013 at 17:30
Granda posta Marco,
Hoje o almoço veio tarde para mim, mas a quantidade e qualidade da posta valeram a pena 😉
concordo plenamente com os comentários e a tua análise, o Bruno de Carvalho ao puxar para ele os ódios de estimação, com frases bombásticas, consegue aliviar a pressão sobre o plantel e o clube.
de resto, somos logicamente candidatos, jogo a jogo
4 Dezembro, 2013 at 18:16
Obrigado, narasimba.
Já agora, como é que se espeta com o avatar aqui?
Quero entrar na tasca e que toda a gente me conheça para me pagarem logo uma rodada…
5 Dezembro, 2013 at 0:52
Boas Marco, experimenta criar no gravatar, demorou mas ficou a bombar 😉
SL
5 Dezembro, 2013 at 0:52
Boas Marco, experimenta criar no gravatar, demorou mas ficou a bombar 😉
SL
4 Dezembro, 2013 at 17:31
élekas o avatar já está a bombar, niceeeee
4 Dezembro, 2013 at 23:18
Brilhante leitura do que está a acontecer, dos do& don’t de uma comunicação institucional (diferente de comunicação de marca). Temos alguma agência a assessorar ou é tudo empírico do BdC?
Lembro-me do Jorge Costa em entrevista de janeiro dizer com todas às letras que o porto podia encomendar as faixas. Que melão.