Por esta altura, já meio Portugal sabe que A Tasca do Cherba quer ser reconhecida como o primeiro núcleo virtual da história do Sporting e do futebol português (para sermos modestos). Ora, o Green Lion puxou para a mesa o seguinte comunicado:

Novo Regulamento de constituição e funcionamento dos Núcleos do S.C.P. entrou em vigor
Aprovado pelo Conselho Directivo está doravante em vigor o novo regulamento de constituição e funcionamento dos Núcleos do SCP. Apresentado à respectiva Comissão Coordenadora no passado Domingo pelo vice-Presidente Artur Torres Pereira e pelo vogal Bruno Mascarenhas, dele foi dado igualmente conhecimento a todos os núcleos do SCP pelo Departamento de Expansão e Núcleos.
Para além de uma clarificação e de uma nova sistematização das regras indispensáveis para que um Núcleo se possa constituir jurídicamente e registar-se como membro integrante da Família “Leonina”, foi também definido que os Núcleos constituídos no Continente e nas Ilhas deverão seguir a base territorial da Freguesia ou do Concelho, podendo, em cada Concelho, representar uma ou mais Freguesias.
Prevê-se expressamente a criação de Núcleos de Empresas, de base socioprofissional.
Para além de se dar finalmente cumprimento aos Estatutos do Sporting quanto à obrigatoriedade de todos os sócios dos Núcleos serem sócios do Sporting, podendo optar por qualquer das respectivas categorias , o objectivo estratégico de aumentar o número de sócios do Sporting Clube de Portugal, fazendo com que os actuais sócios dos Núcleos que ainda não são sócios do Sporting passem a sê-lo, ficou muito facilitado com a última revisão estatutária, em que a Assembleia Geral aprovou escalões de quotas de 12, 6, 4 e 2 euros na categoria de sócio efectivo.
Ficou igualmente determinado o novo logotipo [nota da Tasca: escreve-se e diz-se «logótipo»] comum a todos os Núcleos do SCP, doravante obrigatoriamente idêntico para todos eles, excepto na referência específica à respectiva localidade ou empresa, e a obrigatoriedade de todos os Núcleos disporem de uma sede digna e destinada unicamente ao funcionamento e às actividades do Núcleo.
Ficou definido um período de transição até 31 de Dezembro de 2016 para que todos os Núcleos actualmente existentes, procedam à adaptação dos seus actuais logotipos [ai…] e dos seus actuais Estatutos ao novo Regulamento e regularizem a situação associativa dos seus associados, assegurando que naquela data todos eles são sócios do SCP.

Ora, muito bem. Eu aplaudo esta decisão, que há muito se pedida, de uniformizar a imagem dos núcleos em termos de logótipo. Faz todo o sentido.
Ora, muito bem. Fico com uma dúvida: o que é uma sede digna? Adiante. Tal como faz sentido uniformizar a imagem dos logos, também faz sentido uniformizar a imagem das sedes. Não há dinheiro? Utilize-se o parceiro Super Bock para tratar da renovação da imagem dos espaços, a troco de exclusividade publicitária. Publicidade nas cores com que se apresenta nas camisolas de futsal, claro!
Ora, muito bem. Todos os sócios do núcleo devem ser sócios do Sporting. Complicado, parece-me. Vamos por partes. Que todos os responsáveis pelo núcleo sejam sócios do Sporting, parece-me lógico. Que todos os sócios desse núcleo sejam sócios do Sporting, já acho mais sinuoso. Eu percebo, e aplaudo, a estratégia de fazer crescer o número de sócios, mas imaginemos um sócio de um núcleo que pague quatro euros por mês a esse núcleo. Passará a ter que pagar mais 2 ou 4 ou… ou… ou… para ser sócio do Sporting. É pouco? Depende da bolsa de cada um. Nem toda a gente vai aceitar isto.

Então e A Tasca do Cherba?
Nós continuamos à espera. Calmamente. Somos o maior Núcleo do Sporting. Ponto assente. E não temos rival em termos clubísticos, a nível nacional. Sabemos que a nossa proposta poderá obrigar a mexer nos estatutos, mas também sabemos que, nesta casa, serve-se o Sporting de forma única. E, isso, ninguém pode negar!

 

* “eu ouvi o teu comentário” é servido, com pinta, quando tiver que ser. Ou, se preferirem, quando o homem do balcão for capaz de distinguir uma bela “estória” do tinir dos cabrões dos copos e dos pratos de barro, a sair da máquina de lavar.