6h15 da manhã, volta pela imprensa. Enorme capa do Público, uma das melhores que me lembro de ver. Padres pedófilos nos dois do costume. «Deixa lá espreitar os desportivos». 1, 2, 3, 4, 10 segundos. «Lindo, os três a lançar farpas ao mesmo tempo».
Um, o Jogo, coloca Maurício e Rojo na capa e, em tom depreciativo, apresenta um suposto inquérito a Sportinguistas (onde é que eu já vi isto? ah, já sei, foi quando fizeram perguntas a 7 lampiões sobre o Sporting), segundo o qual o Sporting tem que contratar um grande central para poder aspirar a ser campeão (Maicon e Rolando rebolaram a rir).
Dois, o Record, insinua que o jornal do Sporting desenterra o Apito Dourado como forma de começar a aquecer o clássico da Taça da Liga (daqui por umas quatro semanas).
Três, a Bola, atirar uma bombástica frase de Bruno de Carvalho para a capa. «É importante os adversários começarem a dar mais luta», abrindo espaço à ideia de que a fanfarronice se instalou no reino do Leão.

E é nesta frase que me centro, pois ainda não a vi contextualizada. É atirada, no site do referido jornal, em tom de cospe e cola, juntamente com outras declarações sem grande fio condutor. É jornalismo… perigoso (onde é que eu já ouvi isto?). Mau. E eticamente questionável.
Isto não invalida que, a ter sido proferida, a dita frase não me agrade. Até posso entender a estratégia de correr nu à frente das hienas, deixando os nossos Leões prepararem os jogos em paz. Mas é o tipo de «boca» à qual não consigo achar piada (entretanto, dava jeito ouvir a declaração completa).