José Carlos de Sousa, foi o homem escolhido para escrever a crónica do jogo do Gil Vicente – Sporting, que seria publicada no jornal A Bola. Ora, como todos nós sabemos, a gestão editorial deste mesmo jornal é feita por adeptos de pão-de-ló e, por isso, não se estranha a miserável prosa que vos apresento em seguida

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entretanto, e a confirmar que existe uma linha, limpinha, limpinha, que separa os lampiões dos benfiquistas, o paulo puxou para a caixa de comentários um link que me levou a um port interessante, publicado aqui, e que, a dada altura, diz o seguinte:

7. Do outro lado da segunda-circular habita a maior surpresa do campeonato. Não por estar em primeiro lugar, mas especialmente por liderar o campeonato depois de uma época desastrosa e marcadamente negativa, apresentando o melhor futebol da Liga, mesmo que eu considere que sem grande competitividade.
8. De facto, olhando para o líder, há coisas que nos fazem, ou deveriam fazer, inveja: a vontade de vencer, o querer jogar bem, o lançamento sem vergonhas de jovens que, mesmo não sendo um portento com potencial de vendas de milhões, têm lugar neste Sporting em construção.
9. Não sei se o Sporting vai aguentar. Ninguém sabe. As lesões, os castigos, a própria pressão que vai aumentando com a aproximação do final do campeonato, tudo pode mudar, de repente. Contudo, olhando para o trabalho feito pela direcção e, em especial, para o trabalho de Jardim, é difícil prever o descalabro leonino.
10. Sempre defendi que a qualidade de um treinador deve ser o ponto principal de uma equipa de futebol. Jardim é a prova viva disso mesmo. Competente, equilibrado, sensato e com resultados. Ainda não ganharam nada, é certo, mas, o que terá mais valor: ser campeão com uma equipa milionária, mas apenas na última jornada, ou pegar num clube em cacos, numa equipa sem estrelas, com dispensas a torto e a direito, e cheia de malta que nada provou ainda no mundo do futebol e levá-la à liderança isolada ao fim de 12 jornadas?
11. Concluíndo, o Sporting é, unanimamente, um líder justo. Como benfiquista, sinto alguma inveja. Não da liderança em si, mas antes da paixão que sentem os sportinguistas por todos os 90 minutos da sua equipa, pelo amor pela cor das camisolas, pela equipa que se formou entre adeptos-direcção-plantel. Tudo o que falta ao Benfica, apesar dos pornográficos milhões investidos.

e, já agora, não resisto às respostas de um outro benfiquista, na caixa de comentários.

7/8- O que faz ter alguém que sente o clube como um adepto nos centros de decisão.
9- Eu acho que aguenta e teremos que levar com eles até ao fim. Aliás, com esta vitória em Barcelos e com as próximas três jornadas arriscam-se a ser mesmo uma grande surpresa e mais não digo pq os dedos não deixam. 😉
10- Não só um treinador competente mas um líder máximo que sente o clube e quer o melhor para o clube e, fundamental, procura unir os adeptos. Gozam com as suas palhaçadas junto dos adeptos mas é isso que faz a diferença para com os tecnocratas da gravata de antes. Não me lembro de ver um visconde a festejar golos dos verdes desta forma. Faz toda a diferença.
11- Não sei se é um líder justo. Inveja não tenho. Mas queria ver no Benfica, dirigentes benfiquistas que amassem o clube. Mas quanto até um Rui Costa se torna o que se tornou…