É um estádio bonito, novo, arejado
Sporting – Belenenses
20h15
Estádio José Alvalade

Uma humidade relativa, muito superior a 100%
Regresso do sol durante o dia, menos frio à noite, perspectiva de quase 40 mil pessoas em Alvalade, muitas deles de bandeira verde e branca na mão. Todos somos poucos para ajudar a segurar o primeiro lugar! (e se já tivéssemos pavilhão, as emoções começariam às 18h, com o andebol…)

A selecção do Mali tem um futebol com um perfume selvagem e com um odor realmente fresco…
O Belenenses vem de um importante empate, a zero, em Guimarães, conquistando mais um ponto fundamental na sua luta pela manutenção. Esta é, aliás, uma equipa talhada para ir amealhando ponto a ponto. Antes, havia empatado, em casa, novamente a zero, com o Gil, por exemplo, e os números são esclarecedores: 9 golos marcados e 13 sofridos, indiciam dificuldades para marcar golos e capacidade para não sofrer muitos.
Curiosamente, o Belém já empatou lampiões e dragões, em ambas as vezes 1-1, primeiro na luz, depois no Restelo, o que mostra capacidade para fazer face a equipas mais poderosas. E a verdade é que o Belenenses até troca bem a bola, no seu 4-5-1 que não prescinde de dois homens mais recuados no meio-campo e aposta tudo nas saídas rápidas por João Pedro e Tiago Silva.

Este homem é um Mister!
Fruto do problema de saúde de Van der Gaag, Marco Paulo assumiu a condução da equipa. É um homem da casa, de quem me lembro com a camisola azul, meio marreco, com uma boa capacidade de passe e um empenho total na disputa das bolas. Um pouco à imagem da equipa onde, assinale-se, existem vários portugueses.

Ele é excelente nestes lances porque a bola está morta e passa a estar viva.
Diakité é a figura da equipa, omnipresente no meio-campo, pela sua força física, e perigoso nos lances de bola parada. Ao seu lado deverá jogar o experiente sueco Danielsson, também ele com quase 1,90 de altura, o que faz destes dois uma verdadeiro vidro à prova de bala para o autocarro que deverá estacionar em Alvalade.

A vantagem de ter duas pernas!
Miguel Rosa, que não joga, é mais um exemplo das grandes apostas na formação que se vão fazendo nos outros grandes. Rafael Veloso continua sem ter grandes oportunidades de jogar. E o ponta de lança Diawara, é uma desilusão maior do que os seus quase dois metros.

E agora entram as danças sevilhanas da catalunha
Leonardo, gostei de ouvir-te dizer «Ter casa cheia, no sábado, é de uma importância vital. Nós profissionais temos a máxima atitude dentro de campo, mas quando estamos perante os nossos adeptos estamos mais perto de fazer melhor as coisas. O nosso jogo e a nossa intensidade aumentam. Em Barcelos, conseguimos ter o estádio quase todo a nosso favor e isso foi bom. Em Alvalade, queremos mais do mesmo. É preciso encher o estádio de forma a responder com algum carinho àquilo que os jogadores têm feito nos últimos meses».
Confio em ti para manteres os jogadores focados e distantes de excessos de confiança. Com toda a certeza, nós, adeptos, ajudaremos a fazer o resto!
Spoooooooooooooooooooooooooooorting!

Vamos jogar no totobola
Sporting – Belenenses  1

E aqui está, um golo  substantivo que nem pode ser adjectivado
«[…] o Rinaudo continua a ser um excelente profissional, um excelente capitão de equipa e um homem indiscutível dentro do grupo», afirmou Jardim. Entretanto, respondendo a perguntas no Facebook, Cédric, depois de dizer que jamais jogaria num rival, confirmou essa união: «O grupo este ano tem uma particularidade. Não sei se é devido às nossas idades, mas damo-nos todos muito bem e torcedos todos para o mesmo!»
E que importante isto é…