campeões do choro

LADRÕES LADRÕES LADRÕES

não há palavras para o gamanco!

Vergonha

Eram 18h45 e o autocarro do Sporting aproximava-se de Alvalade. À sua espera, uma multidão de adeptos gritava “eu quero o Sporting campeão!” Não me juntei aos cânticos. Não porque não queira o Sporting campeão – deve haver poucas coisas que eu queira tanto na vida como essa – mas porque estava com um mau feeling. Desde há uns dois ou três dias, inexplicavelmente, convenci-me de que o Sporting não ia ganhar.

Confirmei os meus medos logo ao apito inicial. Os jogadores do Nacional faziam anti-jogo declarado e distribuíam violência gratuita, tudo sob a conivência da equipa de arbitragem, à beira de se tornar “profissional”. A gritante dualidade de critérios ia enervando a nossa equipa e atirando-a para uma exibição baça, em que vários jogadores jogaram uns bons furos abaixo do que sabem. Faltas a favor do Sporting, poucas e apenas em zonas de pouco perigo. Em compensação, de cada vez que um jogador de branco caía no chão, o árbitro levava o apito à boca.

Na segunda parte, mais do mesmo. Jefferson e André Martins mancam, vítimas dos tais lances de violência explícita que nem falta deram. Martins sai, Jefferson continua – limitado, ao que me pareceu ver. É golo. Limpinho. Anulam-no. Podíamos marcar 10 golos, que os 10 seriam anulados. O apito final soa e assobiamos todos muito. O presidente fala, e bem. Infelizmente nada disso chega.

Ontem assistimos ao refinamento do sistema. Há um ano, a estratégia era roubar-nos descaradamente, arruinar-nos as ambições logo no início do campeonato, rapidamente. A ansiedade e falta de confiança que daí advinham haviam de fazer o resto. Hoje, o sistema dá uma no cravo e outra na ferradura. Beneficia-nos em jogos em que ganhamos por 3, para se sentir na legitimidade de nos roubar na semana seguinte. Qualquer manifestação de desagrado, por parte do Sporting, será sempre vista como azia, cegueira. Prevejo os comentários: “se têm sido beneficiados em alguns jogos porque se queixam agora?” A imprensa que, como bem disse ontem o presidente, não tem coragem de dizer o que viu, dá cobertura – basta ver as capas dos desportivos de hoje. A máquina é mais complexa do que nunca. E assim segue, feliz e contente, o nosso sistema.

torna-se engraçado ver os pseudo “donos” do blogue armados em espertos a mandar apagar comentários dos outros

bem vou começar a tomar conta dos nicks que me ameaçam por aqui, porque assim já tenho quem acusar caso me aconteça alguma coisa

“PArabens ao presidente do FCP e do SLB pelos 2 pontos conquistados!” NA MOUCHE!!
FCP e SLB estam bem como akeles anuncios do descubra as diferenças entre a PEPSI e a COCA-COLA….

Estive em Alvalade ontem, vi o Slimani marcar a menos de 10 metros de onde estava e só digo isto ao Manuel Mota e aos seus colegas de corporação: ide gozar com o meu dinheiro e com o meu amor com o Sporting Clube de Portugal ao caralho.

têm estado a aparecer imagens/repetições sobre o lance que deixam cada vez mais dúvidas (ou certezas)… aparentemente o Manuel Mota até validou o golo tendo depois mudado a posição.

VI esta mensagem há pouco no facebook. Sim, é mesmo do grande fadista e sportinguista. Vi na sua página:

« João Braga
PAÍS DAS MARAVILHAS

Neste país, que é o nosso, passam-se coisas de estarrecer. Confesso que não fazia tenções de falar nisto, mas a catrefa de telefonemas, mensagens e conversas carregadas de indignação que desde ontem à noite tenho vindo a presenciar, obriga-me a deixar aqui umas palavrinhas sobre o tema de tamanha irritação.

Num país que já teve o nome Portugal, o tal que já deu novos mundos ao mundo, onde vemos, ouvimos e lemos, o que Mário Soares, José Sócrates, Dias Loureiro, Miguel Relvas, Vasco Lourenço, Duarte Lima, Isaltino Morais, os Penedos, mais uns Loureiiros, entre outros escroques, dizem e fazem, não podemos ignorar os reflexos que esses infames comportamentos provocam em todos os ramos de actividade nesta maravilha de país.

Claro que me estou a referir ao que se passou na noite de ontem em Alvalade, no jogo, um bom jogo, diga-se, entre o Sporting Clube de Portugal — único no planeta que tem o nome de uma nação, a nossa — e o Nacional da Madeira. Nos dois últimos jogos do campeonato o Sporting fez confluir para o seu estádio 37 e 38 mil espectadores, atraídos pelo bom futebol que a sua equipa está a praticar.

Porém, não esqueçamos que os mafiosos só se interessam pelo dinheiro que as coisas lhes propiciam, sejam as obras públicas, seja o Fado, seja o futebol, seja o que for. E assim marimbaram-se na afluência de muito público aos estádios para verem a melhor equipa deste campeonato porque os seus emblemas não podem ser afastados da luta pelo título e dos milhões que a sua posse proporciona.

Vai daí encomendaram ao tratante que designa os árbitros um que se prestasse a evitar, a todo o custo, que o Sporting continuasse a amealhar 3 pontos por jogo. E foi o que o Manuel Mota fez. E foi o que o outro Manuel, o treinador indeciso entre a Madeira e Moreira de Cónegos, disse. Mas tomem muito cuidado porque a sabedoria popular não nos engana e lembrem-se de que aquilo que outro treinador, mais famoso por atropelar como ninguém a língua portuguesa, disse no final de outro jogo, arbitrado por um tal de Capela — o crime não compensa, cá se fazem, cá se pagam, e pela boca morre o peixe. Aguardemos. »

1-7 em Vila do Conde, 1 minute to go.
O que aconteceu ao Benedito e ao Cristiano?