O tema não é consensual e há muito que estou para lhe dedicar algumas linhas, mas o jogo em casa com o Marítimo, para a Taça da Liga, incendiou-me a vontade de o fazer. Durante esse jogo, por momentos, esqueceu-se a filosofia “zero ídolos” e, durante as substituições, cantaram-se os nomes de Capel, Mané e Adrien. E o assunto saltou para a minha ordem do dia.
Não sou entendida na matéria mas, segundo sei, este modo de estar foi implementado pela Torcida Verde – que o sinalizou numa tarja que fica sempre entre a bancada sul e a nascente – e acabou por ser absorvido pelas outras claques. Consiste em não dar nenhuma atenção individualizada aos jogadores – ou seja, não lhes dedicar cânticos – e dirigir os incentivos unicamente para o “clube”.
Ponto prévio: eu sou contra o “zero ídolos”. Mas com isto não deduzam que pretendo ver as claques a cantar os nomes dos jogadores sem nenhum propósito – e, tão pouco, que o façam com todos os jogadores. O cântico individualizado é para momentos especiais: uma substituição, uma lesão, um golo marcado ou até um golo falhado. E para jogadores especiais: os que comem a relva, os que nos respeitam, nos dignificam, nos representam. Os que criam laços connosco. Isto parece-me relativamente óbvio.
Em conversas com amigos, apologistas desta filosofia, fui reunindo alguns dos seus argumentos e resolvi juntá-los, dando, a respeito de cada um, a minha opinião.
Fomos traídos por vários jogadores, portanto não vamos apoiar mais nenhum de uma forma especial.
É verdade. Fomos traídos. Simão Sabrosa vendeu-se ao Benfica, Moutinho forçou a ida para o Porto, Izmailov seguiu-lhe os passos, assim como Liedson que, pasme-se, afinal sempre sonhou jogar na casa de meninas do norte. Se recuarmos muitos anos, também vimos Futre, formado na nossa casa, vestir as cores de quem dava mais – mesmo que fossem Benfica e Porto – Figo fazer um pré-acordo com os lampiões e, anos mais tarde, festejar golos contra nós na nossa casa. E por aí fora. Sinceramente, prefiro poupar-me a mais lembranças escabrosas.
No futebol e na vida, sabemo-lo todos, há mais gente de merda do que gente séria e leal. Mas e então? Porque fomos traídos por uns seremos traídos por todos? Não me atirem ovos à cara, nem se engasguem com o petisco que preparei, mas tenho para mim que esta coisa do “zero ídolos” fundamentada em traições anteriores é como o namorado encornado que deixa de acreditar no amor e nas mulheres. Ou seja, não faz qualquer sentido.
Temos é de apoiar o Sporting, não os jogadores.
Então e o Sporting não é o conjunto das pessoas que o formam (adeptos e funcionários), que o formaram (e que constituem a nossa história) e que o formarão (o nosso futuro)?
Quando vamos para um jogo apoiar o nosso amor, estamos a apoiar as pessoas que carregam o nosso símbolo e nos representam. Aquelas que são o veículo para erguer o nome do nosso clube. Naquele momento, elas são o Sporting, tal como nós. Porque é que apoiá-las (individualmente) não é apoiar o Sporting? Porque é que uma coisa exclui a outra?
Os jogadores vão e vêm, não merecem o nosso apoio.
E então? O nosso apoio a eles também não vai e vem? É um apoio baseado no facto de jogarem no Sporting. Se amanhã saírem e representarem outras cores, serão apoiados por outros adeptos, mesmo que possamos continuar a respeitá-los e admirá-los. O Liedson foi ídolo enquanto esteve no Sporting. Sendo justa para com ele, mesmo tendo metido a pata na poça ao rumar a norte, enquanto cá esteve foi digno do nosso apoio – como foi, mais tarde, dos nossos assobios.
São profissionais, têm mais é de jogar.
E porque são profissionais não precisam de um apoio ou de um incentivo? De um conforto quando falham e de uma ovação especial quando acertam? Ouço muitos amigos dizerem que não se sentem valorizados nos seus trabalhos. Ora não gostamos todos, no nosso dia-a-dia, que nos incentivem? Que nos digam que nos admiram e que confiam em nós? Que mesmo que um dia ou uma tarefa corra mal continuam connosco? É essa a interpretação que faço de um cântico individualizado: é um “estamos contigo, és um de nós”.
Deixo-vos com as palavras de um ídolo, Acosta. Nunca mais me vou esquecer do velhinho Alvalade de pé, em uníssono, a gritar “Beto Acosta, Beto Acosta, és o nosso matador, matadooooor, matadooooor” – e do novo estádio, muitos anos depois, a cantá-lo novamente. Antecipo o frio que lhe corria na espinha enquanto nos ouvia. Traduziu-o desta forma: “Nunca me tinham chamado “Matador”, de forma que, na altura, gostei muito quando me atribuíram esse novo epíteto, como se costuma dizer. Ao mesmo tempo criaram os cânticos. Era uma satisfação ouvir aqueles adeptos gritarem essa canção. Era uma satisfação saber que, a qualquer momento, se marcava um golo ou mesmo se falhava um golo, os adeptos entoavam essa canção. Tinha muito orgulho, dava-me muita força para voltar a tentar na jogada seguinte”.
http://www.youtube.com/watch?v=uRvQG4ic8bI
texto escrito por mbc
* duas cozinheiras, dois temperos. O toque de Leoa, dado pela Maria Ribeiro e pela mbc. Às terças, na Tasca do Cherba.
4 Fevereiro, 2014 at 9:33
‘(…) esta coisa do “zero ídolos” fundamentada em traições anteriores é como o namorado encornado que deixa de acreditar no amor e nas mulheres. Ou seja, não faz qualquer sentido.’ Esta frase resume tudo.
Além disso, os ídolos também são homens (e mulheres), que por isso são falíveis; têm pés de barro. Ao sabermos isso de antemão talvez consigamos aceitar melhor as facadas que levamos de vez em quando. Até é bom, para saber quem realmente nos interessa – é quem fica.
4 Fevereiro, 2014 at 9:54
eu acho um disparate essa conversa dos «zero ídolos».
Eu cresci a coleccionar ídolos, entre cromos, posters e calendários. E a decorar o meu quarto com eles. Continuo a achar que o futebol vive muito disso, desse espírito de criança que não pode ver uma bola sem ter vontade de chutá-la. Basta pensarem no seguinte: faz sentido dizerem aos vossos filhos que não podem ter um jogador preferido? Disparates, é o que é…
p.s. – já agora, entre ter uma camisola com o nome de um jogador ou uma camisola com as lindas alcunhas que vou vendo desfilar em Alvalade… epá, não me gozem…
4 Fevereiro, 2014 at 11:02
Eu também coleccionava todas as cadernetas que tinham jogadores do Sporting. Com os cromos que tinha repetidos (alguns até fazia questão de ter), decorava os cadernos da escola. Aliás, ainda no ano passado, já quase uma trintona, andei a coleccionar cromos para a caderneta do futebol. 🙂
4 Fevereiro, 2014 at 13:29
eu prefiro uma camisola sem nome nem publicidade 🙂
4 Fevereiro, 2014 at 16:01
Também eu.
Ainda me lembro de ver tristezas como num jogo em casa estarem dois gajos com a camisola do Sporting, um dizia Moutinho e outro Liedson. Esses mercenários perderam a honra de terem o seu nome na mais bela camisola.
4 Fevereiro, 2014 at 10:04
Concordo com a ideia mbc. Convoca o verso genial do Vinicius de Moraes, apropriadamente sobre o Amor: mas que seja infinito enquanto dure.
OT Estas peças documentais (vi as do Beto Acosta e do Ivone De Franceschi ) de concepção e execução verdadeiramente notáveis, contrastam dolorosamente com tudo o resto feito naquele período de má memória, não mereciam…
4 Fevereiro, 2014 at 10:17
Para quem defende os “zero idolos”, menciona-se 4 ou 5 que foram uma desilusão uns anos mais tarde, é verdade !!!
Mas isso justifica metermos todos no mesmo saco ?
Não me parece justo para os muitos que sempre foram fieis à causa Leonina, mesmo tendo saído do clube para o estrangeiro.
Será sempre complicado (pelo menos por agora) com o futebol dos nossos dias que esses “grandes” jogadores possam ficar muitos anos no clube.
No entanto por vezes é graças a eles que muitas crianças se tornam adeptas do Leão, por se poderem sentir na pele desses mesmos idolos.
E já que falamos de idolos,
Acho que a musica do Matador poderia “renascer” no nome do Freddy Montero !
4 Fevereiro, 2014 at 10:28
Granda Mbc. Como te disse, também andava para escrever sobre isto. Apesar de concordar com grande parte das ideias da Torcia Verde, esta é uma que não consigo seguir… É verdade que a mim me bateu a sério, porque o Izmailov e o Liedson eram os meus jogadores favoritos, mas não é por isso que vou deixar dos nossos miúdos de agora.
Porém, neste momento, ídolo só o Benedito.
4 Fevereiro, 2014 at 10:50
Ídolos, na verdadeira acepção da palavra, talvez só ele, sim. Mas não me choca nada entoar cânticos com nomes de outros jogadores do nosso plantel. Esta merda do zero ídolos leva demasiado a peito os cânticos.
4 Fevereiro, 2014 at 11:36
Ah, Diogo, e quero ler o teu texto sobre este assunto. Toca a bulir!
4 Fevereiro, 2014 at 14:03
a questao da Torcida verde tem mais a ver com o apoio ao clube e não a personalidades.
Alias a Torcida tem um estandar-te dos 5 violinos. Se os 5 violinos não são idolos são o que?
4 Fevereiro, 2014 at 10:28
Os idolos sempre fizeram parte da nossa vida, no Sporting C.P. não é diferente. Para mim é fundamental termos os nossos idolos, os nossos exemplos, aqueles em que nos identificamos, quer pela maneira de jogar, quer pela maneira de estar em campo. Aquele que decide um jogo a qq momento (Montero), aquele que aguenta tudo e mais alguma coisa (Willy C.), aquele que mostra a nossa raça (Maurício), aquele que agarra um bola impossível (Patrício), aquele que nos faz sonhar (L.J.), aquele que nos deu esperança (B.Carvalho). Todos esses para mim são idolos, exemplos a seguir, e com eles eu vou até ao fim do mundo.
4 Fevereiro, 2014 at 10:29
mais nada. concordo a 100%
4 Fevereiro, 2014 at 10:34
Impossivel esquecer a emoçäo, alegria, a vontade de gritar até ficar sem voz que o Beto Acosta me transmitia, inesquecivel aquele modo calmo, que só a muita experiencia pode trazer, com que fazia golos e a alegria de puto com que os festejava.
Idolo, sim, foi o meu idolo, e vai ser sempre , entre outros que tambem fizeram por o merecer.
4 Fevereiro, 2014 at 10:53
O que eu guardo sempre dele é o sorriso. O Acosta jogava a sorrir, marcava golos a sorrir, até partia os queixos ao Paulinho Santos a sorrir. E tinha uma entrega ao clube que o catapultou para a lista dos meus ídolos.
4 Fevereiro, 2014 at 14:05
quem é q depois de partir os queixos ao Paulinho não soltava uma gargalhada?
4 Fevereiro, 2014 at 10:36
A culpa disto do “zero ídolos” é, sobretudo, dos sportinguistas que se deixaram instrumentalizar pelos incompetentes das direcções anteriores, que iam justificando os negócios indecentes que fizeram com o FCP com o “mau carácter” dos jogadores. Ora, “mau carácter” têm esses FDP que venderam as nossas referências ao Porto e ainda pagaram a agências de comunicação para inventar sms do Cazaquistão e plantar perfis no Cacifo, para enganar lorpas (mau carácter ou a colossal estupidez de um Dias da Cunha, que se recursou a fazer um esforço para que o Quaresma, quando voltou de Barcelona assinasse por nós e não pelos corruptos). Se uma organização é uma merda, se os seus dirigentes são incompetentes, se os seus resultados pioram de ano para ano, os seus melhores profissionais não vão querer lá ficar. Só fica mesmo que não tem mercado ou quem não tem ambição. Mas nós, em vez de correr com a escumalha que sugou e envergonhou o nosso clube, entretivemo-nos a insultar as “maçãs podres” que, enquanto vestiram a verde e branca, sempre a deixaram suada e prestigiada. SL
4 Fevereiro, 2014 at 10:57
O Moutinho, por exemplo, não lutou por absolutamente NADA no porto que não tivesse lutado no Sporting. Era o que faltava agora, desculpar esses palhaços.
E o Izmailov? Qual foi a razão? Gostava mais das massagistas do Norte?
4 Fevereiro, 2014 at 14:47
O” Zero Idolos” da Torcida deve ter a ver com o facto de nas épocas passada (olhem o ano passado)…
Muitos de outras claques estarem caladas, ou de costas para o relvado, ou a assobiar a equipa e invectivá-la…
E a Torcida quase sózinha… a apoiar durante os 90 minutos a equipa…!!
SL
4 Fevereiro, 2014 at 10:41
Eu gosto de Ídolos, eu gosto de acreditar no Pai Natal, eu gosto de sorver o sumo da laranja que fica no prato.
Neste momento, por ser o Ano Zero talvez, sinto que o meu ídolo é a equipa toda e ninguém em particular. Ainda nao consigo destacar ninguém nesta equipa, talvez nao o queira fazer, para nao estragar este equilíbrio encontrado.
Entendo que um Ídolo, tem que ser um jogador, com características tais, que o torna naturalmente diferente aos nossos olhos e aos colegas de equipe. O Ídolo nasce naturalmente, por caracter, personalidade e proveitos para os apoiastes devotos.
Nao tenho duvidas, que o Carrilho e o Capel, teriam características para o serem, se fossem mais regulares. Acredito que o WC tem essas características, mas é miudo e no seu primeiro ano. O Slimani tem mais Power que o Montero, mas o Montero mais golos… Mas nao os suficientes ( achamos nós).
Agora que o Bala tem todos os tiques de possível Ídolo… Tem!
Tenho a convicção que é daqueles homens que vai mexer no balneário.
Só espero que seja para melhor e que todos o idolatrem mo seio da equipa, para depois nós o podermos brindar com cânticos cá fora!
4 Fevereiro, 2014 at 11:43
O Capel, mesmo que jogue mal, é um ídolo porque a sua atitude dentro e fora de campo é, aos nossos olhos, de um verdadeiro Leão.
4 Fevereiro, 2014 at 10:45
MBC, grande petisco! Eu também concordo a 100%.
O primeiro ídolo foi o grande Yazalde, o nosso Chirola. Era apenas um petiz (eu) mas a forma com eu o via a desenvencilhar-se das defesas contrárias para marcar carradas e carradas de golos, ajudou-me a cimentar o meu amor pelo Sporting Clube de Portugal.
E como um mito “100% perfeito” que só Chirola poderia ser, já nào está entre nós, corre agora pelos relvados do Olimpo, com os cabelos ao vento e com o sagrado manto verde-e-branco.
O futebol sem ídolos não é o futebol que eu gosto de amar. Acima deles está o Sporting, que mais do que uma paixão, é uma forma de estar, pensar, sentir, amar e viver.
SL
4 Fevereiro, 2014 at 10:55
Off Sporting,
o que eu me ri hoje com isto!!!
O dia a dia de Paulo Fonseca -Épico
07h30 – Paulo Fonseca sonha que está a ser campeão pelo Porto
08h00 – Paulo Fonseca acorda
08h15 – Paulo Fonseca olha para o seu boné da JCA e coloca-o enquanto se vê ao espelho – Paulo Fonseca sorri
08h30 – Paulo Fonseca vai de carro para o Estádio do Dragão e passa em casa de Izmailov para ir buscá-lo
08h45 – Izmailov ainda não saiu de casa
09h00 – Paulo Fonseca farto de esperar vai andando para o Estádio…
09h15 – Equipa toma o pequeno almoço
09h30 – Paulo Fonseca liga a Pinto da Costa e diz-se chateado por Helton ter sido vendido ao rival Sporting sem que ele soubesse de nada
09h35 – Pinto da Costa diz-lhe que foi Héldon do Maritimo que foi vendido ao Sporting 09h40 – Paulo Fonseca diz-lhe que tinha uma confiança cega que tinha sido Helton a ser vendido…
09h50 – Paulo Fonseca diz aos jogadores para se dirigirem à sala onde vai dar a palestra
09h55 – Paulo Fonseca pede gentilmente a Josué que também vá à palestra
10h00 – Palestra
10h10 – Paulo Fonseca diz que conseguiu fazer com que o Porto jogasse à Paços de Ferreira, e que a prova disso é o 3º lugar
10h20 – Paulo Fonseca promete churrascada com a equipa toda em caso de vitória – Danilo sorri e manda uma sms a Walter a contar a novidade
10h30 – Josué chega atrasado à palestra
10h35 – Paulo Fonseca pede-lhe explicações
10h37 – Josué diz-lhe “Cala-te otário, se não jogar hoje, roubo-te o carro e o Quaresma vende-o na feira”
10h40 – Paulo Fonseca pede desculpa a Josué e diz-lhe que tem uma confiança cega que ele vai ser titular no jogo de hoje
10h50 – A equipa dirige-se para o relvado onde vai fazer um pequeno treino
11h00 – Paulo Fonseca pede a Danilo que marque à zona
11h05 – Danilo está confuso e pergunta a Paulo Fonseca se pode usar uma bússola ou um GPS
11h15 – Alex Sandro está exausto e chama Paulo Fonseca a fim de o informar da sua fadiga
11h20 – Paulo Fonseca não deixa Alex Sandro falar e diz-lhe que ainda bem que o chamou porque já se ia esquecer de dizer que ele hoje ia jogar os 90 minutos para a Taça da Liga
12h10 – Licá vai fazer tatuagens e cortar o cabelo para ficar parecido com o Quaresma
12h20 – Jogadores recolhem ao balneário
12h30 – Izmailov aparece
12h40 – A equipa toda está contente e Izmailov vai ter que passar pelo túnel de boas vindas
12h45 – Izmailov lesiona-se
12h50 – Izmailov desaparece e diz que espera um dia voltar ao Porto
12h55 – Quaresma goza dizendo que se voltar é para roupeiro e que se for preciso rouba os equipamentos de toda a gente para ele ser despedido
13h00 – Equipa vai almoçar
13h15 – Danilo convida Walter para almoçar com o plantel
13h20 – Walter pede rodízio e 2 Litros de Coca-Cola
13h30 – O empregado de mesa traz o rodízio e uma garrafa de 2Litros – Walter diz-lhe para continuar a trazer “sem medo que o Walter é “boleirão”
13h40 – Josué atira comida a Paulo Fonseca e diz que é praxe, que não tem problema
13h50 – Paulo Fonseca concorda e diz que foi uma praxe para o integrar
14h00 – Descanso até as 16h00
16h00 – Equipa vai aquecer no Estádio do Dragão
17h00 – Começa o jogo
17h10 – Paulo Fonseca comenta com o banco de suplentes que apesar de ter sido eliminado da Liga dos Campeões, tem uma confiança cega de que vai estar na final do Estádio da Luz
17h20 – O Porto está a perder por 1-0
17h25 – Paulo Fonseca está impávido e sereno
17h35 – Quaresma manda a sexta trivela por cima da baliza
17h40 – O Porto sofre o 2 golo
17h45 – Paulo Fonseca aplaude a equipa
17h47 – Intervalo
17h50 – Paulo Fonseca diz que não estão a jogar mal, e que se cada jogador marcar um golo, ganham 11-2, por isso não está preocupado
18h00 – Começa a 2ª parte
18h10 – Paulo Fonseca manda Ghillas aquecer
18h20 – Paulo Fonseca tira Defour e coloca Quintero em campo
18h25 – Paulo Fonseca manda Ghillas intensificar os exercicios de aquecimento
18h30 – Paulo Fonseca tira Varela e coloca Licá em campo
18h35 – Jackson faz golo
18h40 – Paulo Fonseca chama Ghillas para entrar e diz-lhe para aproveitar bem os seus 5 minutos, que tem mais que tempo para se mostrar
18h45 – Josué marca de penalty
18h48 – Fim do jogo: 2-2
19h00 – Flash interview
19h10 – Paulo Fonseca queixa-se de falta de sorte e diz que hoje o Lucho esteve apagado e que nem o viu em campo
19h12 – O entrevistador diz a Paulo Fonseca que Lucho está a jogar no Qatar
19h15 – Paulo Fonseca diz que isso faz parte de uma conspiração da imprensa nacional para destabilizar o FC Porto
19h17 – Entrevistador perguntar o que achou do jogo
19h20 – Paulo Fonseca diz que apesar do resultado gostou da atitude da equipa e que foi uma exibição à Porto
19h30 – Pinto da Costa diz a Paulo Fonseca que ele é um “murcão”
19h32 – Paulo Fonseca sorri e aplaude o presidente
20h00 – Equipa regressa a casa
21h00 – Irmão de Paulo Fonseca liga a perguntar quanto ficou a equipa B que tinha jogado de manhã – Paulo Fonseca diz-lhe que não sabia que o Porto tinha equipa B, se não já la tinha ido buscar 1 ou 2
22h00 – Paulo Fonseca descobre que João Moutinho já não joga no Porto e diz que vai usar essa desculpa quando perder o próximo jogo
22h30 – Izmailov liga a Paulo Fonseca a dizer que vai jogar numa equipa no Azerbaijão
22h35 – Paulo Fonseca diz-lhe que vai sentir falta da sua alegria e sorriso nos treinos e no banco
23h00 – Paulo Fonseca vai dormir, com uma confiança cega de que dentro de algum tempo algum adepto do FC Porto não lhe vai partir o carro e pegar fogo à casa
4 Fevereiro, 2014 at 11:16
O Paulo Fonseca é um Ídolo dos meus!
4 Fevereiro, 2014 at 11:19
enquanto estiver no porto e fizer caca, será um ídolo 😀
4 Fevereiro, 2014 at 14:51
Não, não…o Paulo Foncseca…é MEO…!!
5 Fevereiro, 2014 at 16:48
GENIAL!! Das muitas, destaco esta: “12h30 – Izmailov aparece”
AH AH AH AH AH AH AH AH AH AH AH AH AH ….! já ganhei o dia! muita bom!
4 Fevereiro, 2014 at 11:10
Nao sei se alguma vez jogaram futebol com caricias? Aos 8 anos com a ajuda das colecções de cromos, lá ia eu fazer a minha equipa. Botelho, Fraquito, Artur Laranjeira, Keita, Jordão, Manoel, M.Fernades..,
Sim toda esta gente eram Ídolos para mim!
Com os anos a passar, o Jordão e o M. Fernades, ganharam um espaço próprio.
Mais tarde, O Damas e o Yazalde ( pelas historias que ouvi ).
Em pre adulto o Cadete, um Luizinho, o Cruz, O Sr. Balakov. já Homem o guardaredes gigante Loiro, o Acosta, o JPinto, o Jardel + Liedson, Moutinho e o Ronaldo.
Agora é mais o todo a própria da equipa que me dá gozo… e como qualquer miudo … tenho um carinho muito especial, por me deliciar ver, o William de Carvalho a destratar toda a gente que lhe passas a frente. É um jogo à parte! 🙂 e lá vai o sumo de laranja todo sorvido com uns granitos de açúcar.
4 Fevereiro, 2014 at 12:20
Com carícias não, não sou de modernices.
Com caricas, sim, embora preferisse a F1 (Patrick Tambay, e Rene Arnoux)
Numa das limpezas de senhora minha mãe ou mudanças de casa, para o lixo terá ido a icónica colecção de caricas com o pessoal de Saltillo…
4 Fevereiro, 2014 at 13:34
Fazia caricias às caricas :))
4 Fevereiro, 2014 at 11:19
se me é permitido dar a minha opinião, eu estava no jogo tal como nos outros anteriores, e a sensação que me deu é que foi o “speaker” q forçou o cantico do “Diego Capel” (não sendo a 1a vez que o fez)
e a resposta das claques foi cantar tb aos outros jogadores q tb foram substituidos.
4 Fevereiro, 2014 at 11:23
É verdade…
4 Fevereiro, 2014 at 11:39
é verdade que o Botas puxou pelo cântico do Capel (que é, aliás, o único que existe actualmente, tanto quanto sei), mas:
– mesmo ele puxando, nem sempre a curva adere; naquele jogo aderiu
– mesmo quando a curva entoa o cântico do Capel, não o costuma fazer com os outros jogadores e naquele jogo fez.
4 Fevereiro, 2014 at 11:20
Pedindo desculpa pelo off-topic, e não sabendo se alguém já abordou a questão, mas tive hoje a confirmação de que o amarelo de William foi calculado para que possa ficar limpo para o importante jogo em casa com o Olhanense. É uma táctica que, de tão velha, talvez nos tenha escapado: limpar cartões nos jogos menos exigentes. Bem pensado!
Sobre os pipis, continuo a ter muitos ídolos. Muitos dels usaram o emblema do Sporting ao peito. Outros não e nem tinham nada a ver com desporto. Mas tinham o espirito, a alma e a intteligência do leão. Nuff said!!!
4 Fevereiro, 2014 at 11:21
Nunca pertenci a nenhuma claque e concordo em absoluto com os “zero ídolos”, com isto não quero dizer que não se apoio os atletas do Sporting, antes pelo contrário, qualquer atleta que vista o manto sagrado da “verde e branca” deve ter sempre o apoio incondicional por parte dos adeptos…
Detesto ver sportinguistas a criticarem atletas do clube, a arranjarem bodes expiatórios e patinhos feios para descarregarem as suas frustrações e ódios de estimação. Custa-me ouvir no estádio e ver escrito aqui, e já tive problemas por causa disso, porque tenho muita dificuldade em estar ao pé de adeptos que passam o jogo a chamar nomes aos jogadores da própria equipa, já tive perto de me evolver fisicamente e já mandei calar bancadas…
Para concluir… Para mim só pode atingir a categoria de ídolo quem terminou a carreira e tenha permanecido imaculado na sua relação com o clube…
4 Fevereiro, 2014 at 11:40
De acordo contigo.
Apoiar é uma coisa. Idolo é outro.
Para a primeira basta cantar uma coisas, para a segunda é preciso que ele nos moste que é dos nossos e que está disposto a fazer aquilo que qq um de nós faria (ou talvez até mais).
Chegar fazer uma fintas porreiras, marcar uns golos, tecer uma palavritas de sportinguismo para otario ver , ja eu estou farto.
Fazer uma fintas qq um é capaz. Respeitar o Sporting , viver a paixão , e dar tudo por ele é que é mais dificil.
Há que separ o trigo do joio
Acosta é um idolo, sem dúvida, talvez o último. Outros virão estou certo , mas sem pressas. O Tempo o dirá.
4 Fevereiro, 2014 at 12:38
Damas, entendo perfeitamente que criar um ídolo seja um processo demorado no tempo, que precisa de uma série de provas e validações. É uma questão muito pessoal; o que é um ídolo para mim, pode não o ser para ti, é óbvio.
Na verdade, até acho o nome “zero ídolos” muito infeliz, porque não é isso que está eu causa. Os ídolos existem e sempre existirão. São parte do futebol. Na prática, falamos de dirigir tarjas ou cânticos individualizados a jogadores do clube, como forma de os apoiar em momentos específicos. E posso ser eu que sou uma grande galdéria, mas não acho que, para apoiar individualmente um jogador, ele tenha de ser um “ídolo” no verdadeiro sentido da palavra. Não levemos as coisas tão a sério. Pode ser um atleta que tem carisma, raça, nos representa com honra dentro de campo, independentemente de estar connosco dois ou quinze anos. Por exemplo, acho justíssimo que o Capel tenha um cântico. Só é pena que não o cantem mais vezes. É um jogador que não nasceu aqui mas que incorpora, na perfeição, o espírito de leão. Dá tudo por nós, mesmo que as pernas não obedeçam à sua vontade. E por isso vende camisolas, e por isso é ovacionado sempre que entra ou sai de campo. Será um ídolo? Para alguns sim, para outros não. E então? Enquanto cá estiver é um dos nossos. E apoiá-lo individualmente (como a outros jogadores do plantel) só traz vantagens.
4 Fevereiro, 2014 at 13:10
Não, não és.
Isso nunca !
4 Fevereiro, 2014 at 14:01
Ahahaha! 😀
5 Fevereiro, 2014 at 16:54
mbc, tens toda a razão e belo post o teu! o que seria do futebol sem ídolos? porra, qual a criança que gosta de bola e não tem ídolos? porra, e antes ídolos da bola do que a merda do justin bieber! isso é muito mais preocupante e deformativo. o “zero ídolos” é um estigma parvo que nos faz envelhecer e perder a inocencia amadora que temos em nós. e, como dizes, além do mais, ter ídolos é determinante para dar força aos jogadores. não há treinador bom no mundo que não perceba isso. e por isso, muitas vezes, os Mourinhos, Guardiolas e Simeones são os primeiros a reconhecerem os ídolos que têm. Nunca mais me esqueço do olhar embevecido e de reverencia de Mourinho ao olhar para Maradona, no excelente filme do Kusturica.
Destruir os ídolos é destruir o futebol!
A minha vida seria boa se eu não tivesse como ídolo o pernas tortas Litbarski e o gigante Jordão? seria…mas não era a mesma coisa.
parabens mais uma vez por este teu oportuno post!
4 Fevereiro, 2014 at 14:11
O Damas proferiu palavras dignas do nome q ostenta!
4 Fevereiro, 2014 at 14:45
Por isso Capel, o mochilas, é ídolo, e Carrillo, que é um jogador cheio de fintas e de classe, não agarra os adeptos.
4 Fevereiro, 2014 at 11:26
Zero idolos é uma estupidez.
O Sporting está acima de qualquer individualidade? Sim. Zero ídolos? Nem pensar!
Até vos digo mais, quando o meu filho nascer o que quero é que se agarre à bola no recreio e sonhe que é o carrillo a fintar, o montero a marcar, o dier a cortar e o william a recuperar. Quero que quando nade pense que que vá ganhar a medalha olímpica como o Couto e que quando rematar no andebol pense no Andorinho.
Ah o Carrillo foi para o Porto. Foi bom enquanto durou, a partir de agora vai sonhar que finta como Shikabala!
4 Fevereiro, 2014 at 11:42
Acho que é simples: para mim um ídolo é um jogador leal ao Sporting até ao fim da carreira.
Em Portugal, se vem para o Sporting, não pode mudar para o benfica ou porto no futuro. Se sair para o estrangeiro, tem de dar uma soma justa ao clube e não fodê-lo pelas costas como o Rodrigo Tello.
Saiu do Sporting e foi para o estrangeiro, deu-se mal, arranje outro clube estrangeiro.
Aos nomes do texto acrescento também os do Cadete e do Figo.
4 Fevereiro, 2014 at 11:56
Eu também tive os meus ídolos, sendo que o mais marcante talvez tenha sido o Rui Manuel Trindade Jordão.
4 Fevereiro, 2014 at 12:05
“Zero ídolos” não é estupidez. É simplesmente uma impossibilidade.
O que nos faz ter fé é a perspectiva de haver pessoas que encarnam o “bem”. Neste caso o Sporting, e o que ele representa para cada um de nós. E esses sem os ídolos, sem os quais o nosso imaginário se transforma em mero delírio.
E é claro que todos tivemos ídolos, e para mim, quase com 4 décadas de vida, é de longe que dou o destaque a Oceano, o símbolo-mor do que passou a representar o Sporting para mim. E o facto de nunca ter sido campeão apenas o torna ainda mais especial aos meus olhos.
Ele foi o estandarte da força, do querer, do orgulho e da Honra, predicados indissociáveis do Clube tal como sempre o vi.
Mas fui tendo sempre ídolos em cada época, desde Jordão e MFernandes (rampa descendente), passando pelo Luisinho, o Acosta, o Marco Aurélio, o Figo (sim, o Figo, enquanto cá esteve) e o Liedson (de quem ainda hoje me orgulho ter envergado a nossa camisola, e por tudo o que representou enquanto cá esteve). Alguns destes e outros com pés de barro, mas enfim, à partida nada o fazia crer. Mas os verdadeiros ídolos fazem valer bem a pena os vários flops com que tivemos a infelicidade de nos cruzar.
E hoje alegro-me por sentir muito orgulho por esta equipa, na qual vou coleccionando ídolos: a começar no Rui Patrício, sincero e competente sofredor pelas nossas cores e por tudo o que o Sporting a a sua Academia representam. Passando pelo Cédric, cuja evolução e garra não deixam de me surpreender. Pelo Dier, um Inglês que gosto de pensar que nos ama. Pelo William, o prodígio. Pelo Adrien, cada vez mais maduro e finalmente capaz de fazer explodir o seu enorme talento. Enfim, por aí fora, num cardápio de fazer inveja, e que já não via há muitos anos pelas nossas bandas….
Julgo que importante seria eu conseguir passar uma mensagem a todos esses atletas, actuais e aos que hão de surgir (e é uma mensagem que passo aos meus filhos): creio que na vida de um profissional de futebol, nomeadamente estes do mais alto nível competitivo, e que jogam em grandes Clubes como o nosso, chega um dia em que eventualmente se tem que optar entre ganhar ainda (muito) mais dinheiro (e dar a ganhar ao Clube), e entre ficar confortavelmente no sítio onde já se provou o que havia a provar, retirando os dividendos que tal mística necessariamente arrasta consigo. E que a segunda opção, cada vez mais original e rara nos dias que correm, deveria ser seriamente encarada por alguns (já se vai vendo noutros clubes estrangeiros).
Recordo-me que, mesmo saindo para a Real Sociedad num excelente negócio à data para o Sporting e para o jogador, nunca tive a mais pequena dúvida, nem Oceano deixou nunca o menor espaço para que elas existissem, que o Grande Capitão havia de voltar à Origem assim que terminasse o contrato de 3 anos. E voltou. E não foi assim há tanto tempo.
Gosto de imaginar sentimento semelhante no NOSSO CR7, que passou a sua adolescência pelas nossas escolas, e nunca, mas nunca cuspiu no prato que lhe deu de comer, “pormaior” que só engrandece enquanto Homem que é e sempre foi aos meus olhos.
Outros de menor relevância futebolística demonstraram igual respeito pelo Sporting, e nunca guardei qualquer rancor a quem sai do Clube mas o continua a respeitar, independentemente das circunstâncias.
E é isso, meus caros, o mínimo que se espera de um Homem. Ou de um Homem “à Sporting”. E é a matéria de que se fazem os ídolos.
O resto são canídeos, e nada merecem para além de pontapé e escarro.
4 Fevereiro, 2014 at 12:25
+1
4 Fevereiro, 2014 at 14:14
Começas-te bem mas meter Oceano e Liedson ao mesmo nível é disparate!
4 Fevereiro, 2014 at 15:19
Foda-se….
Lê outra vez!
4 Fevereiro, 2014 at 12:06
A questão do zero ídolos, na prática, não é boa nem para o futebol nem para os clubes.
O meu sobrinho quando joga á bola, não diz que é um jogador do sporting… só…sem nome…. Ou é o Montero quando marca um golo, ou é o Patrício quando vai para a baliza….
4 Fevereiro, 2014 at 12:08
Por falar em tanta conspiraçoes contra o clube da fruta, ainda ninguem nos fabulosos midia falou da agressao do otamendi a esse treinador que é um idolo, depois de o ter criticado publicamente, o motivo pelo qual desapareceu das convocatorias e agora vai arejar ate um país de leste.
4 Fevereiro, 2014 at 12:44
vai arejar para clubes de leste mas apenas em transito para o valencia, não foi directamente para o valencia porque não tem passaporte comunitário( ao contrario do que os espanhois pensavam) e eles não tinham vaga para extra comunitários disponiveis
4 Fevereiro, 2014 at 12:49
E falta ainda o guito do amigo do mendes. Valencia, the new Monaco…
4 Fevereiro, 2014 at 14:15
fds,não sabia q o Otamendi tinha fodido a boca ao Paulinho.
Espectaculo!!! 😀
4 Fevereiro, 2014 at 14:22
Explica lá isso . È uma metafora ou partiu mesmo?
4 Fevereiro, 2014 at 12:13
Na minha opinião, a questão dos “ídolos” só se coloca porque, hoje em dia, é expectável que os melhores jogadores do plantel não alinhem pelo SCP muito tempo (podendo mesmo, no futuro, vir a integrar os plantéis andrades e milhafres). Já não temos jogadores como o Manuel Fernandes, para o qual seria impensável representar emblema rival.
Existe uma nova realidade económica e financeira a que temos que atender.
Posto isto, não vejo qualquer problema em que adeptos apoiem individualmente jogadores do SCP (quer com cânticos, quer com tarjas, etc.).
Enquanto foram jogadores do SCP e se entregarem ao Clube, não só não vejo qualquer problema como até acho que é prática que poderá trazer benefícios (mesmo que imateriais).
É claro que no que toca à noção de verdadeiros “ídolos” do SCP, poucos me chegaram a merecer tal distinção. Adorei o Acosta (já referido supra), por exemplo, mas para mim não era um “ídolo”.
SL
4 Fevereiro, 2014 at 12:25
Aos treze anos, o William Carvalho recusou-se a assinar pelo Carnide.
A história está aqui:
http://www.tribalfootball.com/articles/why-man-utd-are-chasing-william-carvalho-and-have-edge-barcelona-arsenal-3989196#
Não vejo nenhuma traição quando os jogadores formados na Academia saem para ligas muito mais competitivas e por valores astronómicos para o clube.
SL
4 Fevereiro, 2014 at 12:29
Caro Chaimite, e esse é mais um dos motivos porque gosto tanto do William Carvalho! 😉
Mas (acho eu) não existem, nem podem existir, garantias que um jogador actual do SCP não venha, no futuro (longínquo, uma vez que fora o caso da venda do Moutinho não há muitas transferências “directas”) a alinhar pelos andrades e/ou pelos milhafres.
O dinheiro manda.
Sinceramente não me lembro, pelo que fica aqui a pergunta: jogadores como o Futre e o Simão chegaram a dizer se, em igualdade de circunstâncias (leia-se, €) manteriam o propósito de assinar com os milhafres, ou se nesse caso regressariam de bom grado para o SCP?
SL
4 Fevereiro, 2014 at 13:06
Desculpe mas os caso desses dois suínos são bem diferentes. Quaresma por exemplo não tem um pingo de odio da minha parte. Saiu, voltou para quem podia pagar o seu valor e nunca faltou ao respeito do nosso clube. Futre saiu com problemas “psicológicos” que eu também sofro, é falta de guita’omania. O Suinão vai para o Benfica e diz que lhes deve tudo e que sempre foi do Benfica.
Há diferenças, a meu ver, de ingratos e profissionais.
4 Fevereiro, 2014 at 14:24
Podes acrescentar Figo o que assinava sempre, mas sempre, dois contratos … um com o sporting e outro com quem aparecesse ….
4 Fevereiro, 2014 at 14:17
Esse facto, ainda por cima vindo de um petiz, mostram o amor q o rapaz tem pelo clube. Mas é preciso deixar as coisas andarem ao seu ritmo natural sem pressas. Tenho grd esperança em pessoas como William e Benedito
4 Fevereiro, 2014 at 12:20
Mantenho.
Fartinho de idolatrar galdérias.
Se as há neste plantel?
Acho que não.
Idolos passados, muitos,aqueles que fizeram da sua história a história do Sporting e nunca o desrespeitaram mesmo que o contrário possa ter acontecido.
Presente, dois que tenho a certeza que não me desiludem.
Apoiar a equipa, sempre.
4 Fevereiro, 2014 at 12:32
Passaram e hão-de passar pelo Sporting, jogadores que vou “idolatrar”. Se eles não sabem “merecer” essa “idolatração” é problema deles! Se vêm provar que estive enganada e que não respeitaram quem os respeitou e os fez ser “grandes”, que vivam com isso para o resto das suas vidas. Eu vou esperar sempre que venha um “melhor” que eles.
4 Fevereiro, 2014 at 13:00
Nem me passa pela cabeça não idolatrar alguns. Sporting acima de todos mas cantar por alguns deles é claro que faz todo o sentido, nem precisam de passar pela nossa formação, basta que se esforcem, se dediquem, que sejam devotos ao significado do Leão Rampante para que eu (e muitos outros) os glorifiquem.
4 Fevereiro, 2014 at 13:01
O simão e o Moutinho foram facadas enormes no meu coração. Chateei-me a sério com amigos que gosto muito, em discussões sobre estas duas peças. Odeio os 2, mas não admito sequer que retirem a importância do Sporting na qualidade que sempre demonstraram. A partir daí, esforcei-me sempre para não gostar muito mais de um jogador do que de outro… mas não consigo…Simplesmente não consigo. Adoro o Dier. Adoro o Adrien. Adoro o Rui. Esta época então, gosto muito de todos eles, não sei se por termos uma equipa em que o colectivo é o mais importante. Não quero saber. Sei que a minha tentativa racional de afastar o “sentimento” dos ídolos não funcionou. Ah e adoro o Montero. Não quero saber de não marcar há 6 ou 8 jogos. Vai voltar em grande, tenho a certeza 🙂
SL
4 Fevereiro, 2014 at 13:32
Mas eu acho que adorar determinados jogadores e eles serem teus idolos, são dois termos distintos. Também adoro e apoio quase todos os jogadores do actual plantel, tenho até muito orgulho na familia que se vê dentro e fora de campo. Mas idolos são, no meu ver, pessoas que te marcaram para a vida.
4 Fevereiro, 2014 at 13:57
Se algum dia me passar na cabeça e der em psicopata homicida Simão e Moutinho são os primeiros da lista. Mas o primeiro da lista era sem sombra de duvidas Futre. Esse c****o não tem um pingo de vergonha na cara!
4 Fevereiro, 2014 at 13:15
Este pipi é um pitéu.
É um tema que já pensei abordar algumas vezes, mas o tempo está cada vez mais escasso, e a Tasqueira mbc fez-me o favor de servir um prato que está bem ao meu gosto.
Acho que o “zero ídolos” é uma resposta extremada às consequências de outra posição extremada. É sair do extremo de idolatrar os jogadores que vestem o manto sagrado, para cair no extremo de olhar para eles como funcionários sem rosto – a comparação com o namorado encornado está perfeita, é como decidir deixar de amar porque houve um amor que nos fez sofrer. É algo que para mim simplesmente não é possível, porque o Sporting para mim não é uma empresa, é paixão, e são aqueles “funcionários” que a corporizam quando vestem a verde-branca. Enquanto vestem a camisola com o Leão Rampante e a justificam têm o meu apoio – grito, canto os seus nomes (mentalmente rogo-lhes pragas, às vezes…), admiro-os e invejo-os porque para mim, naquele momento, eles são o Sporting.
Mas não os idolatro. Ídolos são para mim, os que pelo que deram ao Sporting, mas sobretudo por inquestionavelmente partilharem a minha paixão pelo Sporting, estão num outro patamar. São poucos, mas são bons. São como os amigos verdadeiros.
Para mais, quando penso porque é que sou Sportinguista numa família que pouco liga ao futebol, a primeira coisa que me vem à cabeça são nomes. Nomes como Yazalde, Keita, Damas, Jordão, Manuel Fernandes. E Agostinho, Carlos Lopes, Fernando Mamede, Moniz Pereira.
É uma percepção pessoal, mas acho que a atitude “zero ídolos” é própria de quem ainda não aprendeu a viver com a realidade que o Amor às vezes dói, e dói tanto mais quanto maior é. E que apesar disso vale a pena, e vakle tanto mais a pena quanto maior fôr.
SL
4 Fevereiro, 2014 at 13:34
“Mas não os idolatro. Ídolos são para mim, os que pelo que deram ao Sporting, mas sobretudo por inquestionavelmente partilharem a minha paixão pelo Sporting, estão num outro patamar. São poucos, mas são bons. São como os amigos verdadeiros.”
Basicamente é o que defendo com o “zero idolos”.
4 Fevereiro, 2014 at 13:37
A atitude “zero ídolos” é muito mais que não idolatrar os que vestem a camisola do Sporting. É ignorá-los (como se isso fosse possível…).
4 Fevereiro, 2014 at 13:59
Por isso é que defendo a ideia apenas em parte. Acho que a Torcida Verde leva o conceito ao extremo.
4 Fevereiro, 2014 at 14:15
O teu comentário é a extensão do meu texto. Concordo com tudo. Obrigada!
4 Fevereiro, 2014 at 13:30
Antes de mais a questão idolo pode ter diferentes interpretações e nesse sentido do “Zero Idolos” da Torcida referece aos jogadores em campo.. digo eu. Não sou extremista nesse conceito, mas concordo em parte. Eu não vejo problemas em cantar os nomes dos adeptos durante o jogo, porque não vejo isso pelo facto de os jogadores serem idolos, cantei quando o Mané foi substituido e isso nao significa que o ache idolo, é apenas uma forma de apoiar. A questão que eu defende o 0 idolos, é tendo em conta aqui que o Nogueira82 e o Damas disseram. Idolos são pessoas/atletas que me marcaram ao nível do sportinguismo. É dificil para mim, alguém que ainda está em fase de carreira ser catalogado como idolo. Actualmente sou fã do Cristiano Ronaldo, na sua performance desportiva e agradeço muito e respeito o facto de ele se continuar a mostrar um filho da casa, ele caminha a passos largos para a definição que tenha de idolo, mas realmente é dificil em casos como o King William, de quem sou grande admirador, considerá-lo um idolo.. certamente virá a sê-lo, mas ainda tem muito que provar, talvez tendo em conta as minha medidas para este conceito. Abre realmente a excepção a um atleta no activo, chamado João Benedito, por razões mais que obvias, mas tirando isso não vou fazer como o que foi feito com o Liedson, onde milhares de pessoas choraram a sua saida e em que ele demonstrou, que pouco significou para ele ao utilizar certas palavras quando foi jogar para os corruptos. Não foi por nenhuma traição em particular que defendo, em parte, o “zero idolos”, mas sim pelas minhas expectativas quando à definição de idolo.
4 Fevereiro, 2014 at 14:22
Um dos principais problemas do “zero ídolos”, para mim, é mesmo o nome. A definição de ídolo, no meu entender, é muito pessoal e não é chamada para esta questão. Há quem lhe dê um sentido quase sagrado e quem saia por aí a idolatrar qualquer jogador que dê um chutos jeitosos na bola. Ambas as posturas são válidas, é com cada um.
O que está aqui em causa é cantar pelos jogadores que melhor nos representam. Não têm ser ídolos de todos, basta que elevem o nosso clube quando têm o manto sagrado vestido. E isso já não é uma questão tão pessoal quanto a dos “ídolos”. Acho que este apoio individualizado só traz vantagens a nível desportivo. Quanto mais não seja, motiva os outros jogadores para trabalharem e para merecerem ter um estádio a cantar o seu nome.
4 Fevereiro, 2014 at 14:35
Nesse sentido não vejo problema em cantar pelos jogadores, pois tenho a minha própria interpretação de “zero idolos”.
Ps: peço desculpa por algumas falhas no meu português, estava a almoçar e a escrever ao mesmo tempo. Geralmente estou sempre em multitasking, passo a vida nisso 😛
4 Fevereiro, 2014 at 14:47
É isso que penso. A questão é mesmo o nome “zero ídolos” e a definição da palavra ídolos para cada um de nós.
Não me importo de cantar o nome de um jogador num ou noutro momento mais especial. Seja porque esteve bem, na marcação de um golo ou outra acção em que esteve bem, seja num falhanço e nessa altura servirá para dar ânimo ao jogador para que este não fique afectado pelo erro. Importante é cantar apenas por aqueles que já demonstraram entrega total e raça em campo.
4 Fevereiro, 2014 at 13:33
As palavras ídolos e capel na mesma frase realmente parece-me um abuso.