Costuma dizer-se que no melhor pano cai a nódoa e, parece-me, é um desses casos.
Chegando como um desconhecido e envolto em desconfiança, Maurício soube conquistar, por mérito próprio o seu lugar na equipa e o respeito dos adeptos. Mais, parece-me, soube assumir-se como uma das vozes da equipa dentro de campo.
Por tudo isto, deixa-me profundamente lixado o facto de ter sido apanhado às tantas da madrugada, numa operação “stop”. E, sinceramente, mais do que os 0,8 ou coisa do género que acusou (o gajo até podia estar em casa e ingerir três ou quatro vezes mais álcool), incomoda-me sabê-lo numa noitada a mais de 300 kms de casa.
Esta “brincadeira”, deixa a direcção sem grande margem de manobra. Bastará recordar o que se passou com Ruben Semedo e fica claro que será questionável a existência de dois pesos e duas medidas. Mais, em quase em tom de ironia, um castigo interno a Maurício abre portas da titularidade, precisamente, a Semedo e, com o castigo de Rojo, abre portas à estreia de uma dupla formada por Eric e Ruben.
Era tudo o que não precisávamos numa altura destas…
19 Fevereiro, 2014 at 20:07
Quem já jogou um desporto colectivo sabe quanto custa uns serem filhos e outros enteados.
Há um regulamento interno que terá que ser aplicado JÁ. Evitar uma punição devido à dificuldade do jogo seguinte é uma mensagem errada que se passa para o grupo.