Um off topic:

http://www.sporting.pt/Noticias/Clube/notclube_clubereuniaosocios_050314_125071.asp

Quem poder ir e contribuir é capaz de ser muito interessante, e já agora, se alguem for que diga como correu, é que o pessoal que vive longe tb gosta de estar a par da vida do nosso clube!

«consta»

Um texto que eu gostava de ter escrito. É uma reflexão muito importante, esta. Eu já fiz a minha, e acho que estou do lado correcto. Bruno, dá um murro na mesa e apela novamente às claques, como aconteceu depois do jogo com a Real Sociedad. As divisões agora são do mais básico e primitivo, uma espécie de ver quem tem a pila maior. Não se justificam. No contexto actual, não se justificam mesmo, e, a acontecerem, só mostram que há muito caminho ainda a percorrer.

Um belo texto, Diogo, a levantar questões interessantes e importantes.

A minha perspectiva:

1. “A notória competência na gestão do Sporting tarda em traduzir-se num número satisfatório de novos sócios.”

A competência da direcção do Sporting descansa os adeptos, abre-lhes perspectivas de um futuro à altura dos seus pergaminhos e que honre os desígnios dos seus fundadores, mas em Portugal o que leva os adeptos a tornarem-se sócios não é a confiança na gestão do Clube, é a “colagem” a uma equipa vencedora. Em Portugal não são as massas que conduzem um projecto ao sucesso, é o sucesso do projecto (neste caso o projecto desportivo, leia-se títulos) que atrai as pessoas. A questão é cultural, é idiossincrática nossa, enquanto portugueses – não é um exclusivo dos adeptos do Sporting. Os Sportinguistas são diferentes mas não é nisto, é em coisas que têm sobretudo a ver com cultura desportiva.
Resumindo, acho que o incremento significativo do número de sócios só acontecerá, paulatinamente, com a progressiva tradução da competência da gestão do Clube em sucesso desportivo regular.

2. “Uma equipa de miúdos da cantera, raça, ambição e vontade de ganhar. (…) Com menos interferências extra-futebol estaríamos na liderança da Liga, isto no nosso ano zero. O que se pede mais?
Não sei. Mas sei o que eu pedia a menos: críticas. Assobios. Estupidez. Bipolaridade.”

Voltamos à questão da idiossincrasia do português. Aqui acho que a questão se estende à “latinidade”. Não vale a pena sonhar com as bancadas de Alvalade (ou outro estádio em Portugal ou no Sul da Europa) a apoiar a equipa como vemos fazerem os adeptos de Liverpool, Dortmünd ou do Schalke 04, porque esse apoio resulta de uma cultura (não apenas futebolística) completamente diferente da nossa. Nós herdamos a cultura do Coliseu de Roma, em que se vai ao estádio para ver um espectáculo com a prerrogativa de levantar ou baixar o polegar aos “gladiadores”. Temos as nossas preferências, mas se o nosso campeão não está à altura somos implacáveis – em vez de baixar o polegar, hoje assobia-se ou acena-se com o lencinho…
Há as claques, claro, com uma mentalidade diferente, e há também muitos adeptos que não estão nas claques e que vão ao estádio para apoiar a equipa. Mas quando os outros assobiam, são eles que se ouvem. E “eles” vão existir sempre. Por muito que me irritem.

3. “Croquetes e Brunetes, Curva Sul e Curva Norte. Estas eram as fações do Sporting, que tinham diversos problemas entre si. A nova direção sanou-os. Com competência, com credibilidade e com confiança, uniu os Sportinguistas, convenceu os mais céticos e juntou todos os ultras na mesma bancada, recriando a maior Curva de Portugal. Mas foi suficiente?”

Aqui discordo de ti, Diogo. Não se sanam os problemas que referes por decreto, ou com uma “conversa” com as pessoas. Especialmente quando o que está em causa é (muito) o ego de alguns. O que se conseguiu foi uma trégua, lembrando a algumas pessoas que a razão de estarem nos estádios era (é!) o Sporting, e que o apoio em bloco era neste momento crucial para conferir a estabilidade que a equipa, e por arrasto o Clube, necessitavam.
Mas não se “sanaram” os problemas.

“No sábado voltámos a ver divisão. Não numa Curva, mas numa claque. Divisão que levou ao esquecimento do nosso propósito em Alvalade. (…) Como podemos correr milhares de kms atrás do Sporting, se há quem não o faça PELO SPORTING mas sim por política e ideais extremistas?”

Lamento dizer isto, mas é a minha opinião. Para alguns dos responsáveis das claques – não estou a generalizar – o Sporting e o “espírito Ultra” são pretextos para canalizar mentalidades que não podem estar mais distantes do espírito desportivo e dos princípios em que o Sporting foi fundado. Acho que alguns ignoram mesmo quais são esses princípios.
Como disse, não estou a generalizar a idéia às claques como um todo, cuja esmagadora maioria dos membros acompanha a equipa unicamente com o “You’ll Never Walk Alone” em mente. Mas quando são os (alguns) líderes das claques a ter o Sporting como pretexto, é demasiado fácil acabar no “esquecimento do nosso propósito em Alvalade”, como referes.

SL

Mané lesionado…

Infelizmente não posso pagar cotas, ainda não. amo o Sporting mas também amo a minha familia, escolhas.

Orgulho-me de ser Sporting, sempre até depois de finar o serei.

Ivan Cavaleiro titular.

Isto bateu no fundo… Mas ainda falta levar o Fernando!