Joaquim Agostinho: “cá estou para dar mais uma satisfação ao meu clube e a toda a massa associativa do Sporting que bem merece” É Isto!!!!!!!!!!

Lembra aquele dia, louco, louco, em que ganhou a etapa em Mulhouse…

“… Foi numa etapa corrida entre Nancy e Mulhouse. Tinha havido várias fugas, na movimentação constante que caracteriza uma prova de ciclismo no estrangeiro. A certa altura descia-se, Santo Deuas, a mais de 90 quilómetros à hora, com curvas impressionantes, apertadas, derrapantes, que metiam medo. Pois foi o momento, senhores, que Agostinho resolveu aproveitar para se escapar.
O calor tinha-se ido embora. Caíra uma chuva miudinha, que deixara a estrada molhada. O tempo estava ensombrado pelas nuvens. Era tempo lá de cima – tinha-se subido até 1130 metros.
Como um bólide, corajoso, temerário, o português deitou-se por ali abaixo.. Com ele foram dois, na loucura aventura: Grosskot, um rapaz que era daqueles sítios e . . . Eddy Merckx, o fabuloso Merckx.
O belga, no entanto resolveu travar. Não que não fosse capaz de seguir, evidentemente. Mas porque a jogada afigurava-se perigosa para um «camisola amarela», que tinha ainda muito a percorrer.
Juntaram-se a Agostinho e Rosskost, sempre descendo como loucos e, depois, já no caminho plano, em bom sentido de entreajuda andando para a frente, revezando-se, trabalhando bem. Era uma dupla para fazer algo…
Mas o azar rondou o francês. Um furo, na pior altura, deixou-o batido. Agostinho tratou de ir para a frente. Impôs um andamento duro. Cerrou os dentes. Dava tudo por tudo. A estrada empinava-se, apareciam as subidas, e Agostinho, à vontade, ia ganhando avanço.
Entretanto Merckx, também indomável, saiu sozinho do pelotão e foi ele mesmo atrás de Agostinho. O pelotão, evidentemente, estava todo fraccionado, por esta luta, montanha acima.
A 39 quilómetros de Mulhouse, Agostinho tinha 2m e 15s de avanço sobre o pelotão, que também já tinha absorvido Merckx.
O tempo que o português tinha de avanço podia ser defendido. Tudo dependeria da maneira como as coisas se iam passar. Passaram-se da pior maneira (para o português) porque um autêntico grupo de luxo, onde estavam incluídos os grandes favoritos do Tour, resolveu que não podia deixar Agostinho ganhar a etapa.
Iniciou-se a caçada. Agostinho, embora sabedor da perseguição que lhe moviam, não desarmava nem desanimava. Pedalava sempre, sempre…
– Sofri de uma maneira terrível. Andava cinco quilómetros, não perdia avanço. Respirava. Andava dez e os fulanos levavam-me quase um minuto. Sentia-me perdido. Até final, foi um sofrimento terrível, a ver o tempo a ir-se embora… E aquela meta que nunca mais chegava. Não, nunca sofri tanto …
A cinco quilómetros do final, Agostinho ainda tinha um minuto de avanço sobre os seus principais perseguidores.
O último esforço de Merckx e dos seus «caçadores» foi, na verdade, impressionante. O português tentava mais um esforço. Entrou na avenida da chegada. Lá estava, ao fundo, o pano da meta. Mais um esforço, só mais um esforço. Sentia-se o bafo do pelotão perseguidor. Se a corrida durasse mais um para de quilómetros, difícil seria fugir a um destino traçado. Mais um par de pedaladas. Quando corta a meta, os seus perseguidores já estavam na avenida. Todos os «grandes senhores» do Tour, depois de uma perseguição de luxo, que só teve o condão de distinguir o português, chegaram 18 segundos depois.
Foi assim que um ciclista de Portugal, pela primeira vez, conseguiu ganhar uma etapa no Tour de France…”

Grande Joaquim Agostinho…!!

O maior ciclista português de todos os tempos…!!

SL

Paulo Bento torna-se na mais rota das galdérias.

André Almeida in e Cédric out.

Não se riam com isto que não é piada é veridico.

Um titular com provas de fora, um suplente cheio de dúvidas para não lhe chamar de Manel, entra.

Cavaleiro entra, Mané não.

Nem vale a pena dizer nada sobre isto.

Ruben Amorim em vez de Adrien.

Aqui só posso dizer que é brilhante, as épocas desportivas de uns e outros são analisadas a pente fino por Mendes.

Mas a cereja é …

André Gomes e Quaresma.

Fantastico !