Pelo que se vai lendo, tudo isto que se passa com as empresas do Grupo Espírito Santo Internacional (inclusive a possibilidade de insolvência do grupo), já era conhecido e, diz-se pela porta do cavalo que existem crimes de colarinho branco de fazer corar os verdadeiros criminosos por esse mundo fora.

Tudo isto é agravado pela hipótese de dos grandes senhores do grupo, entre os quais Ricciardi, saberem e tudo fazerem para maquilhar o problema. João Rendeiro, que de exemplo tem pouco, mas que na tentativa de expurgar os seus próprios demónios deixa esta comparação singela que, cá entre nós, tudo diz – “Em Portugal, eu diria ser impossível que uma questão deste tipo não passasse por um processo-crime e que José Maria Ricciardi e os seus colegas não tivessem que responder a uma eventual acusação do Ministério Público por “falsificação de contas”, infidelidade e burla qualificada. Mas, tal como o grande Presidente Pinto da Costa que viu um porco a andar de bicicleta e não teve nada a ver com o “apito dourado”, devemos aguardar e esperar para ver”.