Uruguai: os netos de Francescoli
Chegam ao Mundial como detentores da Copa América e como um problema para qualquer adversário que lhes surja pela frente. E que adversários são dois deles, Inglaterra e Itália, fazendo deste grupo D aquele em que ninguém desejaria ficar. Mas os celestes estão-se borrifando para a dificuldade do grupo, contanto com jogadores como Suárez, Cavani e Forlan, na frente, e a experiência defensiva de Godin, Lugano ou Martin Cáceres. E diz que anda por lá um tal de Maxi Pereira, que jogará sob hipnose para não se esquecer que estes árbitros mostram cartões quando há agressões.

Costa Rica: os Ticos e o teco
A fava do sorteio calhou à Costa Rica e nem a célebre expressão do seu fantástico povo, «pura vida», lhes servirá para aguentar a exigência deste grupo. O avançado Joel Campbell e o fantasista Bryan Ruiz são as estrelas mais cintilantes de uma equipa que apostará tudo no contra-ataque.

Inglaterra: experiência e irreverência
Há algo que pode jogar a favor da Inglaterra: ao contrário do que normalmente acontece, não chegam a este Mundial rotulados de candidatos à vitória. Isso poderá dar o espaço que o técnico Roy Hodgson precisa para orientar esta selecção que mistura experiência – Gerrard, Lampard e Wayne Rooney – e irreverência – Jack Wilshere, Daniel Sturridge, Raheem Sterling ou Danny Welbeck. O primeiro jogo, frente à Itália, será fundamental para se perceber que Inglaterra aterrou no Brasil e qual destas selecções europeias seguirá rumo à fase seguinte.

Itália: mudança de mentalidade?
Desde que chegou à selecção, Cesare Prandelli como que tem tentado afastar aquele rótulo de equipa cínica e perfeita no aproveitamento dos erros adversários. A Itália joga um futebol mais aberto e como que se renova aos poucos, tendo, hoje, como principais estrelas, jovens como o avançado Immobile e o tresloucado Balotelli. Mas o perfume de outros tempos continua presente através de Pirlo e do redes Buffon, que não deverá jogar a primeira e importantíssima partida, frente à Inglaterra.