Faz parte da minha infância, da minha adolescência, da minha paixão pelo futebol. A voz do Rui, do Rui Tovar, que se distinguia onde quer que a ouvisse. A mesma voz que, tenho quase a certeza, me gravou uma frase na memória quando eu tinha nove anos: «McDonald subiu, subiu, subiu e nunca mais desceu!», disseste tu, depois de mais um falhanço daquele avançado inglês que vestia a camisola verde e branca. A mesma voz que jamais se calará.
Até sempre, Rui!
4 Julho, 2014 at 6:31
Que tristeza me invadiu quando ontem, já quase hoje soube desta notícia!
Este foi, sem dúvida, um dos principais ‘instigadores’ do meu enorme gosto pelo futebol.
Ele, juntamente com Miguel Prates, Gabriel Alves e um Miguel (?) Albuquerque e mais outro repórter de campo (não me recordo do nome) criaram as imagens virtuais do jogo que perduravam nas nossas mentes de crianças, até ao ponto de ir dormir e sonhar com as jogadas por eles descritas, ansiando pelo dia em que iria voltar a Alvalade para ver o Sporting Clube de Portugal.
Nessa altura (anos 80) tinhamos o SCP pujante em todas as modalidades, mas tinhamos jornalistas Homens, sim com H. Independentemente de serem do clube A ou B desempenhavam sempre a sua função de forma isenta, vibrando de igual modo quer fosse golo do SCP ou do Torreense. Creio que o propósito destes jornalistas era tão só fazerem jus ao código deontológico da sua profissão e promoverem o futebol, e nisso foram mestres!
Quantas vezes eu e o meu primo jogavamos com os cromos das colecções que existiam antigamente, 11 contra 11, com umas balizas feitas das caixas do “scotch Bravo”, acompanhando cada jogada com relatos frenéticos que exasperavam o meu avô materno, que queria descansar e os ‘putos’ não o deixavam… Quantas vezes os relatos eram feitos apenas mentalmente ou em surdina, sempre tendo em ‘marca de água’ os ditos destes ‘sábios’ do relato…
Que tristeza quando comparo o que estes mestres faziam com os comentadeiros/paineleiros que hoje temos nas tv’s e rádios… Que retrocesso houve no nosso futebol. Deixou de haver espontaneidade e isenção para aquilo que todos sabemos.
Muito obrigado Rui Tovar. Descansa em paz Leão.
As minhas condolências à sua familia.
4 Julho, 2014 at 7:44
Até sempre Rui Tovar
Os meus pêsames à familia enlutada.
Grande Sportinguista e jornalista sempre isento nos seus comentarios!
4 Julho, 2014 at 8:45
RIP Rui Tovar,
Mais um que cai, outros se levantarao…
Condolencias a familia e amigos.
4 Julho, 2014 at 9:16
Fiquei muito triste ao saber desta noticia.. Sinto-me cada vez mais velho quando vejo partir mais uma das referencias da minha infancia e que acompanhava religiosamente no Domingo Desportivo 🙁
Que descanse em paz!
SL
4 Julho, 2014 at 9:22
Rui Tovar funde-se com o meu gosto e as minhas memorias sobre futebol. Analisem todos os jornalistas desportivos que conhecem. Fechem o olhos. Oiçam esta frase dentro da vossa cabeça: “O Sporting venceu esta tarde o…”. Qual a voz que ouvem? Pois. É a maior homenagem que posso fazer. A voz do meu subconsciente quando fala de futebol é a do Rui. Enorme. Irreparável perda. Está junto aos grandes agora. Descansa agora a tua isenção e sê finalmente leão à vontade!
4 Julho, 2014 at 9:23
Descanse em Paz Rui Tovar.
Os meus sentimentos estão com a família e amigos.
SL
4 Julho, 2014 at 9:59
Descansa em paz Rui….
4 Julho, 2014 at 10:03
Lembro-me que ele costumava fazer aquele programa às Quartas – esquece-me o nome – sobre a Taça dos Campeões Europeus, Taça das Taças e Taça Uefa….
4 Julho, 2014 at 10:16
Tinha uma voz poderosa…
4 Julho, 2014 at 10:13
Não posso deixar de vir homenagear o grande relator da minha infância e adolescência.
Numa altura em que se ouvem tantos brejeiros a comentar e a relatar futebol, este homem sempre foi diferente para melhor.
A enciclopédia como lhe chamavam. Timbre sempre certo sem histerismos com informação realmente útil no fundo um verdadeiro jornalista.
Sportinguista não fanático nem nunca deixou transparecer esse facto.
Se tiverem vergolha alguns jornaleiros olham para este homem com reverência.
Um dos últimos JORNALISTAS DESPORTIVOS.
SL
4 Julho, 2014 at 10:18
O Rui Tovar é da linhagem do Artur Agostinho. Nomes maiores do jornalismo português. Que descanse em paz. Condolências à família.
4 Julho, 2014 at 10:49
Um senhor!
Também fez parte da minha infância e adolescencia, era ele que me fazia conseguir ver os jogos do nosso Sporting através da rádio, vai deixar muitas saudades.
Era dos poucos que era integro, verdadeiro, do Sporting!
4 Julho, 2014 at 11:48
nunca esquecerei o dia 14 de Dezembro de 1986, quando cheguei a casa depois ter assistido ao massacre de Alvalade, uma bancada norte a arder, um golo de peixinho do Manuel fernandes e rever na TV o jogo novamente com os comentários do Rui Tovar! “mas o que é que se está a passar em Alvalade?!! RIP
4 Julho, 2014 at 12:55
Um histórico com conhecimentos que hoje não são apanagio dos jornalistas desportivos.
Morreu um de nós, que era Sportinguista mas completamente isento no exercício da profissão. Só descobri que ele era um de nós há cerca de 1 ano…e pensei na altura: “com esta qualidade, só podia”.
SL aí para cima
4 Julho, 2014 at 13:12
Forte abraço.
4 Julho, 2014 at 17:44
O seu carisma, a sua categoria, o seu conhecimento … Que grande aquisição para a Sporting TV se o tempo o permitisse.
Ainda este ano ouvi muitos dos seus relatos na RTP Memoria com um prazer e tranquilidade imensos. Precisamente o oposto do que sinto hoje em dia com estes histéricos comentadores que muito deveriam inspirar-se no seu estilo inconfundível.
Paz à tua alma caro Rui Tovar e sentidos pêsames para os teus.
Ficarás no meu coração como um dos melhores.
Até sempre.
4 Julho, 2014 at 17:54
Apesar de normalmente não preferir pessoas como o Rui Tovar na sua profissão, pois era, como alguns dos seus colegas, demasiado politicamente correcto, tenho enorme simpatia pela pessoa em si e pelo seu enorme conhecimento de datas e factos importantes sobre desporto.
De resto, os mais sentidos pêsames, e a certeza de que também os comentadores e locutores cuja preferência assumida é o Sporting Clube de Portugal apresentam sempre uma classe e categoria humana e profissional muitissimo superior aos outros, bastando para isso enumerar Artur Agostinho, Rui Tovar e Fernando Correia.