Mas que se passa com a censura nos comentários?

Que venha dia 18 e que algum jogador me de os calções

É sempre bom começar a ganhar. Mais do que isso gostei muito de ver (a espaços) a alegria do Shika com a bole. Temoa ali jogador!
Quanto aos calções, so acho que a polemica vai terminar no dia em que Bruno de Carvalho diga algo sobre isso, seja para manter ou para mudar para os pretos. Afinal, não se muda a cor do equipamento sem mais nem menos.
Que nos digam o porque e depois acaba-se com a polemica.

Foda-se.
É raro eu comentar porque o tempo não permite, mas sou consumidor, ávido e viciado, da Tasca. Por isso, vão várias opiniães (algumas off topic):

O ambiente aqui tem-se degradado. Não sei se é pela falta de futebol para discutir, por cenas de andro e menopausas mal resolvidas ou por falta de férias. Mas os insultos têm vindo a ser mais duros e mais assertivos, com alguns requintes de má-fé. Uma coisa é um salutar “vai para o caralho”, outra é um “vai para o caralho”. Parece os dois os mesmos insultas mas nota-se num um pendor menos irónico e mais sincero. Se ouvíssemos o “vai para o caralho” perceberíamos facilmente a diferença. Neste caso, temos que interpretar pelo contexto e pelos adjetivos. eu não gosto dos calções, não gostei do modo como foi dispensado o Abel nem ainda fui convencido por algumas contratações. É normal. E venho à tasca ver quem concorda comigo ou quem discorda. Agora irrita-me a sobranceria do discurso do croquetismo para quem pensa diferente.
Aquilo que eu sempre gostei da Tasca, gerida de um modo magistral por um gajo como o Cherba (o protótipo daquilo que deve ser um gestor) foi o insulto gratuito, mas não genuíno, e a forma como se discutiam todas as opiniões, viessem de onde viessem. Uns eram sócios há 30 anos e tinham lugar de camarote e o caralho eram sujeitos ao mesmo escrutínio que um simples adepto que, por questões financeiras ou de opções de vida (que são legítimas porque cada um sabe de si e a minha mulher de todos), não era mais do que simpatizante. E até nos divertíamos a derreter ou a explorar ad nauseaum o discurso dos trolls ou dos meninos das agências de comunicação. Foi aí que comecei a respeitar tanta gente que por aqui anda, uns que ainda permanecem e outros que já desapareceram (por opção pessoal ou por falta de tempo, como é o meu caso, cabe a cada um dizer).
Eu não admito que me rotulem de algo apenas porque discordo. Quer dizer, o facto de eu dizer que gosto de calções pretos, que não estou crente nalgumas contratações ou que a equipa B (e o seu ex-treinador) merecia outro respeito e não ser apenas tratada como um saco do lixo faz de mim um godinhista? Puta que os pariu mais a polícia dos bons costumes da tasca. Vão todos levar nos entrefolhos do cu com uma moca de Rio Maior com areia e seiva fresca.
Gostei de ver o Shika (permaneço com dúvidas Ricardo, porque de gajos brilhantes na pré-temporada estou farto), adorei ver o João Mário e acho que o Wilson é o nosso terceiro avançado (será uma injustiça imoral e desumana a sua dispensa num ano em que o irmão sobe à equipa A. Foda-se demos tantas aos hipóteses ao Vukcevic – ups, Carrilllo – e não damos mais um ano ao Wilson?
Eu parto para esta pré-época com o espírito da anterior, apesar de algumas palavras infelizes (na gestão da comunicação do Inácio e do BdC) da direção: nós somos os underdogs. Somos os que estamos mais preocupados com o passivo, temos um equipa demasiado nova, um novo treinador, somos os que estamos mais em contenção, temos ‘só’ os melhores adeptos e não os maiores adeptos. Enfim, somos diferentes, porque não alinhamos em manadas. E porque não controlamos quem decide de facto. Por isso, as expetativas são baixas: chegar à Liga dos Campeões (que é isso que nos paga as dívidas feitas por esse bando de malfeitores associado do BES que tomou conta do clube desde os anos 90). O que vier a mais é lucro. Se formos campeões, compro para o meu filho mais novo um equipamento completo, calções meias e tudo, da Macron. À semelhança do que fiz com o mais velho no ano 2000. Mas isso não me faz gostar mais da cor dos calções.

Finalmente, quanto ao Alexandre Guedes, estou descansado. Um gajo que escolhe ir para o Guimarães é alguém por quem o Sporting não lutou. E digam-me um erro de avaliação do Sporting nas suas camadas jovens? Não estou a falar dos Iloris ou Brumas porque esses não chegaram a acordo. Digam-me é um erro de avaliação da nossa formação. Quando encontrarem alguém (Varela não vale, ok? porque quando foi emprestado já com 20 e tal anos nunca tinha dado nada. E continua sem ser nada de especial) eu dou dez à troca do Benfas e 5 do FCPutas. Ter formação também é isto: saber escolher e apostar em quem fica. Isto está no nosso ADN: qualquer sportinguista troca o gozo de ter formado o CR por um título. Porque o futebol não é só títulos. Se fosse isso comprávamos putas e árbitros. E ficava mais barato. Mas aí eu já não era do Sporting.

As cuecas serão verdes ?! Se forem, há razão para impugnar o acto eleitoral de há ano e meio … !!
Aguardo confirmação !!

A identidade não se muda. Já mudaram o símbolo, já mudaram os calções, a seguir vão mudar a camisola. Quando mudarem o leão e meterem lá uma gaivota de asas abertas o que é que vão dizer? Vão continuar a cagar? Não, pois não? Afinal parece que aquilo nos identifica conta e muito.