Ao que parece, estará por horas o anúncio da contratação de Hadi Sacko, jogador do Bordéus.
Com 20 anos, Sacko pode actuar como extremo ou como ponta-de lança e chega a Alvalade a troco de 1,2 milhões de euros, mais coisa menos coisa, sendo a pergunta mais ouvida: mas chega para a equipa B ou para a equipa principal.
Ora, se chegar para a equipa principal, parece-me que algum extremo terá que sair. Com Carrillo, Mané e Nani seguros e com Esgaio entre a B e a A (e entre a defesa e a extrema) sobram Shikabala, Heldon e Capel. Sete extremos é muita coisa.
E se pensarmos na B, também ficamos com ideia de excesso: Podence (uma das figuras deste arranque de época), Dramé, o tal do Gazela, o Chaby e o Iuri Medeiros que também podem fazer esse lugar e o jovem Gelson Martins.
Claro que Sacko poderá chegar para jogar como avançado, nesse caso roubando o lugar a Enoh e ficando à espreita de alguma necessidade da equipa principal, mas, garantidamente, esta é uma contratação que voltará a levantar muitas vozes discordantes (mesmo sabendo que se enquadra na política de comprar jovens com elevado potencial, a baixo preço, perspectivando um forte encaixe no futuro).
27 Agosto, 2014 at 14:48
eu tbm estou um pouco apreensivo com estra contratação mas ainda nao é oficial se vier deveré sair alguém e espero que não seja o capel pk pode nao ser o melhor mas e um guerreio e com a sua alma ajuda a galvanizar a equipa o que e sempre importante.
27 Agosto, 2014 at 14:58
Vejo muita gente a falar isto e aquilo, mas a verdade é que quase ninguém o viu jogar, e quem viu, não sabe bem o que dizer sobre ele.
1,2 milhões de euros por um jogador com futuro é um bom negócio. Mas que futuro tem o Sacko? É que 1,2 milhões de euros por um flop é um preço que penso que o Sporting não devia estar disposto a pagar.
Se é para experiência, penso que já gastamos uma boa parte do nosso limitado orçamento em jogadores por acabar, como o Ryan, o Slavchev ou o Sarr.
Concordo com muitos que defendem que devia vir um jogador já com créditos firmados, mas quem? O dinheiro não abunda e as boas soluções estarão quase todas “tomadas” nesta altura da época.
Sacko virá para o banco ou para a equipa B, esse parece ser o seu destino. Vale a pena gastar essa quantia e continuar a ter um problema na frente, ou seria melhor apostar num avançado como o Ricky que lembrando bem, marcou mais sozinho numa época que o Montero e Slim juntos?
Seja como for não é só na frente que precisamos de um reforço…
Mas com ou sem Sacko, o que eu quero é ver o nosso Sporting enfiar umas quantas batatas no saco da escumalha vermelha! Força Sporting!
27 Agosto, 2014 at 15:08
Confesso que não me agrada a velocidade da porta giratória de entrada e saída de jogadores.
Primeiro, lembro-me do Acosta, que no primeiro ano não fez nada e no segundo nos deu tantas alegrias…
Depois lembro-me da quantidade de miúdos que crescem na Academia na esperança de singrar na primeira equipa, e que devem ficar desmotivados com a vinda de tantos jogadores de fora, que acabam por lhes tirar oportunidades de crescimento, inclusivé na B.
Somos um clube que se gaba de projetar na primeira equipa os miúdos da formação e depois não lhes damos oportunidades?
Até aceito que se comprem alguns jogadores pouco badalados, mas de inegável qualidade, por um valor comedido, que emprestem maturidade ao plantel, mas nunca ao ponto de tapar todas as oportunidades aos rapazes de Alcochete.
Não ponho em causa a sua qualidade, há n fatores que contribuem para que uns resultem, como Maurício, Slimani ou Montero, e outros não vinguem, como Welder, Magrão ou Vitor.
E quem se lembra de como saíram de Alvalade jogadores como Heinze, Caicedo ou Pinilla, pela porta pequena, e como conseguiram singrar noutros lados?
Dizem que vale a pena apostar, porque o Rojo rendeu 20M€ (vamos ver como acaba a história com a Doyen…). Ilori e Bruma, sem irem ao mundial, renderam o mesmo. E custaram menos ao clube…
27 Agosto, 2014 at 15:16
“Depois lembro-me da quantidade de miúdos que crescem na Academia na esperança de singrar na primeira equipa, e que devem ficar desmotivados com a vinda de tantos jogadores de fora, que acabam por lhes tirar oportunidades de crescimento, inclusivé na B.
Somos um clube que se gaba de projetar na primeira equipa os miúdos da formação e depois não lhes damos oportunidades?”
Isto não é bem verdade …. a não ser que queiras ter a B 100% formada por jovens que transitem dos Juniores.
27 Agosto, 2014 at 15:24
Para fazer dinheiro com futuras vendas tem que se investir,por exemplo,5 M em 5 jogadores e esperar que pelo menos 1 se transforme em diamante e seja vendido por 20 M.Claro que isto pouco ajuda desportivamente,mas a herança financeira é muito pesada…
27 Agosto, 2014 at 15:25
Este tremer de opinião face à política de contratações deve-se, para mim, a algum receio em relação ao que o Porco pode fazer este ano.
Os Porcos contrataram em força e estão francamente mais fortes. Têm provavelmente o melhor plantel do campeonato.
Nós não conseguimos, nem vamos conseguir tão cedo, acompanhá-los nas contratações.
A nossa cenoura é a Liga dos Campeões, não os €€€. Vieram jogadores jovens, talentosos e promissores.
39 em 40 jogadores dos júniores perdem-se.
9 em 10 jogadores dos B´s perdem-se.
Acredito que 1 em cada 2 dos jogadores contratados neste defeso, vai-se perder. Custo? 14/15 Milhões. Vieram 11/12? Vingam 5 ou 6? O custo médio dos jogadores que irão vingar será de 2/3 Milhões de Euros.
Os jogadores que vingarem passarão a ter um valor de mercado entre os 10 e os 15 Milhões de Euros. Receita prevista entre os 50 e os 75 Milhões de Euros. Parece-me viável o plano financeiro.
Desportivamente? Não sei. Em Dezembro falamos.
27 Agosto, 2014 at 15:44
Lá está…se formos a contas, é este o plano de recuperar o clube.
Contratar jovens internacionais dos quais temos o passe quase todo por preços muito baixos (tendo em conta os valores normais de mercado) e vende-los no futuro por 10 ou 15 vezes mais.
Poderá não funcionar com todos mas basta vender um para justificar toda a aposta que foi feita este ano.
Sejamos sinceros que embora os nossos putos possam ser tão bons ou até melhores que os que chegam, não são facilmente vendáveis uma vez que só na equipa A a titular podem estar na montra…Infelizmente a CS e a FPF não valoriza os nossos jovens como os do Carnide e assim torna-se dificil abater passivos.
Foi este o caminho/visão que a direcção decidiu seguir, resta apoiar !
A verdade é que acertam mais vezes que as que erram por isso eu confio.
Só tenho pena que os alvos que estavam nos planos desta epoca tenham fugido para os corruptos pois mais uma vez podiam ter acertado.
27 Agosto, 2014 at 16:15
Hoje é tão fácil pegar no Hugo Sousa, Sambinha, Welder ou Magrão e dizer que a política de contratações tem sido um falhanço. É só especialistas em prognósticos no fim do jogo (e este jogo ainda não acabou…).
Eu também podia pegar no Slimani, Montero, Jefferson e Maurício e dizer que a política de contratações é dum sucesso a toda a prova.
Há um meio termo e uma situação económica terrível que enquadra a questão. Para além do risco e imprevisibilidade inerente ao negócio do chuto na bola.
Por exemplo, o custo e os encargos contratuais do Welder, Magrão, Hugo Sousa e Sambinha certamente não chegam para pagar a contratação a “custo zero” da super estrela Labyad que pôs todos os exigentes olheiros e treinadores de FM infalíveis a babarem-se.
O Sporting está “obrigado” a diluir o risco das contratações e isto não se compagina com contratações para entrar de caras no onze e render de imediato sem qualquer dúvida. Um jogador para entrar de caras e render no imediato no Sporting Clube de Portugal não custa menos de 10M€ (fora os encargos…) e certezas não existem no futebol.
Pretender que esta política de contratações (esta ou qualquer outra…) tenha uma eficácia de 100% é desonesto.
Isto para dizer que neste momento, tendo 3 avançados na equipa A (Montero, Slimani e Tanaka) que oferecem soluções diferentes e complementares e estando a equipa B necessitada de avançados compreendo a contratação.
Agora é esperar que o Sacko comece a furar as redes.
Boa sorte Sacko, agora és um dos nossos!
SL
27 Agosto, 2014 at 16:18
Ainda bem que se fala da política de contratações.
1) O sucesso é fodido porque nos fazem esquecer algumas coisas. Sendo a principal: NÃO HÁ DINHEIRO! Não havia no ano passado e continua a não haver este ano. Tudo o que se contratou foi fruto de encaixes realizados (Champions, Jardim, Dier e Rojo). Estes encaixes terão de chegar para contratações, fazer parte do orçamento e entregar parte à banca.
2) Há duas coisas que temos de entender. A primeira é o binómio “custo de transferência” e “custo total de investimento”. Exemplo: Aboubakar custou 3M aos corruptos, imaginemos que tem contrato por 3 anos e ganha 1M/ ano. Custo de trf= 3M. Custo total de investimento= 6M. E nem conto com o prémio de assinatura. Isto tudo para quê? Para acabar de vez com a ideia que, por 3,4,5 contratações que possamos achar inúteis…poderíamos contratar, por exemplo, o Aboubakar. Não podíamos e dificilmente poderemos num futuro próximo. Se juntarmos os salários de Gauld, Slavchev, Rosell e Tanaka não faríamos 1 salário do Aboubakar. E nem conto com prémios. Pelo menos é a minha convicção.
3) Nunca li no programa eleitoral nem em declarações da direcção que iríamos contratar titulares. O que eu li é que iríamos contratar cirurgicamente. E convém destrinçar este conceito. Pode ser muita coisa. Para mim, a cirurgia tem de ser feita em posições carenciadas. E isso foi feito. Por outro lado, esta direcção tem todo o direito de fazer os seus investimentos. Sim, porque existem negócios que poderemos achar atractivos como Gauld e Slavchev, os melhores jogadores jovens dos seus países. O búlgaro acabou de ser convocado para a selecção. Isto não deixa de ser cirurgia mas de outra ordem, financeira. Comprar potencial barato para vender por 5, 10 ou 15 vezes mais. Negócios de risco médio/baixo, este é o nosso presente e futuro. Habituemo-nos.
4) A confirmar-se o Sacko, vai na linha do que disse. Barato, internacional jovem, com potencial. Todas as contratações obedeceram este critério. Ou não gostam do critério, e aí vão ter de aguentar porque foi nisto que votámos, ou não gostam dos jogadores contratados e aí poderemos discutir. O que eu sei é isto: os jogadores contratados chegaram depois de brilharem nos seus campeonatos (a maioria), têm todos potencial, ganham o que podemos pagar e são todos nossos. Estou particularmente babado com Gauld, acho que quando Slavchev entrar na equipa não sai mais, Rabia vai ser titular em menos de 3 meses e Jonathan Silva vai ganhar o lugar ao Jefferson. Destes não tenho dúvidas. Restam Geraldes, Paulo Oliveira, Sarr (que já é titular), Rosell (que já demonstrou a sua qualidade e utilidade), Tanaka e Sacko (se vier).
5) Cada um verá a coisa como quiser. Eu acho que estamos a fazer exactamente o mesmo que fizemos o ano passado, desta vez, com um bocado mais de dinheiro. E um bom 11 titular, já agora. toda a gente dizia que não havia banco. Agora que há banco, dizem que já não há titulares. Nunca estamos satisfeitos. Não considero todas as contratações acertadas mas creio que fizemos uma mão cheia de excelentes negócios, sobretudo pela relação custo-potencial de valorização.
6) Por último, esqueçam lá os clichés e as análises à priori. Ninguém esperava que Montero marcasse 13 golos seguidos tal como ninguém esperava que ele passasse esta seca. Ninguém esperava que o “cepo” Slimani fosse o matador que é. Que tal vermos uns joguinhos primeiro?
7) Por último, e isto é que interessa (pelo menos para mim), é que temos o melhor plantel desde o último ano em que fomos campeões. Poderá não ser suficiente mas que houve o esforço da direcção para justificar a candidatura, lá isso houve. Contratámos a truta (Nani), mantivemos os melhores (até ver) e demos concorrência aos bons jogadores que já temos. Para mim, chega.
27 Agosto, 2014 at 16:39
Estou contigo.
27 Agosto, 2014 at 19:36
like!
28 Agosto, 2014 at 19:54
Nos já temos um Sacko, os outros que não têm, levam no pacote… 🙂