Quem esteve no multiusos de Odivelas, teve oportunidade de assistir a mais um enorme exemplo de dedicação por parte dos adeptos leoninos. Pavilhão à pinha, gente de todas as idades, a mesma paixão. No final, uma grande vitória, festejada a preceito. Também na sexta-feira, a Onda Verde voltou a dar vida a um desses estádios onde, regra geral, se escuta o bater de asas das moscas. Mas se este é um dos vários exemplos da comunhão perfeita entre a equipa e os adeptos, porque raio venho eu com um título que recupera aquilo que o Sá havia escrito, na sexta?
Porque, quando li esse belíssimo texto, fui imediatamente assaltado por um pensamento: então… e nós? A verdade é que é muito fácil exigir compromisso e exigência aos nossos atletas, mas, invariavelmente esquecemo-nos que, também nós, devemos colocar em prática essa máxima. Mais curioso ainda, é constatar que alguns dos mais críticos são dos que menos fazem pelo Sporting. Há, obviamente, casos em que se quer e não se pode, ampliados por uma maldita crise que ameaça arrastar-se mais algum tempo. Mas há, também, incontáveis casos em que não se dá um bocadinho mais… simplesmente porque não.
Não sei vai ao estádio porque está a chover. Porque está frio. Porque é à noite. Porque é a meio da tarde. Porque é ao sábado. Ou porque é ao domingo. Porque o bilhete é caro (entretanto, bebem-se quatro ou cinco minis no café). Porque vai estar uma confusão do caraças e o trânsito e os apertos no metro e o raio que parta.
Não se é sócio porque seis euros por mês não dá e isto está apertado (e pimba, saco do maço de tabaco e ao fim de dois maços tem a quota paga). Não se é sócio porque era o que faltava sustentar chulos e eles que arranjem publicidade e ganhem a champions que logo ficam com dinheiro.
Não se contribui para a Missão Pavilhão porque era o que faltava serem os adeptos a pagar o pavilhão! (algumas horas depois, a mesma pessoa dirá qualquer coisa como “precisamos mesmo de ter um pavilhão! Isto de andar com a casa às costas no andebol, no futsal, no basquet, no hóquei, não dá! Tira-nos força!).
Não se assina o jornal do Sporting porque não se tem pachorra para ler a versão digital. E era o que me faltava gastar quatro euros por mês (e pimba, deixa lá ir meter dez euros no euromilhões). Epá vou comprar o jornal para quê, se posso ler o Correio e o Record à borla, no café?
Pois… e esses cabrões dos jornais desportivos que estão contra nós? Heish! Tu já viste bem o que diz hoje na capa do…? Ora, porra, mas afinal eles estão contra nós e tu andas a comprá-los? Ahm?!? E dás-lhe uma média de 30 entradas por dia no site? Fazes bem, fazes bem. Assinas a SportTV porque o streaming é lento? Também fazes bem.
Poderia continuar, mas não me apetece (também tenho direito, certo?). Deixo-vos apenas uma pergunta: há quanto tempo não esgotamos a lotação do Estádio José Alvalade? Nem na época passada, numa altura em que o primeiro lugar estava a escassos pontos e a direcção colocou os bilhetes a salvo erro, cinco euros (ou sete) para sócios, em qualquer zona do estádio. Dá que pensar, não dá?
Tal como dá que pensar o facto de, se exigimos compromisso aos jogadores, porque raio abandonamos mais cedo o nosso lugar na bancada? Porque raio somos os primeiros a apelidar de flops os jogadores que contratamos, assim que eles erram o primeiro passe? Porque raio insultamos os nossos próprios jogadores nas redes sociais? Porque raio, amanhã, frente ao Maribor, não acendemos ainda mais o vulcão no jogo que pode (e vai!) garantir-nos a continuidade nas competições europeias?
Compromisso e exigência? Pois que está muito certo. Então… e nós?
24 Novembro, 2014 at 12:02
Alguém consegue colocar aqui o link com a crónica do José Eduardo na bola?
24 Novembro, 2014 at 12:08
Muito bom post, Cherba!
Nós sportinguistas falamos à boca cheia que somos diferentes, mas essa diferença se não se reflectir na prática, não passará de um slogan, a meu ver desactualizadíssimo e porquê? Porque nós actualmente não somos diferentes… já fomos! E passo a explicar:
Esta caracterização do Sportinguista como adepto “diferente” advém do período em que estivemos 18 anos sem ser campeões no futebol, mas não foi por esse facto que deixávamos na altura de ser o clube português com mais associados (na Europa só o Barcelona nos suplantava), não deixávamos de ser o clube que arrastava mais assistências nos jogos em casa e nunca deixámos de ter aquela esperança de ano, após ano, achar que íamos ser campeões…
Isso tudo acabou no final dos anos 90 com a entrada das sads. De início a medida SantanaLopista da duplicação do valor da quota, abriu caminho para a saída de quase metade dos sócios (com menos posses), iniciando a transformação do Sporting, de um clube com uma base popular num clube de sócios maioritariamente da elite, o que permitiu uma base de apoio para viabilizar medidas vindas da cúpula, como a destruição do ecletismo, liquidação do património, abrir caminho a um clube só de futebol, transformação da relação clube/sócio em clube empresa/cliente… Tudo isto levou ao estado a que nós tínhamos chegado (antes da entrada de BdC).
Com a eleição de BdC e sua equipa, o Sporting voltou a reerguer-se, a caminhar para voltar a ser o que era, mas se ao nível directivo o trabalho está a ser na sua maioria bem feito, ao nível da relação sócio/adepto com o clube ainda há muito a fazer… e atrevo-me a dizer que neste momento como adeptos não somos diferentes dos outros clubes portugueses, estamos divididos entre brunistas e croquetes, somos ressabiados com o clube, assobiamos a equipa, gostamos de escolher sempre algum jogador para ser alvo das nossas criticas, somos instáveis, vira-casacas (Vitor Pereira, Luis Duque – nos outros clubes não se vê situações destas) e acho que temos no Sporting muito adepto que se acha acima do clube, por isso sente-se legitimado a fazer publicamente todo o tipo de crítica, de qualquer teor e seja a quem for …
#estanahora de nós, sócios e adeptos sportinguistas, fazermos a nossa auto-crítica e não perguntar o que o Clube pode fazer por nós, mas perguntar o que podemos fazer pelo Clube…
24 Novembro, 2014 at 12:17
nogueira melhor exemplo é mesmo o schalke.
foi campeão uma unica vez na alemanha se não me engano em 58 e a seguir ao bayern é o clube que mais socios tem na alemanha.
24 Novembro, 2014 at 12:23
Concordo em parte com o que dizes! Acho que alguns Sportinguistas (pai 40/50 mil) são realmente diferentes! Não diferentes do resto do mundo e há muito exemplos de outros adeptos iguais…mas em comparação com porcos e lampiões…fds! também é verdade que eles são adeptos de merda…mas eu acho realmente que 40/50 mil (dos quais cerca de 15/20 mil conseguem ir ao estádio regularmente) são mesmo diferentes! Na maioria….são iguais aos outros….uma má jogada e somos a pior equipa do mundo, um golo e somos os maiores, sócio só quando formos campeões, houver campanhas ou um presidente de que se goste, treinador só é bom quando ganha, jogadores se ganham são os maiores, se perdem não sentem a camisola…etc etc etc…
24 Novembro, 2014 at 12:58
Acabaram com a figura do sócio correspondente, também. Um desgraçado que mora em Chaves, que na altura dificilmente poderia acompanhar a equipa em Alvalade, ou noutro qualquer local, pagar o mesmo que alguém que pode aceder ao estádio, etc…
A extinção de modalidades foi outra forte machadada. E quer queiramos quer não, a ida para Alcochete (benéfica) minou muito sportinguismo… lembro-me de ir ver treinos, tanto seniores como putos, e ver lá muita, muita gente.
Mas é preciso perceber que há diversos tipos de adeptos, há aqueles que vão a jogos simplesmente para ver o seu clube vencer, e outros que querem ver um espectáculo. O futebol do sec XXI virou-se muito para os segundos, com os estádios confortáveis, os “shoppings” agregados, and so on. E convenhamos, quem em Portugal quer assistir a um bom espectáculo, mais vale assinar a BTV*
* pela Premier, claro.
24 Novembro, 2014 at 14:15
O socio correspondente acho que corresponde à quota de 4€.
Pelo menos essa é a ideia que tenho. Até porque quem tem essa quota so tem direito a 4 bilhetes por época, tal como acontecia com o sócio correspondente.
24 Novembro, 2014 at 14:39
Entretanto voltou, até acho que ainda com o Godinho (ou antes).
Mas o santana acabou com isso.
Sei porque era sócio correspondente, e o senhor cortou-me o pio (depois queria converter em acções, enfim, uma confusão)
24 Novembro, 2014 at 15:14
Oh Nuno, não estás baralhado, nem nada?
O que foi convertido em acções foi uma “quota extraordinária” que pagámos na altura do Santana Flopes.
24 Novembro, 2014 at 20:37
Certo.
Já são coisas do século passado, que queres… a cabeça…
24 Novembro, 2014 at 15:17
Não é bem a mesma coisa, Bruno.
Nesta opção dos 4€ tens que ser sócio de um núcleo.
24 Novembro, 2014 at 15:53
Eu nao sou Maria. Mas nao digas a ninguem 🙂
Eu era socio correspondente e passaram-me para esta dos 4€. Nem sabia isso dos nucleos.
24 Novembro, 2014 at 15:57
Ehehehehehehehehehehe.
Aiai. Vou contar ao Presi! 😛
24 Novembro, 2014 at 16:02
Suborno em cachaca?
24 Novembro, 2014 at 16:03
Feito! 😛
24 Novembro, 2014 at 17:36
Concordo com quase tudo que disseste Nogueira, mas há outro factor que não mencionaste, nós (talvez devido á educação ou cultura do clube) somos muito menos interventivos que os lamps ou os porcos, fazemos menos barulho e não aproveitamos qualquer função que desempenhamos para favorecer/propagandear o nosso clube (normalmente de forma ilegal) ao contrario dos de carnide em que não há um por mais simples que seja a função que desempenha que a não aproveite legal ou ilegalmente para favorecer o “manhoso”.
Isto lembra-me a historia da “maioria silenciosa” a seguir ao 25 abril quem visse os jornais televisões, comicios, reuniões etc ficava com a impressão que a grande maioria dos portugueses era comunista ou da esquerda vermelha, mas na realidade não era assim e houve um politico que conseguiu mobilizar essa “maioria silenciosa” e nessas eleições o País afastou-se da esfera comunista.(isto não é uma opinião positiva/negativa são factos)
No futebol é a mesma coisa quem berra mais e faz mais barulho e mexe em mais coisas (legal/ilegalmente) para ajudar o clube dá aquela impressão da esquerda vermelha a seguir ao 25 de abril e tem o poder correspondente.
Há uns bons pares de anos um dir fut dos de carnide (gaspar ramos) quando estava a reclamar de um arbitro saiu-se com esta perola que o referido arbitro tinha defraudado 6 milhoes de portugueses (podia ter dito 5 ou 7 ou 8 não interessa) acto continuo desataram todos a berrar como leitões 6 milhões praqui 6 milhões prali e até hoje foi o que se viu sem provas nem nada foi assim e pronto (eles chegaram a encomendar uma sondagem sobre o nº de adeptos mas não a publicaram porque deu o mesmo resultado da do SCP 3,5m vs 4,8m) porque todos eles dizem a mesma coisa sempre que podem e ao longo de decadas…
E nós não temos isso, não temos essa militancia, amamos mas de uma forma mais distanciada, cerebral, emocional mas sem compromisso dos nossos principios, claro que sentimos, que sofremos, que nos emocionamos até ás lagrimas, mas se for preciso mentir ou aldrabar aquilo em que acreditamos pelo nosso clube a maioria dos sportinguistas não o faz de forma automatica como os lamps o fazem pelo “manhoso”.
O nosso grande dilema é que a nossa grande força é também a nossa grande fraqueza porque é daí que vem a inacção e a falta de militância que aqui foi mencionada, mas é tambem daí que vêm os nossos dirigentes desportivos que põe o país primeiro, o futebol/desporto primeiro e primam por manter a imparcialidade (por muito que custe) e a verticalidade, quando empossados em funções oficiais se quiserem um bom exemplo pesquisem “silva resende” o ultimo presidente da fpf a ser reconhecido por mérito próprio na uefa como competente, honesto, recto e imparcial.
Quando os outros clubes e os media se queixam que nós não temos influencia na uefa e nos comités e que ninguem nos liga deviam tambem lembrar-se que correram com o Silva Resende para meterem lá o João bêbado dos de carnide e que ele não durou 30 segundos na uefa nas funções do SR foi substituido por um espanhol/basco chamado Angel Vilar (dis-vos alguma coisa?)
E pronto é verdade tudo o que o cherba e o nogueira dizem mas esse é o nosso ADN que como tudo na vida tem 2 faces e temos de saber viver com elas e tirar o melhor partido das duas…
SL e SCP sempre!!!
24 Novembro, 2014 at 20:32
Penso o mesmo que tu, mas não quis ir mais além nas comparações para não ferir as susceptibilidades dos sportinguistas que se agarraram ao slogan do “ser diferente” e vivem à sua sombra sem o consubstancializar.
Sou da opinião que os sportinguistas deviam também no âmbito profissional ter condutas de forma a defender intransigentemente o clube e os seus interesses.
Já tinha defendido “off the record” que o clube devia organizar os sócios de acordo com a sua área profissional e em cada área orientar, não para fazer com os lampiões ou porcos (corromper em benefício próprio), mas para bloquear esta estratégia das nádegas, garantindo que o clube não saía prejudicado…
Por exemplo, na área jurídica, jornalística, financeira, arbitragem, etc… teríamos muita vantagem em ter um “lobby” pro-sporting…
24 Novembro, 2014 at 12:10
Acredito que podemos ficar com a Final Four, se formos apenas nós e o dinamo a propor. Por causa das polémicas com o mundial 2018, a UEFA pode não querer ir para aqueles lados.
24 Novembro, 2014 at 12:15
Sou sócio … fiz os meus dois pequeninos sócios. Tenho gamebox.
Não falho Alvalade a não ser por trabalho … e fora vou sempre que posso.
Felizmente, as finanças permitem-me alimentar esta paixão.
Quem me conhece pessoalmente, sabe que não sou faccioso … mas diz que sou doente.
Eu respondo sempre:
“Com muito gosto”.
Amanhã lá estaremos.
24 Novembro, 2014 at 12:20
Miguel, amanhã no Solar do Norte? Hehehehehe
24 Novembro, 2014 at 12:22
🙂
É mesmo em Alvalade!
24 Novembro, 2014 at 12:23
Contra o Espinho não pude ir porque houve um funeral e pronto… :S só não vou ver amanhã o jogo a Alvalade porque o meu pai vai para França amanhã, senão já iam 5 pessoas certinhas por aí abaixo só: (…) PARA TE APOIAAAAR ALLEZ ALLEZ ALLEZ OOOOOH ALLEZ ALLEZ ALLEZ OOOOH ALLEZ ALLEZ ALLEZ OH ALLEZ ALLEZ ALLEZ OH SPORTING ALLEZ!!!!! ONDE TU FORES (um dia) EU VOU LÁ ESTAR (em todos, até na China!!!) ONDE TU FORES JOGAR EU VOU LÁ ESTAR PARA TE APOIAAAAAAAR ALLEZ ALLEZ ALLEZ OH ALLEZ ALLEZ ALLEZ OOOOOH ALLEZ ALLEZ ALLEZ OH ALLEZ ALLEZ ALLEZ OH SPORTING ALLEZ!!!!!
24 Novembro, 2014 at 12:24
Repito,
É bonito. É o Sporting.
24 Novembro, 2014 at 12:57
Cherba, sou sócio há 6 meses e sou um dos que não era sócio porque não. Talvez fosse assim porque ainda ninguém me tinha elucidado devidamente da necessidade de ajudar o clube.
Foste tu, o pessoal da Tasca e o nosso presidente que acenderam em mim a vontade de ajudar o meu clube. Explicaram-me que o meu clube precisava de mim!
Não me sentia menos sportinguista que qualquer outro antes de pertencer à família e não me sinto mais que os que não pertencem agora. Mas sinto-me diferente do que era antes…para melhor! Sinto-me com maior legitimidade para exigir e maior obrigação de apoiar.
Muitos de vocês sabem que moro no Porto, mas isso não me impede de ir de 15 em 15 dias a Alvalade apoiar o nosso grande amor.
Relativamente ao dinheiro que se pode poupar…
Comecei por cortar a SportTV e cancelar uma subscrição online de um dos desportivos.
Depois, contribui para a Missão Pavilhão e usei o vale para me fazer sócio.
Comprei a minha Gamebox.
E não me esqueci de assinar o Jornal Sporting.
Ajudei a fazer 3 novos sócios e não tenciono parar…se as campanhas do Sporting (que são fantásticas) não forem suficientes, farei a minha própria campanha.
Fiz tudo isto numa altura em que fiquei desempregado e nasceu o meu filho.
Vocês também conseguem!
#estánahora
24 Novembro, 2014 at 13:03
Já medito há algum tempo sobre este tema… o que me parece um tema semelhante ao dilema de causalidade “o que veio antes… o ovo ou a galinha?”. Visto que sou um seguidor da teoria da evolução, para mim as galinhas surgiram primeiro, dado que são primas dos t-rex! Este dilema também surge no família leonina… “Então mas quem é que deve motivar quem? Devem ser os adeptos a encher estádios e puxar pela equipa? Ou deve ser a equipa a ter bons resultados (e exibições) para puxar os adeptos ao estádio”.
Infelizmente é o segundo caso que acontece… estamos sempre à espera das vitórias, goleadas e boas exibições para encher o estádio. Dificilmente saímos de casa para dizer “hoje somos nós (adeptos) que os vamos levar à vitória”. Não dizemos e não temos essa atitude. Já por várias vezes ouvi mais entusiasmo no estádio a entoar a música “quando os rapazes de verde e branco” do que para gritar “nós acreditamos em vocês” após um golo sofrido. Penso que este paradigma tem que mudar… devemos estar lá a puxar por eles seja em Alvalade, no nosso futuro pavilhão, ou em qualquer outro lado. Devemos ser nós a elevar o espirito de quem veste o manto, e acreditem, ou não, eles precisam muito mais de ouvir um estádio (ou pavilhão) a puxar por eles nos dias em que as coisas correm mal do que nos dias em que jogam em plena sintonia. Mas sim só nesses é que dias é que acompanhamos a sinfonia que se exibe em campo. Muitas vezes dou por mim a pergunta no caminho para Alvalade (à minha irmã que me acompanha nos jogos… ainda não me deu para falar sozinho) “achas que vamos ter casa cheia?” ou a comentar “epá as bilheteiras estão cheias isto hoje é que vai encher”… Gosto de sentir um estádio cheio, gosto de me sentir como parte do jogo e da exibição da equipa, quer seja uma vitória ou uma derrota… E por mais abatido que possa sair de Alvalade, na jornada seguinte estou lá de novo e tudo começa do zero…
E é isso que eu espero ver! Um estádio cheio a puxar pela equipa, a gritar, e a aplaudir, seja de pé ou sentado … pois só assim somos úteis naquele estádio… temos que ser mais que um bilhete comprado ou uma cadeira ocupada, temos que ser o 12º jogador em toda a sua essência e plenitude.
E para fechar o meu comentário… uma frase do Kennedy para reflectir: “A vitória tem milhares de pais, mas a derrota é órfã”!
SL
24 Novembro, 2014 at 13:31
REPOST
[…] “Mas então agora não é suposto sermos exigentes? E não será exactamente isso que significam os nossos assobios: uma expressão da exigência máxima dirigida aos nossos jogadores?” Este é sem dúvida um ponto de vista sobre o que é “exigência”… da perspectiva de quem assentou a peidola nas almofadinhas fofas da bancada central e está à espera que lhes sirvam uma boa dose de bola, com um resultado previsível, e que no fim os deixe de sorriso nos lábios e a pensar nas larachas que vão mandar aos amigos lampiões. Esquecem-se que esta cultura de exigência, tal como enunciada pela nova Direcção, tem um pressuposto muito simples mas fundamental: antes do mais, temos que ser exigentes connosco próprios. Só então estaremos em condições de exigir a outros.
[…] Portanto, sejam exigentes, comecem convosco. Por favor façam-se sócios, comprem as gameboxes e as camisolas. Vão ao estádio. Apoiem, saltem, cantem, gritem. Quando for tempo das coisas correrem mal — sendo que, tal como nos diz Eclesiastes “para tudo há um tempo debaixo dos céus”, haverá com certeza um tempo para as coisas correrem mal — nessa altura, se puderem, apoiem mais, saltem mais, cantem mais, gritem ainda mais! Senão, fiquem calados. Joguem no telemóvel, bebam uma ‘jola, comam um magnum, vão bater um papo com o Jubas… Mas por amor de Fito calem-se com a merda dos assobios!!
http://ocacifodopaulinho.wordpress.com/2013/10/01/hoje-escreves-tu-os-cabroes-do-apito-os-filhos-da-puta-dos-assobios-e-a-cultura-de-exigencia/
24 Novembro, 2014 at 14:46
E isso serve para quê exatamente ?
Para mostrar que a cultura de exigência começou quando o Bruno de Carvalho tomou posse ? Penso que já todos sabiamos isso !
Não percebo este teu comentário….
24 Novembro, 2014 at 15:34
A exigência começou em 1906, quando nos propusemos tornar este Clube tão grandes como os maiores.
“Portanto, sejam exigentes, comecem convosco.”
Se queremos ser grandes, como os maiores, temos que estar todos a essa altura. E para isso não basta só exigir o máximo aos que nos representam, oficialmente. Temos que exigir o máximo de nós próprios, porque nós, Sportinguistas, também representamos o Sporting. Se somos adeptos, deveríamos exigir de nós próprios conseguirmos ser Sócios. Se somos Sócios, deveríamos exigir de nós próprios comprarmos a Gamebox, irmos ao Estádio, apoiarmos a equipa. E se, à primeira adversidade, nos enchermos de uma enorme vontade de assobiar, deveríamos exigir de nós próprios continuar a apoiar. Ou quando muito calarmo-nos.
Para que é que isto serve? Tal como o post do Cherba, espero quer sirva para meter alguma vergonha na cara de quem vive bem exigindo aos outros o que não exige para si próprio.
24 Novembro, 2014 at 16:02
Mal entendido…já esclarecido 😉
Pensei que o segundo post era tmb do Cherba e que o estarias a criticar por isso (repost)
Que fique claro que subscrevo por inteiro quer o teu post como o do cherba !
24 Novembro, 2014 at 15:10
É o seguinte, na minha modesta opinião, além da possibilidade de um sportinguista se fazer sócio, comprar uma game box, comprar produtos na loja verde, contribuir para a missão pavilhão, assistir aos jogos em Alvalade, apoiar as equipas incondicionalmente, há sempre algo mais que podemos fazer para ajudar o nosso amor:
1) Interagir com as nossas plataformas comunicacionais (twitter, facebook, etc).
2) estar sintonizado na SportingTV, ao invés de assistir a um jogo na SporcoTV, ou a assistir a um daqueles programas da bola.
3) deixar de comprar pasquins anti-sporting.
4) por exemplo: se és sportinguista e trabalhas no Calor da Noite, como barman ou copeiro, ou mesmo como mulher da noite podes sempre colocar um laxante na bebida de um dirigente/árbitro corrupto, ou mesmo denunciar a presença dessa ralé junto do clube.
5) És empregado de mesa num fancy restaurant de Lisboa/Porto e sabes que vais servir algum dirigente/árbitro do boifica ou do putedo? Então podes mandar uma escarreta para os molhos ou mijar pra dentro do creme de legumes.
24 Novembro, 2014 at 15:14
Ah ah ah! Só tu, DeFran 😉
Abraço
24 Novembro, 2014 at 15:14
É esse o encanto de ser empregado de mesa num restaurante fancy…hehehe!
24 Novembro, 2014 at 15:14
6) Trabalhas num motel e sabes que o Duque está enfiado num quarto qualquer com uma puta? Liga para um jornal. Liga para alguém do clube.
7) Trabalhas no aeroporto como controlador? Na GroundForce? Então enfia umas gramas de coca na bagagem de um dirigente boifiquista/corrupto e faz a respectiva denúncia.
Etc, etc…
A isto chama-se cidadania do sportinguista.
24 Novembro, 2014 at 15:17
Sou da opinião que o clube deveria ter ao seu serviço alguns paparazzi para alguma eventualidade que pudesse surgir.
Vamos supor que um barman enfiou laxante na bebida do D. Bufas, numa qualquer boite do norte. Quando o produto estiver a fazer efeito no sistema, i.e. quando o gajo se borrar todo em público é ter um fotógrafo a captar esse momento.
24 Novembro, 2014 at 15:20
PPC és tu?!?!
24 Novembro, 2014 at 15:21
Não 🙂 mas sou apoiante d euma task force leonina 🙂
24 Novembro, 2014 at 15:22
Heheh! Ele também….não lhe correu foi bem! heheh!
24 Novembro, 2014 at 15:27
És electricista, picheleiro, ou trabalhas na Zon ou Meo e és chamado à residência do D. Bufas/Orelhoni? Enfia uma escuta na sala de estar!
24 Novembro, 2014 at 15:19
Ideia para uma campanha de angariação se sócios, tendo como público alvo os homens:
Faz-te sócio e habilita-te a passar uma noite inesquecível com a Érica Fontes.
24 Novembro, 2014 at 15:36
Ainda bem que já sou sócio…tenho o lema:
“Nunca prometas mais do que o que consegues cumprir…”
:PPPP!!!!
24 Novembro, 2014 at 15:20
Ideia para uma campanha de angariação de sócios, visando o público feminino:
Faz-te sócia do clube e habilita-te a jantar com um jogador do clube à tua escolha.
24 Novembro, 2014 at 15:35
ele passa uma noite ..ela janta? oh ..oh
24 Novembro, 2014 at 16:11
aposto que algumas sócias voltam a inscrever-se
24 Novembro, 2014 at 15:20
Que são os jogadores da nossa equipe de futebol mais que os da equipe de Futsal , de hoquei ou da de Andebol? A única coisa que quero é que tenham a mesma garra que têm as equipas das modalidades.
Jogos como aqueles que fizémos contra o Guimarães e contra o Paços de Ferreira não podem voltar a acontecer.
Não exijo que a equipe vença todos os jogos que disputa mas exijo que os jogadores de Futebol se batam como os das outras equipes do Sporting, nas MODALIDADES.
Nunca vaiei o meu Sporting mas, se aquilo que já aconteceu vezes de mais este ano, voltar a acontecer, vou vaiar mesmo e vou ser o primeiro a fazê-lo.
Como é que é possível que jogadores que ganham num ano mais que aquilo que ganhei numa vida de trabalho “entrem mal no jogo”; “estejam fatigadinhos”, “tenham muitos jogos nas pernas”, ” o campo era um batatal”, etc. ?
NÃO HÁ MAIS DESCULPAS NEM MAIS PANELEIRICES. HONREM A CAMISOLA DE UMA VEZ POR TODAS E GANHEM O CAMPEONATO NACIONAL OU REBENTEM A TENTAR GANHÁ-LO. Já agora, amanhã, espetem 4 ou 5 ao Maribor ou não são homens nem são nada.
Já agora, Presidente, se os meninos mimados não comerem amanhã a relva, ponha-os na B.
24 Novembro, 2014 at 17:49
ehem só para nós que ninguem nos ouve o pessoal do andebol que eu admiro muito já tiveram 2 paragens cerebrais este ano e as duas em casa e já agora os do futsal também, as duas contra os de carnide “o problema não é cair é a maneira como te levantas” (se esta frase não for de ninguém célebre passa a ser minha)
24 Novembro, 2014 at 17:55
Essa frase é uma adaptacao de uma frase do Rocky:
“It’s now about how many times you get hit. It’s about how hard you get hit and keep getting up”
Adriannnnnnnne!
24 Novembro, 2014 at 18:04
E o Micky man?
24 Novembro, 2014 at 19:10
Peço desculpa mas não sou fã acho que vi praí 1/2 filme do rocky 4 ou 5 portanto ou me arranjas uma ref melhor ou vou continuar a achar que é minha e que eu sou um génio lol lol
24 Novembro, 2014 at 19:39
Foi mesmo na primeira metade do 5. Plágio!! 😉
24 Novembro, 2014 at 19:40
http://youtu.be/44EROHumt4Q
24 Novembro, 2014 at 23:50
ok agora já vi barbosa mas eu escrevi aquilo antes de ver e se tivesse de a dizer na tv ou assim, de certeza que a dizia melhor que o stallone que esta quase a pregar um estalo no puto em vez de o motivar para o bom caminho lol lol
ps obrigado pelo esclarecimento barbosa
24 Novembro, 2014 at 15:43
O Sporting Clube de Portugal é o meu Clube há sessenta anos. Já vi o Sporting ganhar títulos de tudo o que há para titular, do xadrês ao Futebol de onze.
Alegrei-me efusivamente com os golos de Figueiredo e Morais, delirei com Hilário e Carvalho. Yazalde fez-me vibrar, Manuel Fernandes levou-me às lágrimas no 7 a 1 metendo lá 4 batatas redondinhas que me souberam a LAGOSTA ( Jordão era a incerteza certa),Joaquim Agostinho empolgou-me, Carlos Lopes orgulhou-me. Os livres de André Cruz foram verdadeiros penalties com barreira. Valks foi um pilar de segurança, Balakov, Figo, Cristiano, Nani, Montero o ano passado. Tudo isso é passado e tudo isso e muito mais é a nossa História.
Ontém a nossa equipe de Futasal impressionou-me pelo COMPROMISSO consigo-mesma, com o Sporting e connosco. É esse compromisso que exijo a todos os Sportinguistas e às nossas equipes de Futebol profissional e de formação. Uma cultura vencedora constroi-se vencendo e consequentemente, fico profundamente irritado e desiludido quando oiço na Sporting TV alguns dos responsáveis das camadas jovens dizer que “ganhar não é o mais importante nestes escalões”. Enganam-se, vencer é formativo. Se tiverem a desculpa de que é mais importante tudo o resto, vão perder hoje enquanto juvenis e júniores e vão perder amanhã, na nossa equipe principal.
24 Novembro, 2014 at 16:01
O gosto que dá ler comentários de leões que já viveram tanto Sporting.
Obrigada,Mário.
24 Novembro, 2014 at 16:39
Sim eu também acho que vencer “é formativo” se “lhes meterem na cabeça” que não se pode ganhar “a qualquer preço”…
Esse lema de “a qualquer preço” …é mais no Seixal ou no Olival…!!
Abraço para o Leão Mário de outro Leão que “já por cá anda” há 70 e que por caso “aprendeu a gostar” do Sporting, com um outro Mário…o meu saudoso pai…!!
SL
24 Novembro, 2014 at 15:45
Eu por exemplo para poder pagar as minhas quotas e assistir a um par de jogos em Alvalade reduzi no consumo de viagra.
24 Novembro, 2014 at 15:46
Que se foda, são menos umas piladas!
24 Novembro, 2014 at 17:07
Podes sempre optar pelo viagra generico. Na minha rua até os indianos ja vendem o comprimido azul e preços populares. Não reduzas nada…
24 Novembro, 2014 at 15:55
E eu que tenho um lindo link do fim de jogo de ontem e nao posso pô-lo aqui com medo de lever do Cherba “nao gosto de of-topiques!!”;-)
24 Novembro, 2014 at 16:02
O Cherba não gosta de “of-topiques” qdo se trata do primeiro comentário ao post.
E como também já se percebeu, o Cherba aqui não manda nada! 😛
24 Novembro, 2014 at 16:06
Entao vê isto Maria!!
http://www.youtube.com/watch?v=z6yzp2LJtO0
24 Novembro, 2014 at 16:15
Espectáculo!
Estou tão infeliz de não ter ido. Por outro lado não sei se o meu pobre coração tinha resistido…. 😉
E qdo vejo o João Matos no canto, só me lembro de ontem no final do jogo, qdo o repórter lhe perguntou o que estava a pensar naquele momento ele ter respondido algo do género :
“Só pensava : só espero que a bola me acerte! ”
😀
24 Novembro, 2014 at 17:53
Mais Maria ele disse mais do que isso disse “só espero que a bola me acerte, na CARA em qualquer LADO (pois inclusive aí onde estão a pensar) ele estava disposto a sacrificar-se pela equipa e isso é lindo é grande…
24 Novembro, 2014 at 16:41
Ó homem…de um oof topic destes…
Até o Cherba dirá certamente…: só agora…??
Fantástico…!!
Agora…no Pavilhão Arena…para a vitória final…!!
SL
24 Novembro, 2014 at 20:09
Nem mais, mas sempre ouvi dizer antes poucos e bons que muitos e maus. Os verdadeiros hão de lá estar como sempre. Sporting Sempre